MAR DE AMOR II - PARTE 7
MAR DE AMOR II
PARTE VII
Sandra os recebeu com um sorriso simpático.
- Estava esperando que vocês subissem, ela disse, já segurando a mão de Dione e beijando seu rosto. – Como vai, Dione?
- Bem, e você?
- Melhor agora.
Sandra olhou para Luciano e segurou sua mão; eles trocaram dois beijos no rosto.
- Poxa, não preciso perguntar quem você é, não? Você é a cara do seu irmão! Como vai, Luciano?
- Bem, acho bom a gente colocar uma fitinha vermelha no braço de um dos dois, né? Já que somos tão parecidos, ele disse gozador. - Você pode confundir nós dois.
Todos riram. Sandra beijou Marcos e complementou, fazendo-o entrar depois dos dois:
- Pode deixar, Luciano. Eu não confundiria o Marcos com ninguém. Você só não tem esses olhos azuis que só ele tem. E acredito que a Dione também não confundiria você, não é, Dione?
- Claro que não, ela disse, olhando para o namorado. – O Luciano é inconfundível... O cabelo dele é mais claro.
- Ninguém é igual a ninguém, disse Marcos. – Mesmo que fôssemos gêmeos não seria difícil descobrir as diferenças entre nós.
- Eu sou e sempre fui mais bonito, mais novo, mais loiro, mais carioca... mais sexy...
Eles riram novamente do humor escrachado do rapaz.
- Mas entrem. Vou só colocar uma cor na cara e nós já saímos.
- Você já está linda assim mesmo, não precisa mais nada, disse Marcos, beijando sua mão.
- Obrigada, amor... mas precisa sim. Toda mulher precisa, não é, Dione?
- Com toda certeza...
Todos se acomodaram e Dione observou:
- Você tem um apartamento muito gostoso...
- Tem mesmo, disse Luciano, concordando e já se aproximando da janela, sempre com a namorada pela mão. – Essa vista é linda demais!
- Obrigada, disponham! Eu preparei algumas coisinhas pra gente comer antes de ir, vocês estão com pressa?
- Não, respondeu Luciano. – A noite é uma criança e amanhã é sábado mesmo. Temos todo o tempo do mundo.
- Falou a voz da ociosidade, disse Marcos, em voz baixa.
As moças riram.
- Pô, maninho, rebaixou legal, hein? Também não é bem assim que a banda toca.
- Beto, vem me ajudar a servir, disse Sandra, puxando o rapaz pela mão e levando-o para a cozinha.
Lá, ela tocou seu peito e perguntou:
- Como esse coitadinho está? Firme?
Ele riu.
- Firme... não sei, mas está batendo ainda.
Ela o beijou, acariciando suas costas.
- Você está tão lindo! Essa produção foi pra mim ou pra ela?
- Sandra...
- Senti saudade! Dorme aqui hoje?
- Eu tenho que levar os dois pra casa, na volta.
- Leva e volta.
- É... Não é má ideia... Tudo bem, pode ser.
- Mesmo?
- Mesmo.
- Perguntei só por perguntar. Já tinha me preparado para um não, mas que bom! Te amo!
Ela o beijou de novo com paixão e a porta da cozinha se abriu e Dione apareceu por ela.
- Ah, desculpe! Eu só queria...
Os dois se afastaram e Sandra pigarreou, perguntou, educada.
- Posso ajudar?
- Eu queria só um copo d’água, por favor.
- Claro!
Sandra apanhou um copo e pegou um pouco de água para ela no filtro sobre a pia.
- Prontinho.
A moça pegou o copo de água e voltou rapidamente para a sala. Marcos se encostou na pia e colocou as mãos no rosto.
- Tudo bem? – Sandra perguntou.
- Tudo... Quanto mais flagrante melhor...
Ele respirou fundo e jogou o ar para fora da boca devagar. Sandra pegou uma bandeja de canapés e docinhos e colocou nas mãos dele.
- Me ajuda, amor? Vamos servir as visitas?
- Claro, meu bem! – ele ironizou, com um sorriso amarelo.
MAR DE AMOR
PARTE VII
SONHAR É DE GRAÇA
A IMAGINAÇÃO DEVE REGER NOSSOS SONHOS
PRA ISSO DEUS NOS FEZ CABEÇAS PENSANTES
OBRIGADA PELA COMPANHIA!
BONS PENSAMENTOS NOS ACOMPANHEM!
DEUS NOS ABENÇOE A TODOS NÓS!
PAZ, LUZ, ALEGRIA E HARMONIA...
ALÉM DE MUITA SAÚDE A TODOS!
BOA TARDE! PAZ E BEM