MAR DE AMOR II - PARTE 17

MAR DE AMOR II

PARTE XVII

Todos almoçaram mais ou menos em paz. Não falaram em momento nenhum sobre o problema que havia levado Rosana até ali. Elogiaram a comida de Thereza e findaram falando do álbum de fotos da família.

- Por que eu não tenho as fotos da sua formatura do colégio, Marcos? – Rosana perguntou. – Foi no Rio, não foi?

- Foi, mas pouco tempo depois vocês dois se separaram e o pai achou por bem trazer com ele pra cá. Ele não quis... deixar com você.

Ela olhou para Breno que estava com os olhos no prato.

- Posso levar alguma fotos pra mim, Breno?

Ele mastigou a comida, limpou a boca com o guardanapo e respondeu:

- Depois eu ou o Marcos mesmo pedimos pra empresa fazer umas cópias pra você. Você mesma pode fazer isso. Devia já ter feito, já que fica no Rio. Não vou dar as fotos pra você. Elas são recordação minha de uma conquista do meu filho.

- Eu sei disso. Mas aconteceu tanta coisa depois que... nem pensei mais nisso. Mas as fotos estão muito lindas. Ainda mais que eu fui sua madrinha de formatura. Queria uma foto sua comigo, Marcos.

- Eu tenho outras depois daquelas, mãe. Tenho algumas de quando eu passei no vestibular de Odonto.

- Pode ser também, mas aquela é diferente. Nós dois estamos juntos...

- Você tem fotos com ele quando ele nasceu, quando ele fez a quinta série, de vários jeitos. Todos os álbuns de fotografia da infância deles ficaram com você. Você quer tirar mais o que de mim?

Rosana ficou sem saber o que dizer mediante o tom de voz dele.

- Calma, pai...

- Calma, nada! E vamos logo falar do que interessa. Quero acabar logo com isso!

Breno se levantou e foi para a sala, nervoso. Marcos olhou para a mãe que estava totalmente constrangida.

- Releva, mãe. Ele está nervoso. Eu tenho cópias daquelas fotos de você comigo. Pedi pra fazer cópias pra mim pra carregar na minha carteira. Também queria ter uma recordação sua... Eu te dou a minha.

- Não, filho, não precisa. Ele está certo. Eu entro em contato com a empresa que fez seu álbum e vejo se eles fazem uma cópia do álbum todo pra mim. Aí eu vou ter você, o Luciano, seus tios e a família inteira pra mim. Não se preocupe.

- Vamos começar logo com isso ou não!? – Breno gritou da sala.

Luciano, Rosana e Marcos se levantaram. Mara e Thereza continuaram sentadas e Mara disse baixinho:

- Boa sorte!

Os três se juntaram a ele na sala. Rosana sentou-se numa poltrona, Luciano junto do pai no sofá e Marcos ficou em pé perto da porta da cozinha.

- Não vai sentar, filho? – ela perguntou.

- Não, eu estou bem assim. Vou ficar aqui estrategicamente pra pegar água pra quem precisar.

- Ninguém vai precisar de nada, Marcos. O que a gente tem a discutir aqui é simples e vai demorar pouco. Começa com você, Luciano? Quer dizer por que você veio do Rio pra cá do jeito que veio? Afinal, o motivo dessa reunião é você.

- Eu?!

- Claro!

Luciano respirou fundo e começou:

- Eu já tinha avisado todo mundo lá. Falei com o Gilberto e com a minha mãe também, mas ninguém deu muita atenção...

- Não pensei que fosse tão sério, filho, pensei que fosse só... frescurinha de menino mimado.

- Pois é, mãe, o menino mimado não quer dividir a mamãezinha com outro menino! Acho que o mínimo que você podia ter feito era dar ouvidos ao seu único filho presente.

- Gilberto não é um menino, Luciano. Ele tem vinte e cinco anos e é um empresário conceituado no Rio de Janeiro.

- Vinte e cinco anos! O Marcos tem vinte e dois, caramba! Qual a diferença?

- Você está contra ele. Qualquer coisa que eu diga, qualquer coisa que eu fale pra defendê-lo vai soar errado pra você! Você se esqueceu de toda a força que ele te deu pra você começar a modelar e tudo que ele fez por você até agora.

- A força que ele me deu eu até agradeço, serei eternamente grato de coração, até ele se enfiar na sua cama!

- Isso não vem ao caso, Lu!

- Não vem ao caso?! Putz! O que será que vem ao caso aqui então? Eu posso levar na boa ver minha mãe dividir a cama dela com um gigolô.

- Você não pode falar assim comigo, Luciano!

- Não pode mesmo, Luciano, Breno disse. – Ela é sua mãe. Respeito é bom sempre. Sua mãe tem o direito de refazer a vida dela com quem bem entender.

Luciano olhou para o pai, abismado.

MAR DE AMOR II

PARTE 17

SONHAR É DE GRAÇA

APROVEITE E ABUSE

MAS...

BONS PENSAMENTOS NOS ACOMPANHEM!

DEUS NOS ABENÇOE A TODOS NÓS!

OBRIGADA PELA COMPANHIA!

PAZ, LUZ, ALEGRIA E HARMONIA...

ALÉM DE MUITA SAÚDE A TODOS!

BOA TARDE!

PAZ E BEM

Velucy
Enviado por Velucy em 18/11/2020
Código do texto: T7114482
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