MAR DE AMOR II - PARTE 9

MAR DE AMOR II

PARTE IX

Sandra riu quando Marcos perguntou que tipo de namorada ela era.

- Aquela que sabe que é traída e suporta os chifres com paciência.

- Não fala assim. Eu não estou traindo você...

Sandra se virou para ele e o beijou.

- Foi só pra descontrair. Me beija também. Faz parecer de verdade. Eu quero que ela olhe pra cá e veja como você me ama.

Ele obedeceu e lhe deu um beijo cinematográfico e o beijo foi visto por Dione que tinha a cabeça apoiada no ombro de Luciano enquanto dançavam uma música lenta. Ao ver o beijo, ela fechou os olhos e escondeu o rosto no ombro do rapaz.

- Didi? – ele chamou.

- Hum?

- Eu te amo!

Ela apenas olhou para ele e sorriu. Luciano a beijou.

A música acabou e eles foram para a mesa. Dione deu a desculpa de estar cansada e não quis dançar outro ritmo mais quente. Luciano apenas tomou um pouco de refrigerante e nem sentou, estava muito aceso ainda, convidou:

- Cunhadinha, vem dançar comigo? A Dione não quer dançar essa. Vem mexer o esqueleto, eu sei que você quer, hã?

- Você se importa, amor? – ela perguntou para Marcos.

Ele olhou para o irmão e depois para ela e finalmente respondeu:

- Na verdade... eu me importo sim, mas... se a Dione concordar... por mim, tudo bem.

- Pode ir, Sandra, a garota falou, olhando séria para Marcos depois.

Sandra beijou Marcos e acompanhou Luciano para a pista. Marcos tragou mais uma vez o cigarro e jogou a fumaça para cima, olhando para os dois se afastarem.

- Por que você está fazendo isso? – Dione perguntou.

Ele olhou para ele com ar inocente.

- Isso o quê?... Ah, o cigarro?... Você não gosta? Eu apago, tudo bem.

Ele apagou o cigarro no cinzeiro no meio da mesa.

- Você sabe que não é disso que eu estou falando, Marcos.

- E do que é então?

- Você está encenando esse seu... namoro com a Sandra.

- Eu?! – ele perguntou, sorrindo, apontando para o próprio peito. – De onde você tirou isso? Você está enganada. Eu gosto dela. Ela é minha namorada de verdade, tanto quanto você é namorada do meu irmão.

- Mentira! Você não gosta dela que eu sei!

Marcos ficou sério.

- Dos meus sentimentos, sei eu, Dione. Preocupe-se com o Luciano, ok? Isso é fantasia da sua cabecinha adolescente.

Ofendida, Dione apoiou o rosto na mão e voltou a olhar para os casais na pista de dança, triste. Marcos acendeu outro cigarro e deu uma tragada mais forte, morrendo de raiva de si mesmo e querendo sair correndo dali. A vontade que tinha era de abraçá-la e pedir desculpas pelo que tinha dito, mas ficou em silêncio. Tomou um gole de cerveja e olhou para a pista também, ficando em um silêncio com ela, até que Sandra e Luciano voltaram.

- Seu irmão tem uma energia bárbara, benzinho! – disse Sandra. – Nunca vi dançar tão bem.

- Não exagera, cunhada, disse ele, sentando-se ao lado de Dione e abraçando-a.

- Ele só fazia isso no Rio, entregou Marcos.

- Não posso nem negar, confessou o rapaz. – Isso é verdade. Nenhuma garota conseguia dançar comigo por mais de duas músicas ou como par constante a noite inteira. Eu perdi duas namoradas por causa disso.

- A Dione você não perde. Ela não parece gostar muito de dançar. E pelo jeito não faz diferença se você dança com outra ou não.

- Isso é verdade, Didi? – ele perguntou, beijando o ombro da garota.

- Mais ou menos, mas é bom não abusar, ela disse, sorrindo.

Começou a tocar uma música lenta e Luciano atiçou:

- Ih! Olha aí, a pista está chamando vocês dois agora. “Let’s just kiss and say goodbye”! Adoro essa música! É boa pra ouvir e pra dançar de rosto colado com a gata. Sandra, puxa esse cara pra pista!

Marcos fez um ar de que não estava muito disposto.

- Eu estou cansada, ela disse, enchendo um copo de cerveja. – O casal Lunny’s é que devia ir!

Marcos olhou para ele surpreso. Sandra tomou um gole e olhou para ele, cínica.

- Vai, amor! Dança com a Dione!

Ele olhou para a moça e ela para ele.

- Vamos?

Ela balançou a cabeça concordando. Levantaram-se e Marcos foi com ela até o centro da pista. Luciano seguiu os dois com os olhos e disse:

- Engraçado...

- Engraçado o quê? – Sandra perguntou.

- Eu... tenho ciúme dela com meu irmão...

- Que bobagem! Ele é meu, gatinho!

- Eu sei... mas essa coisa da Lunny’s... Aquela paquera do comercial, parece que ainda não saiu de dentro dos dois... Pinta uma insegurança...

- Que nada! É só pra mostrar como eles deram o melhor deles. É puro trabalho profissional, Luciano, não seja bobo. O Marcos acha a Dione muito criança.

- Ele também me disse isso. Você acredita nisso?

- Ela é muito criança pra ele.

- Mas olhando daqui... ela é um mulherão! Ela engana muito bem. Ela é criança só na idade.

- Isso é, mas ela é muito criança pra ele.

- É mesmo... Eu estou bancando o neurótico, não é?

- Acho que sim, disse ela, tentando se convencer do que dizia. Meio que morrendo de ciúme do namorado também.

MAR DE AMOR

PARTE IX

SONHAR É DE GRAÇA

DEUS NOS FEZ CABEÇAS PENSANTES

OBRIGADA PELA COMPANHIA!

BONS PENSAMENTOS NOS ACOMPANHEM!

DEUS NOS ABENÇOE A TODOS NÓS!

PAZ, LUZ, ALEGRIA E HARMONIA...

ALÉM DE MUITA SAÚDE A TODOS!

BOA TARDE!

PAZ E BEM

Velucy
Enviado por Velucy em 14/11/2020
Código do texto: T7111386
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