MAR DE AMOR - PARTE 17

MAR DE AMOR

PARTE XVII

Dione baixou os olhos e disse:

- Já aconteceu.

- Já?! - Marcos perguntou atônito.

- Eu já fui apenas um rosto na multidão, antes de ser... a carinha de anjo da Lunny’s, sabia?

A conversa foi interrompida porque Victor e Luciano voltaram à mesa e eles tiveram que disfarçar.

- Tudo bem, amor? – Victor perguntou, beijando-a.

- Tudo. Você está com cheiro de cerveja, Vi. Não quero ficar bêbada por tabela.

- Mas eu não estou bêbado, ele falou, não convencendo muito. Os olhos brilhavam e estavam moles.

Marcos olhou para Luciano que sorriu, satisfeito.

- Cara legal, você, meu, disse Victor a Luciano, colocando a mão em seu ombro. – A gente ainda vai circular muito por aí.

- Victor, você está bêbado! – Dione reclamou.

- Eu? Não, já disse que não! Eu estou bêbado, Luciano? Não estou não! Estou ótimo! Quer ver só? Vou fazer um quatro aqui, quer ver?

O rapaz levantou-se e bastou erguer um pé para cair de cara na mesa.

- Meu Deus! – ela exclamou.

- Luciano, você embebedou o cara! - Marcos brigou.

- Eu? Não, eu fui só tomar umas cervejas com ele.

- Umas? – ela perguntou. – Ele não pode beber mais de uma.

- Só percebi isso agora, ele disse, sorrindo maroto. – Não tem problema, a gente te leva pra casa.

- Leva como, cara? A gente veio de táxi! – disse Marcos.

- Xi! É mesmo... Mas acho que a Dione não se importaria com isso, não é? Ir pra casa de táxi? A gente paga. Já que a culpa foi meio minha.

- Não, eu posso voltar com o Renato e a Denise.

- Não, nós fazemos questão, não é, Marcão?

Renato e Denise aproximaram-se deles vindo da pista de dança.

- O que houve com ele? – Renato perguntou, vendo o rapaz reclinado sobre a mesa de olhos fechados.

- Ficou meio tonto, Luciano respondeu.

- Meio tonto? Ele está é chumbado mesmo, falou Denise, rindo. – Acho melhor a gente levar ele pra casa, não é, Didi?

- Só é! – a garota disse, aborrecida. – Droga!

- Vamos então, a gente deixa ele na casa dele e depois você na sua, propôs Renato.

- É caminho pra vocês? - Luciano perguntou.

- Na verdade, a casa dele é, mas a Dione mora na Zona Sul e...

- A gente leva ela, pode deixar. Também moramos.

- Vocês também estão de carro?

- Não, mas isso não é problema. Pode deixar que a gente deixa a Dione direitinho na casa dela, não é, Marcos?

- Resta saber se ela quer ir com a gente, não, Lu?

- Por mim... ela disse, dando de ombros.

- Então, let’s go! – disse Luciano, tomando sua mão e fazendo-a sair da mesa. – Tchau hein, Renato... Denise... Obrigado pela noite e foi um prazer imenso conhecê-los.

- Passa na Agência qualquer dia.

- É um convite?

- Só.

- Legal, vou sim. Tchau.

Luciano saiu na frente com Dione pela mão e Marcos saiu atrás.

Já na rua, a moça começou a chorar e Luciano a abraçou, lhe dando apoio.

- Ei, gata, não fica assim! Isso acontece com qualquer pessoa! Tem cara que é fraco mesmo pra bebida. Eu era também quanto comecei. Agora é que estou calejado e acostumei.

- Mas você não parece ter bebido. Não tem nem cheiro de álcool na sua boca...

- Bebi sim, um copinho, quase nada... Ele é que exagerou.

Marcos olhou para ele admirando a cara de pau do irmão. Sabia que aquilo era mentira.

- Eu quero ir pra casa.

- A gente vai te levar, fica calma. Marcos chama logo um táxi, vai.

Marcos cruzou os braços.

- Foi você quem teve a ideia. Chama você... gênio.

- Poxa, cara, que é isso?

- Eu não quero dar trabalho, ela disse, percebendo que Marcos estava aborrecido e magoado com tudo. – Se você me arranjar o táxi, Lu, eu posso ir sozinha.

- De jeito nenhum! Eu vou te levar em casa. Vem.

Os dois foram para perto da avenida e conseguiram parar um táxi, minutos depois. Luciano deu sinal, o carro parou e ele perguntou ao irmão:

- Você vem?

- Não, vou de ônibus.

- Mas o que é isso, cara? Nós viemos juntos. Vamos juntos. A gente está indo pro mesmo bairro, caramba!

- Ela não mora perto da gente. É Zona Sul, mas é outra parte. O ônibus para perto da nossa casa também. Só alguns quarteirões. Você não está mais sozinho. Tchau. Tchau, Dione. Foi bom te ver.

- Tchau, ela disse, sentindo-se culpada pela zanga dele.

MAR DE AMOR

PARTE 17

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Enviado por Velucy em 30/10/2020
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