FLORES DE FERRO 8 IND 12 ANOS

Débora chega num trenó coberto guiado por 12 cães da neve.

Gerádia recebe a rainha ali na entrada do castelo, logo lhe é servido um bom lanche com tortas, bolos e frios.

Débora come quase nada, dando o restante da mesa para os cães, o que é um tremendo desrespeito ali, Gérádia e os servos detestam olhar aquilo.

O mago Crisfri traz o livro de luz que Gerádia beija a capa, Débora se nega, decidindo por beijar a um dos cães.

- Vamos, diga logo gerádia.

- Só acho que deveríamos nos ver mais e......

- Bobagens, com certeza ficou sabendo de algo e quer ter certeza do que lhe fora dito.

- Como?

- Sim, estou inclinada a assinar um contrato e formar a quarta aliança.

- Não seja tola, sabe muito bem que Camille e as outras não vão te aceitar do jeito que espera.

- Eu sei, sei muito bem.

- E então.......

- O que faço é tão ruim para ti assim, Gerádia, se esqueceu do que não fez por mim há tempos atrás?

- O que diz?

- Quando meus pais faleceram, você surgiu como uma nevasca, detruiu tudo, acabou com as plantações, as criações, tudo.

- Só fiz o que tinha de ser feito.

- Mentira, sua mentirosa, você só queria a riqueza, o tesouro de família.

Débora começa a chorar, Gerádia rapidamente manda as servas sairem dali, deixando a mesa de lanche, Crifri fica porém senta ao longe.

- Não é hora para termos essa conversa.

- Você não manda em mim, rainha do lixo.

- Me respeite.

- Vá para o inferno, sua porca suja, tenho nojo de você, nojo.

- Chega, não vou falar com você nessas condições.

- Você é perversa, se faz de boazinha, graças, sua filha não te puxou em nada disso.

- Pare de falar de Alice.

- Ela sabe, sabe que foi gerada em meio a um adultério de uma cortesã vagabunda e um bêbado de poucas qualidades apesar de ser o rei na época?

Gerádia perde o controle e dá um tapa em Débora que revida deixando ao mesmo nível, Crisfri se levanta, Débora sai dali mais antes cospe no chão.

- Quero ver as moscas festejarem neste lugar, que estes teus servos lhe tire tudo que tem, assim como tirou o meu futuro, minha vida.

- Vai embora, sua víbora.

- Olha só quem diz, te vejo no inferno.

Débora sai no trenó, logo as servas retornam e tira a mesa, iniciam a limpeza, Gerádia ali largada ao choro e raiva, chuta as bandeijas e joga copos de bronze na parede, Crisfri a controla levando para o quarto.

Edgar surge de trás das colunas, observa o estrago e faz um bilhete, sai dali para sua sala de onde coloca o bilhete num falcão que voa para as minas.

Ali no quarto, Gerádia é medicada com chás, pílulas fabricadas por Crisfri que faz a mulher relaxar e acaba por adormecer.

O mago sai dali seguindo para seu laboratório, ali vários aprendizes e outros classes um de magia fazem o trabalho e realizam pesquisas em ervas e poções, sempre seguindo os ensinamentos de Crisfri.

Jedilson entra no laboratório trazendo documentos e arquivos de épocas distantes.

- Trouxe tudo?

- Quase, a maioria já fora corrompido por traças.

- Temos que encontrar o salvo por aqui.

- E se não estiver?

- Ai sim, implore a luz, por que essa guerra já perdida para a gente.

- Não vai ser.

- Tomara.

18042020........

paulo fogaça
Enviado por paulo fogaça em 23/04/2020
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