MAR DE AMOR III - PARTE 6

MAR DE AMOR III

PARTE VI

Marcos ficou assistindo a tudo com os olhos fixos em Dione e percebeu que, apesar de jovem, ela fazia tudo com muito profissionalismo.

Quando a sessão de fotos terminou, Michel dispensou as duas garotas e elas se despediram com dois beijos uma da outra e Fabiana saiu do estúdio com Osmar.

Dione aproximou-se de Marcos e o cumprimentou com um beijo no rosto.

- Oi, Marcos.

- Oi... Pronta, vamos? Você vai assim?

- Claro que não... O que você achou das fotos?

- Legal... Você é bem expressiva e natural ao mesmo tempo.

- Obrigada... Você espera, eu... vou me trocar? Cinco minutos.

- Claro.

Ela se afastou e entrou no vestiário. Voltou dez minutos depois, vestida numa saia jeans, uma blusinha de linha azul e uma jaqueta curta de napa branca. Ela havia prendido os cabelos no alto da cabeça com um laço delicado e carregava uma bolsinha onde caberiam no máximo uma carteira pequena e o batom.

- Pronta! – ela disse, sorrindo, não deixando aparecer quão nervosa estava.

Marcos olhou-a de cima abaixo e Dione sentiu seu olhar diferente. Perguntou, provocando o rapaz:

- Estou muito infantil?

- Não, claro que não. Você está... linda... Está você.

- Que bom! Aonde a gente vai? Até aquele restaurante de costume?

- Pode ser outro lugar? Naquele restaurante a gente sempre encontra muita gente conhecida e... eu não quero ser interrompido por ninguém.

- É meio difícil ninguém reconhecer você quando está sozinho... ainda mais nós dois juntos, você não acha?

- Eu vou te levar... pro outro lado da cidade...

- Nossa!

- Só por segurança... ele disse, sorrindo. – Você tem horário pra chegar em casa?

- Não... Mas... eu posso confiar? – ela quis saber.

- Se você não confia em mim, não é obrigada a ir.

- Você está de moto? – ela indagou, olhando para si mesma, pois estava de saia novamente.

Ele também se lembrou da última vez e sorriu:

- Não, estou de carro. Sem constrangimentos hoje.

- Melhor...

Os dois saíram do prédio da agência, entraram no carro dele e Marcos a levou a um restaurante na zona oeste da cidade. Oposto de onde eles estavam.

O restaurante era bem localizado, no Alto da Lapa. Quando os dois entraram, havia poucas pessoas dentro dele, mas eles não foram importunados por ninguém.

Sentaram numa mesa discreta, pediram cada um seu prato.

- Você quer beber alguma coisa? Suco de laranja, um refrigerante...

- Vinho, ela disse, olhando nos olhos dele.

Marcos achou a escolha ousada e hesitou.

- Você bebe vinho? – ele perguntou.

- Bebo, não sempre, mas bebo.

- Mas você gosta? Se quiser outra coisa...

- Não, eu gosto de vinho. Em ocasiões especiais, Natal, Ano Novo, aniversários... Não estamos numa lanchonete, estamos num restaurante e eu quero beber vinho. Essa pra mim é uma ocasião especial. Eu não sei como a noite vai acabar, então... quero aproveitar. Se der errado... pelo menos eu vou voltar pra casa feliz.

- O que pode dar errado, Dione? A gente só vai conversar.

- Se você me trouxe tão longe, vai ser uma conversa importante. Você disse que queria conversar comigo sobre “nós”... Quero muito saber o que você decidiu sobre esse “nós” que existiu e depois deixou de existir como um passe de mágica. Eu quero beber vinho pra comemorar qualquer que seja o final dessa conversa.

Os dois ficaram se olhando por um momento e Marcos chamou o garçom, pedindo uma garrafa de vinho tinto doce para o acompanhamento.

MAR DE AMOR III

PARTE VI

DEUS NOS ABENÇOE A TODOS NÓS!

OBRIGADA PELA COMPANHIA!

ALIMENTE A ALMA DE PAZ

E HAVERÁ SAÚDE PARA TODOS!

BOA TARDE!

PAZ E BEM

Velucy
Enviado por Velucy em 27/11/2020
Código do texto: T7121708
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