MAR DE AMOR II - PARTE 6

MAR DE AMOR II

PARTE VI

Eles tomaram o café gostoso de Thereza e depois saíram no carro de Marcos, só que Luciano dirigia. Marcos ia sentado no banco do carona e Dione ia sentada no banco de trás.

- Como é mesmo o nome da rua dela? – Luciano perguntou.

- Manoel da Nóbrega. Segue aí direto pela Santo Amaro que depois eu te explico. Foi você quem quis dirigir.

- Não estou reclamando, Macbeto. Eu quero aprender a dirigir aqui em São Paulo, só isso!

- Com o meu carro!

- Ah, cara, não avacalha! Eu ainda vou ter o meu, você vai ver.

Marcos abriu os braços e apoiou-se no banco. Dione tinha o braço apoiado na janela e o rosto apoiado na mão. Sorriu do modo como Luciano chamou o irmão.

- Macbeto? Por quê?

- Pelo óbvio ululante, gata. Marcos Roberto. Macbeto é mais fácil de falar tudo de uma vez. Esse cara tem o nome composto! Exagerado até nisso! Na beleza, na altura, na inteligência. Tinha que ser exagerado no nome também. Eu adoraria ter um segundo nome tipo... Luciano Augusto, Luciano Carlos... ou José Luciano que fosse. Já pensou?

Dione ria, segurando os cabelos que havia soltado e que voavam ao vento. Luciano colocou o braço direito para trás para segurar a mão dela e perguntou:

- Quer fechar um pouco a janela, amor? Vai ficar resfriada.

- Não, está bom assim, está calor, só quero que você dirija com as duas mãos no volante, por favor!

- Concordo com ela, disse Marcos. – Está maluco! Com meu carro não!

Luciano riu e voltou a colocar as duas mãos no volante. Olhou para a garota pelo espelho retrovisor.

- Você está quietinha, amor. Que foi? – ele quis saber.

- Nada... Só estou quieta.

Ainda teimando, Luciano colocou a mão para trás de novo e acariciou se rosto. Marcos olhou feio para ele e disse:

- Mais uma vez que você faça isso, vai parar o carro e eu vou dirigir, aí você senta atrás com ela e pode namorar a vontade!

- Quer que eu sente aí na frente? – ela sugeriu.

- Pode ser também!

Luciano adorou a troca. Pararam o carro e ela trocou de lugar com Marcos que foi para o banco de trás. Seguiram viagem.

Com a namorada sentada a seu lado, Luciano ficou mais à vontade. Com a mão livre, ele acariciou o rosto dela e sorriu, segurando sua mão em seguida. Dione jogou os cabelos para trás e as pontas caíram fora do banco. Marcos ficou muito tentando a tocá-los. Colocou a mão sobre os joelhos e bem sutilmente tocou uma mecha, sentindo-o entre os dedos. Dione sentiu o toque dele, mas não fez nenhum movimento que denunciasse aquele carinho clandestino, só fechou os olhos e continuou olhando pela janela, fingindo sentir o vento. Marcos recolheu a mão e viu que aquilo não era justo para com o irmão.

Ao chegarem diante do prédio de Sandra, Luciano perguntou:

- É aqui?

- É. Vocês querem subir ou vão esperar que eu vá pegá-la?

- Como é lá em cima? Em que andar ela mora?

- Décimo terceiro.

- Uau! Deve ter uma vista maravilhosa da cidade lá de cima, hein?

- Tem. Uma vista fantástica! Ela tem uma parede inteira só de janela.

- Uau de novo! A gata é rica é?

- Ela é dona de uma herançazinha de uma avó e vive até que bem, mas estuda e trabalha pra manter o nível mental em equilíbrio com o financeiro.

- Ah, eu quero ver isso de perto. Vamos, Didi?

- Não estou a fim, não. Não dava pra ser outro dia?

- Ah, gata, vamos lá!

Ela olhou para Marcos e cedeu. Eles subiram.

MAR DE AMOR

PARTE VI

SONHAR É DE GRAÇA

A IMAGINAÇÃO DEVE REGER NOSSOS SONHOS

PRA ISSO DEUS NOS FEZ CABEÇAS PENSANTES

OBRIGADA PELA COMPANHIA!

BONS PENSAMENTOS NOS ACOMPANHEM!

DEUS NOS ABENÇOE A TODOS NÓS!

PAZ, LUZ, ALEGRIA E HARMONIA...

ALÉM DE MUITA SAÚDE A TODOS!

BOM DIA! PAZ E BEM

Velucy
Enviado por Velucy em 13/11/2020
Reeditado em 13/11/2020
Código do texto: T7110441
Classificação de conteúdo: seguro
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