"e, Devorar.."
Qualquer inércia
Obra caída ao tempo que te instaura
A hora de perder o que te impede, e
Lá fora..
Lá fora, onde o campo dos dois dias encerraram-se
E não é mais porto.
A rima não é fome, só devora.
Cada parte da certeza repetida.
...
Complemento da devoção intitulada
Armeiro dos meus desejos, te desviei
E agora, dos meus passos afora, nem sei
ainda sou, este devoto, sem ela, sem nada
Uma história de escadas em cada cama
Maneira de um método a descer e descer
Cem cenas da platéia dos olhos a perder
Sem a direção aparente à letra em chamas
De queimar mil vezes o sonho que tentei
De não exceder o precipício e não temerei
Porque sei das suas cartas e você continua
Em qualquer ilusão decadente, fina e turva
Não, mais.. não qualquer uma apropriação
Mas, a intento puro e único desta confissão
Desta linha aparente e que tanto te é crente,
Até.
...
Ii - "Conflito,"
Nada. Vezes um fato de retrair esta parede
O corpo de pede, a boca te some, e esta sede..
Que te teima o passo do chão, espera descer
Cada palavra devota, cada hábito de te crer
Eu sei. Da imprecisão devolvida pra te aceitar.
Eu. Aceito.. cada palmo que te entrega, cada pá..
Porque a terra te rima, a métrica te Lima daqui
Todos os meus sonhos imperfeitos que te vi
É a minha causa de reclamar perante páginas
Sem gritos, mãos fechadas e mais nada!
Onde a sombra da minha ilusão é asa caída
Da imposição alada e tardia e que nunca te seria
Eis o resumo deste espaço a quadro todo complicado
Cem peças destes dramas e o seu único reinado,
meu amor,
...
IIi - "Vezes.."
Qualquer inércia
Obra caída ao tempo que te instaura
A hora de perder o que te impede, e
Lá fora..
Lá fora, onde o campo dos dois dias encerraram-se
E não é mais porto.
A rima não é fome, só devora.
Cada parte da certeza repetida.
...