MAR DE AMOR - PARTE 6
MAR DE AMOR
PARTE VI
Toni bateu no ombro do irmão, ainda no telefone e saiu. Marcos sentou-se no braço do sofá e ficou pensando nas palavras dele. Breno desligou o telefone e sentou no sofá, esfregando o rosto cansado.
- Oi, pai...
- Oi... Aonde é que ele foi?
- Vai pro litoral a trabalho.
- A essa hora?
- Desce à noite pra pegar o por do sol amanhã. Ele faz fotos bárbaras de madrugada.
- Hum...
Thereza apareceu na sala, vinda da cozinha.
- Ah, todo mundo já chegou. Posso servir o jantar, seo Breno?
- Eu não vou jantar. Vou sair de novo e vou voltar tarde.
Ele foi para o banheiro e Marcos olhou para Thereza que fez um ar de quem não tinha entendido nada.
- O que foi que houve? A cara dele não está boa, ela disse baixinho.
- Sei lá, Thereza.
- Seu pai está precisando casar de novo...
Ela falou e se arrependeu.
- Desculpe, filho. Eu sei o quanto você gosta da sua mãe. Não falei por mal.
- Você está certa, Thê. Ele não vai voltar pra ela mesmo... Pra que ficar sozinho?
Marcos falou com a garganta doendo. Na verdade, não queria nada daquilo.
- Você vai jantar, não vai?
- Vou. Vou só tomar um banho, depois que o papai sair do banheiro.
- Vou arrumar a mesa.
- Thê, e aqueles telefonemas? Pararam?
- Ah, depois que você saiu, ligou um rapaz que não quis se identificar, mas perguntou por você.
- E você?
- Disse que não tinha ninguém com esse nome aqui.
- Joia! Te adoro!
- Logo em seguida, ligou uma garota...
- Garota? Que garota?
- Não sei, perguntou por você de novo e eu disse a mesma coisa...
- Nem perguntou o nome dela?
- Não. Você disse que servia pras garotas também!
- É que podia ser... Ah, esquece. Fez bem.
O telefone tocou novamente e ele correu para atender.
- Alô!
- É da casa do Toni Bianchi?
- É, ele respondeu, olhando desanimado para a empregada.
- Ele está?
- Não, acabou de sair.
- Que pena... Ele vai demorar?
- Ele foi pro litoral a trabalho. Quer deixar recado?
- Quando ele volta?
- Não sei, amanhã à noite, talvez...
- Quem está falando? É o Marcos?
- Ele mesmo. Quem está falando?
- Oi, cara! Você não me conhece. Eu trabalho com seu tio na agência, mas eu vi o seu comercial. Ficou bárbaro!
- Agradeço em nome da Lunny’s.
- Não, cara, você e a garota abafaram mesmo! Sério! Eu nem reparei nas roupas que vocês estavam vestindo. Vocês se encaixaram direitinho. Você fotografa bem.
- Obrigado...
- Não pensa em seguir carreira como modelo? Ela eu sei que já é.
- Não... Não sei... Acho que não.
- Está perdendo tempo, cara. Vai à luta! Você tem visual pra isso. Olhos azuis, altura... A Dione vai longe também.
- Você a conhece?
- Trabalho na agência dela também. O Toni não te deu meu cartão?
- Deu... Pensei que fosse... pra um comercial de refrigerante.
- E é. A pessoa que você vai procurar vai te encaminhar pra isso, mas ela é modelo lá.
Marcos sorriu, achando graça da coincidência. Ia ver Dione de novo.
- Você vai, não vai?
- Vou, claro que vou.
- Mas não perde tempo só com um comercial não, cara. A gente tem que vender a gente também, de vez em quando, no bom sentindo, claro! Aproveita enquanto você é jovem. Depois de velho despenca tudo e babau!
Marcos riu.
- É, vai por mim. Diz pro seu tio que eu ligo amanhã à noite quando ele chegar ou então ele liga em casa.
- Digo sim. Ele costuma ligar pra casa quando viaja assim e eu aviso. Talvez ele te ligue antes.
- Obrigado, hein, cara. Foi um prazer falar com você. Tchau.
- Tchau.
Marcos colocou o telefone no lugar e suspirou, pensando na possibilidade de rever Dione.
- Quem era? – perguntou Thereza, encostada no batente da porta da cozinha.
- Putz! Esqueci de perguntar o nome... ele falou colocando as mãos na cabeça.
A empregada riu e voltou para a cozinha, balançando a cabeça.
MAR DE AMOR
PARTE 6
SOMOS PRODUTOS DO QUE FAZEMOS
NOSSAS CPUs DEVEM ESTAR SEMPRE CHEIAS DE BONS PROGRAMAS
BONS ARQUIVOS, BOAS IMAGENS,
E UMA ÓTIMA INTERNET BANDA LARGA
MAS QUEM DIGITA TUDO SOMOS NÓS
NÃO COLOQUE A CULPA NO SERVIDOR
SE A CONEXÃO CAIR
PAZ, LUZ, ALEGRIA E HARMONIA...
ALÉM DE MUITA SAÚDE A TODOS!
BOM DIA!
PAZ E BEM