MAR DE AMOR II - PARTE 2

MAR DE AMOR II

PARTE II

Marcos riu quando Sandra perguntou a ele se Dione era virgem.

- Você já está querendo saber demais. Não sei!

- Pois eu acho que não é!

- Porque essa certeza, sabichona?

- Ela é modelo fotográfico, vive no meio de pessoas bem versáteis. Já deve ter transado com o namoradinho, não?

- Não sei! – ele disse, colocando as mãos no rosto e ficando desconcertado e vermelho. – Faz uma pergunta mais fácil!

- Tudo bem, não precisa responder. Não quero te constranger. Você não quer nem testar?

- Não... Ela tem... quinze anos. Mesmo o Luciano acho que não devia... testar, como você diz. Eu até já falei isso pra ele.

- Mas não é passível de acontecer?

- Ele está doido pra fazer isso, mas não acho que seja a primeira coisa em que se deva pensar, Sandra, quando se começa a namorar alguém. Ele não é um pedaço de carne, é um ser humano.

- Pra um garoto de dezoito anos isso não tem muita diferença.

- Pra mim tem, muita!

Sandra ficou olhando para ele, pensativa.

- Por mais que eu te ame, Marcos, por mais que eu tire proveito disso... eu quero o teu bem, quero te ver feliz... e definitivamente a sua felicidade não está comigo ainda.

- A felicidade está onde a gente estiver, é só abrir um caminho pra ela passar. Você pode ser a minha luz no fim do túnel...

- Eu posso ficar muito convencida, sabia? – ela disse, acariciando seus cabelos, e beijando sua boca. – Posso começar a fazer exigências.

Ele riu, apertando-a nos braços.

- Como o quê?

- Ah, tipo... Vou começar a proibir você de usar a marca Lunny’s...

Ele afastou-se para olhá-la nos olhos.

- Vou ter que jogar fora toda roupa que eu ganhei deles?

- Hum, hum... A começar por essa aqui.

Sandra começou a desabotoar a camisa de brim azul que ele usava

- Essa não é da Lunny’s!

- Não? – ela perguntou, sem parar de tirar a camisa.

- Não...

- Hum... É que agora eu não quero marca nenhuma em cima de você.

Marcos sorriu e deixou que ela tirasse a camisa, até ajudou. As roupas dos dois foram caindo no chão uma a uma até que não ficou mais nada.

Em segundos, eles estavam deitados no carpete fazendo amor e Sandra sussurrava:

- Tem certeza de que não quer pensar um pouco sobre isso?

- Estou pensando... fica quieta... não me atrapalha...

Ela riu e mordeu o lábio inferior, beijando seu pescoço em seguida.

Algum tempo depois, depois de um silêncio nascido do cansaço e da total falta de palavras, Marcos disse:

- Preciso ir...

Sandra, abraçada a ele e com a cabeça recostada em seu peito, fechou os olhos e o abraçou mais forte.

- Não deixo não...

- Isso não pode acontecer toda noite, sabia?

- Por que não?

- Vai acabar virando vício.

- Um vício que não vai nos custar nada. Não faz mal pros pulmões, nem pro fígado... Muito pelo contrário. É uma viagem, mas que traz a gente de volta com a cabeça ótima. A gente estuda e rala o dia inteiro e depois vem transgredir as leis do amor mais abençoadas por todos os anjos.

Marcos riu e beijou sua testa.

- Eu te amo, ela disse.

Ele a beijou na boca e sentou-se, começando a pescar as roupas jogadas em volta deles e se vestindo aos poucos. Sandra continuou deitada e ficou olhando para ele se vestir, até que, já vestido, ele deitou sobre ela e a beijou novamente.

- Obrigado...

- Fica, dorme aqui, a gente vai pra faculdade juntos amanhã...

- Até amanhã, ele disse, ignorando-a.

- É horrível deixar você ir...

- Eu não vou morrer.

- Não, espero que não, mas sempre tenho a impressão de que amanhã você não vai ser mais meu. Sei que você vai dirigir até sua casa, tomar banho, jantar e dormir... pensando nela. E eu vou morrer de ciúme.

- Depois do que a gente fez aqui, não acho isso possível... Não sou tão volúvel assim, aliás, eu não sou volúvel. E sua função aqui é me fazer esquecer e não me lembrar, mocinha! Eu quase consegui.

- Desculpe!

Beijaram-se várias vezes e ele se levantou. Ela também.

- Veste logo a roupa, garota, vai ficar resfriada, ele disse, brincando.

- Não vou nem tomar banho, hoje, ela disse, sorrindo e se abraçando.

- Por quê?

- Pra dormir com teu cheiro em mim.

- Eu, hein! Se a moda pega...

Ele a beijou novamente.

- Tchau, até amanhã.

- Tchau, meu gato...

- Não termina! – ele exigiu.

MAR DE AMOR II

PARTE II

SONHAR É DE GRAÇA

QUE O SENHOR ESTEJA CONOSCO

ELE ESTÁ NO MEIO DE NÓS

OBRIGADA PELA COMPANHIA!

BONS PENSAMENTOS NOS ACOMPANHEM!

PAZ, LUZ, ALEGRIA E HARMONIA...

ALÉM DE MUITA SAÚDE A TODOS!

BOM DIA!

PAZ E BEM

Velucy
Enviado por Velucy em 11/11/2020
Código do texto: T7108869
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