MAR DE AMOR - PARTE 12

MAR DE AMOR

PARTE XII

- E aí? Como é que vai ser? As minhas malas vão correndo atrás da gente? – Luciano perguntou.

- Não, palhaço! Você vai de táxi com a tua tralha e ele me segue.

Marcos pegou uma das malas e pôs-se a caminho do ponto de táxi. Luciano abriu os braços, aborrecido com o irmão.

- Pô, MR!

Marcos parou e voltou-se.

- Anda!

- E o teu carro?

- Está com o papai. Ele vendeu o dele.

- Vendeu? Por quê?

- Grana! Não estamos nadando em dinheiro, sabia? E tenho uma novidade: você vai ter que trabalhar se vier pra cá morar com a gente, principezinho regente.

Luciano não gostou muito da notícia. Pegou as duas outras malas e acompanhou o irmão, ressabiado.

Quando chegaram em casa, a primeira pessoa que Luciano viu foi Thereza e foi logo largando as malas em qualquer lugar da sala e levantando a empregada com um abraço maluco.

- Minha Teca! Como você cresceu, menina!

- Isso quem tinha que dizer era eu, menino! – Thereza disse, rindo a valer. – Me ponha no chão, seu doido!

- Eu não disse pra onde você cresceu, mas não quero te ofender.

- Nem ouse. Eu ainda posso te dar umas palmadas, pirralho.

Ele segurou o rosto dela entre as mãos.

- Morri de saudade de você, Tequinha.

- Morreu nada. Está aí vivinho! E tão lindo! Mais lindo que nunca, meu Jesus! – ela disse segurando as mãos dele.

- Mais que ele? – ele perguntou, apontando com o canto do olho para Marcos.

- Não tem comparação. Os dois são minhas jóias.

- Puxa-saco! – ele brincou, beijando seu rosto. – Cadê meu pai?

- Não chegou ainda. Mas deve estar vindo por aí.

Marcos tinha ido até a cozinha beber água e voltou à sala, dizendo:

- O problema, Luciano, é onde você vai ficar. O apartamento é pequeno pra tanta gente. Aqui já moram cinco pessoas, cara. Tem só três quartos e o quartinho da Teca. O papai dorme no dele, o Toni com a mulher no outro e...

- Eu durmo com você!

- Meu quarto é minúsculo, Lu! Só cabe uma cama lá, meu guarda roupa e minha mesa de trabalho. Você vai ter que dormir na sala.

- Quer saber? Eu durmo em qualquer lugar. Só não quero voltar pro Rio. Me dá uma força, cara!

- Eu gostaria que você ficasse, juro. Mas a vida aqui não é fácil como você imagina, Luciano. O papai dá um duro danado desde que a gente chegou aqui. Eu não posso trabalhar período integral por causa da faculdade.

- E a grana dos comerciais?

- Que comerciais, Lu? Você acha que essa grana dura tanto? Eu pago a gasolina do meu carro, da moto do Toni, meus livros e me viro. E não dá pra contar sempre com o dinheiro do papai. O consultório tem fases boas e ruins e ele tem despesas lá também. Paga aluguel, água, luz e outras despesas, como a senhora que faz a limpeza do local pra ele. Você vai ter que trabalhar, se quiser ficar aqui e mesmo assim... ficar como? Onde?

Luciano olhou em volta e respirou fundo.

- Eu me viro em qualquer lugar, pode deixar. Pro Rio eu não volto.

Marcos olhou para Thereza e ela encolheu os ombros, sorrindo.

MAR DE AMOR

PARTE 12

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PAZ, LUZ, ALEGRIA E HARMONIA...

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Velucy
Enviado por Velucy em 27/10/2020
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