MAR DE AMOR III - PARTE 1
MAR DE AMOR III
PARTE I
Breno olhou para Rosana. Aquela resposta também interessava a ele.
- A gente vai conversar, filho. As coisas não são tão simples assim. O Gilberto não é um moleque. Ele merece meu respeito e...
- Mas sua decisão vai depender do que aconteceu aqui hoje, não vai?
- O que aconteceu aqui hoje, Luciano... vai pesar, mas nós vamos ter muito que conversar... ainda. Tenha paciência.
O rapaz baixou o rosto e olhou para as mãos unidas sobre as pernas.
- A vida é assim, Luciano, disse Breno. – Nem tudo é um joguinho de vídeo game que você zera com algumas partidas.
- Eu sei que não é, o rapaz disse, mas... vocês ainda se amam e têm alguma coisa em comum... não têm?
Breno e Rosana se olharam e sorriram.
- Temos... E o que aconteceu hoje aqui acendeu... uma luzinha no fim do túnel que eu particularmente agradeço a você.
- Eu também... ela concordou, levantando-se e aproximando-se de Breno, segurando sua mão. - Foi a coisa mais bonita que você já fez por nós, querido.
Luciano abriu um sorriso.
- Isso... é um “talvez”?
- É, é um “talvez”.
- Caramba! Vocês não sabem como que estou feliz!
Ele se aproximou dos pais e abraçou os dois no mesmo abraço apertado, beijando os rostos dos dois.
- Mas que fique bem claro, filho, que isso não vai começar hoje, disse Breno.
- Eu sei, ele disse de olhos fechados, ainda agarrado aos pais. – Depende da conversa da mamãe com o chato do Gilberto... depende de eu me comportar aqui como meu pai quer... depende de uma pá de coisas, mas... pode acontecer de vocês voltarem, não pode?
Breno e Rosana se olharam e sorriram.
- Pode, meu amor.
- Então vai acontecer... Vai acontecer!
O abraço dele ficou mais apertado. Rosana beijou o rosto do filho.
Ao chegar à faculdade, a primeira pessoa que Marcos encontrou foi Sandra, que estava tomando um chocolate quente com sanduíche natural no refeitório.
Ele sentou-se no banco vazio do lado dela e a beijou na boca. O beijo ia ser rápido, mas Sandra não deixou e prolongou o beijo um pouco mais, puxando-o pela gola da jaqueta. Depois ficou olhando para ele nos olhos.
- Você... pretende largar a minha jaqueta ainda hoje? – ele perguntou, sorrindo.
- Não... ela disse. – Estava morrendo de saudades de você!
- Eu também...
- Mentiroso... ela disse, largando a jaqueta dele.
- Juro! A minha saudade só não é maior que a minha fome. – O que você está comendo?
- Sanduba natural com chocolate quente.
Ele olhou para o atendente e cumprimentou:
- Bom dia, Gui! Traz um pra mim igual ao dela, por favor.
- Bom dia, Marcos! Você manda, disse o rapaz, indo providenciar o pedido dele.
- Como foi seu final de semana? – ela perguntou, mastigando um pedaço do seu sanduíche.
- Maravilhoso, fora o fato de que eu não dormi quase nada essa madrugada.
- Por quê? – ela perguntou desconfiada. – Dormiu com quem? Não foi comigo...
Marcos riu.
- Não dormi com ninguém... e com um monte de gente ao mesmo tempo.
- Como assim?
- Dormi... e não dormi, com a minha mãe.
- Caramba, que legal! Sua mãe está aqui em São Paulo?
- Ela passou o final de semana com a gente, mas já está indo embora hoje.
- E veio buscar seu irmão, acredito.
- Foi... e não foi. Eu vou te contar tudo que aconteceu e você não vai acreditar. Minha família é muito louca.
- Conta tudo! – ela disse, curiosa.
MAR DE AMOR III
PARTE I
DEUS NOS ABENÇOE A TODOS NÓS!
ALIMENTE A ALMA DA PAZ DE DEUS
E HAVERÁ SAÚDE PARA TODOS!
OBRIGADA PELA COMPANHIA!
BOM DIA!
PAZ E LUZ