PROFUNDO 34 IND 16 ANOS FINAL CAP

Fuscão joga uma partida de futebol com as outras detentas ali quando do nada recebe um fecho, ela cai e outra detenta junto, num gesto rápido, Fuscão recebe 4 facadas ali em seu corpo.

Gritos e logo algumas agentes rodeiam a quadra, Fuscão é levada para o ambulatório recebe os primeiros socorros e é levada para o hospital da cidade, neste é levada ao centro cirúrgico onde passa por uma cirurgia, a rádio da cidade noticia o ocorrido no presídio e um pedido de doadores de sangue, Jarbas fica sabendo por Arlete do fato, ela nem imagina que ele e Fuscão tiveram um algo mais.

Jarbas vai até o hemocentro e doa, Glads, outras 9 pessoas também doam seu sangue, Fuscão fica no hospital por mais 4 dias, após a cirurgia, depois segue de volta ao presídio.

Leticia termina o café que colocara quando toca seu celular.

- Oi, sim, do jeito certo, sei, fez muito bem, fique tranquilo, sim, já foi o depósito, do jeito que me pediu, sim, tudo resolvido, obrigada.

Leticia desliga o celular, pega a xícara de café e leite, leva a boca e sorve um pouco, surgindo ali ao canto dos lábios um sorriso.

- Amor.

- Oi querido.

- Bom dia.

- Bom dia.

- Bem, vou indo, como sempre estou com pressa, te amo paixão.

- Tchau gostoso.

- Olha que eu fico aqui e ai você sabe hein...........

- Vou amar, com toda a certeza do mundo, meu gato cheio de safadeza.

- Sua safadinha.

- Tchau.

- Tchau. Beijos deles.

Assim que ele sai, momentos após Dani entra ali.

- Bom dia.

- Bom dia sogrinha mais linda do mundo todo.

- Vejo que esta muito feliz.

- Também, não tem como não estar, seu filho é um doce além de outros adjetivos bem mais quentes, entende?

- Nossa, olha, acho que não poderia ter tido uma nora mais graciosa que você.

- Eu o amo muito, muito mesmo.

- Sabe, gosto de vocês, sinto que são casal feitos no mel da pura felicidade.

- Obrigada.

- Acho que vou te acompanhar num café.

- Amo sua companhia, sogrinha dos deuses.

- Eu também, a sua. Risos.

Leticia olha para a sogra abrindo um largo sorriso.

Dani por sua vez ainda tem algumas desconfianças da mulher ali em sua casa, mais como seu filho a escolheu, ela ficara sem jeito e junto de Edú aceitar e fizera o convite que eles fossem morar ali com os sogros, afinal Leticia ficou impossibilitada de fazer muitas coisas devido o usao da cadeira de rodas.

Jarbas ali com Arlete na cozinha trocam olhares, ela ri para ele, as crianças foram para a escola e o lugar só não esta perfeito para eles devido ainda terem muitos trabalhadores na reforma e aumento da casa.

- Trouxe algo para ti.

- Sério, o quê?

Ele se curva diante dela e entrega uma caixinha, ela abre e desta tira um anel de noivado.

- Que lindo.

- É seu, nosso, você aceita, ser a minha mulher , minha vida daqui pra frente será eu e você, aceita?

- Eu, sim, lógico que sim.

O casal se abraça ali e Jarbas derrama lágrimas no colo de Arlete, Luciana chega neste momento.

- Olá, perdi algo?

- Irmã, veja o que acabei de ganhar do Jarbas.

- O quê?

- Uma nova chance para ser feliz, irmã, estou tão radiante, você gostou?

- Sei, acredito nisso, então finalmente ele veio do nada e assim te fez acreditar que desta vez ele vai ficar contigo, pra sempre, é isso mesmo?

- Sabia que você não ia acreditar, mais sabe, eu amo ele, amo este homem com todas as minhas forças e amo você também irmã, por que não pode por uma vez, uma única vez ficar feliz comigo, irmã?

Luciana se emociona com os ditos de Arlete e olha firme para Jarbas.

- Espero que a trate bem e a respeite, por favor.

- Eu a amo, pode acreditar, Luciana, sou louco por essa sua irmã mais que linda.

- E essas crianças, o que farão com elas?

- Serão nossas agora, meus filhos, nossos filhos, Arlete os ama e eu os amo também.

- Meu Deus, acho que dessa vez se juntam de uma vez por todas, sendo assim, quem sou eu para ir contra esse destino de vocês, sejam felizes e pronto.

- Como Luciana, irmã, o que disse?

- Ja ouviram e muito bem, sejam felizes e assim me deixem em paz.

Arlete vai até a irmã abraçando-a, Jarbas se junta a elas e Luciana recebe aquilo com os olhos marejados quando se lembra de algo.

- Ah, sim, também tenho surpresas se ainda estiver lá fora me esperando, fiquem aqui.

Luciana sai e logo retorna com um jovem de seus 23 anos, branco, cabelos loiros, alto, olhos verdes.

- Este é o Fredy.

- Prazer Fredy, sou Arlete irmã de Luciana, sua cunhada por assim dizer. Risos.

- Irmã. Diz Luciana surpresa com a apresentação de Arlete ali, mais risos.

Jarbas se une a eles e ficam a papear, Arlete os chamam a mesa e serve café a todos ali.

Glads termina as contabilidades e olha ao relógio, sai ás pressas desejando um bom almoço a todos ali, logo pára frente ao hospital.

- Amor.

- Oi paixão.

- Me desculpe me atrasei de novo.

- Seu bobo, acabei de vir para cá.

- E ai, tudo bem no trabalho?

- Hoje foi mais ou menos, sabe, chegou um caso de suspeita daquele vírus lá, da China.

- O tal do Corona?

- Sim, mais ainda não sabemos se é este ou não, fato é que o paciente veio de lá e esta apresentando os sintomas idênticos aos ditos lá.

- E agora amor?

- Por enquanto a gente isolou ele, estamos á espera dos resultados dos exames e seguindo já todo protocolo existente, mais você sabe, não temos o material suficiente para entendermos isso, na realidade ninguém o tem, tudo é novo, estamos ás escuras com isso.

- Amor.

- Vamos, quero comer carne de porco.

- Amor.

- O que foi hein?

- Será que teremos mais gatinhos por ai, nossos gatinhos?

- Claro que não, somos adultos e fizemos tudo certo, não estamos no aguardo de bebês tá. Risos.

- Amor, Deus sabe de tudo e se ele achar que sim, estamos mais que prontos para recebermos nossos filhos, e ai amor?

- E ai, dona Arlete te empurra morro abaixo, isso sim, imagina no meio de tantas crianças naquela casa, mais os nossos?

- Do jeito que a conhecemos ela vai surtar, mais é de alegria, amor. Beijos deles.

Num barracão afastado da capital, á beira da rodovia RAPOSO TAVARES, Leticia desce do veiculo com ajuda de sua fiel escudeira e o motorista.

- Senhora. Eles entram naquele armazém com mais dois seguranças, Leticia já esta na cadeira de rodas motorizada, no interior dali, 20 homens, ela olha para eles com autoridade, todos a saúdam ali.

- Senhora.

- Olá senhores, fizeram o que eu lhes pedi?

- Sim, senhora.

Tendo ali sua nova escudeira a seu lado, a amiga de cela que fizera a operação para se transformar em masculino.

Ali presas as correntes, tendo a boca e olhos cobertos.

- Olá queridas.

Presas ali, Vânia e a quarta mulher que era agenciada de Fuscão, a mesma que fora paga por Leticia para se passar por ela e assim encobrir seus crimes, parte deles.

A sua fiel segurança retira os panos delas.

- Cachorra.

- O que foi, ouvi algo, acho que não, vermes não falam, não é mesmo?

- O que quer da gente, nos deixe em paz.

- bem, eu até gostaria, mais sabe, não posso, preciso ter a total certeza de que vocês ficarão em silêncio.

- Quantas oportunidades eu tive de entrega-la, pense nisso, sua vagabunda?

- Acho que até tem razão, mais é que, eu prefiro……………………….

Leticia faz sinal para a segurança que dá um mata leão em Vânia, todos ali ouvem o destronco do pescoço da mulher.

A outra pessoa ali grita em socorro recebe um soco que a tira do ar, Leticia se aproxima dela, minutos depois a mulher vai retornando.

- Por favor, por favor, eu juro, ficarei em silêncio.

- Sei disso, sabe, das duas, você eu tenho quase que certo que não faria isso, por que eu sei, mais ou menos o que teve de passar para chegar até onde esta, com certeza e muita certeza digo, você comeu o pão que aquele amassou e bem sovado né?

- Obrigado por ter esse olhar para mim, sim, eu passei por muita coisa, mais agora………….

- Agora chegou sua hora, querida, eu sinto muito mais………….

- NÃOOOOOOOOOOOOOOO. A mulher grita ali em extremo desespero, Leticia sai de sua cadeira indo em direção a ela.

- Meu Deus, um milagre, talvez, não, não foi, até pode ser, mais ainda acho que toda aquela infernal fisioterapia, outros exercícios e muito dinheiro, sabe, sempre soube que o pior poderia me ocorrer, guardei alguns fundos por ai, quase forma todos, mais cá estou, curada, se alegre minha querida.

A mulher chora ali sabendo o que lhe aguarda, Leticia desfila ali na presença dos seus capangas e daquela pobre alma, a mulher não pára seu choro.

- O que achou, linda?

- Por favor, por este milagre que recebeste, me deixe ir, eu te juro jamais me verá novamente, só me deixe ir, por favor.

- Não era bem isso o que eu queria ouvir de você, peste.

- Por favor.

Leticia se vira para a mulher lhe enterrando uma adága ao fim do pescoço e inicio do colo.

A mulher agoniza ali, jatos de sangue e o riso demoníaco de Leticia que inicia uma dança ali, até fazer o sinal para os seus capangas que atiram na mulher, depois se inicia uma descarga de tiros, todos ou melhor, somente Leticia e sua escudeira ficam em pé ali.

- Obrigada Lilith.

- Sou eu que sempre serei grata por tudo o que fez por mim, sempre a serei.

- Sei disso querida, dê um jeito nisso.

- Sim mestra, já considere isso feito.

- Bom, muito bom.

Leticia segue andando para o carro e deste tira sua bolsa e alguns objetos, logo mais a frente pára um Jipe e ela entra neste, de longe ouve o barulho de uma explosão seguida de outras no armazém.

- Sempre soube que seria assim, o fim.

FIM……….

280121…….

ricofog e IONE AZ
Enviado por ricofog em 29/01/2021
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