QUEBRANDO BARREIRAS - DIAMOND JIMS - PARTE 1

XII - DIAMOND JIMS

“While others climb reaching dizzy heights

(Enquanto outros ascendem, alcançando alturas vertiginosas)

The world’s in front of me in black in white

(O mundo está na minha frente em preto e branco)

I’m on the bottom line”

(Eu estou do fundo do poço!)

(Gotta get a) MEAL TICKET – CFBDC* - 1975

*Captain Fantastic and Brown Dirt Cowboy

No mês de agosto houve vários lançamentos de compactos de Elton, extraídos do álbum “Jump Up!”. Alguns dos grandes hits do álbum que estavam já sendo massivamente tocados em todas as FMs como resultado da turnê americana.

“Empty Garden”, “Take me down to the ocean”, “Blue Eyes”, “Hey, Papa Legba”, “Ball and Chain” e “Where have the good times gone?” eram algumas delas.

Elton havia conseguido vender sua mansão californiana por uma quantia menor do que a que realmente queria. Ele pretendia vendê-la por dois mil dólares, mas conseguiu apenas um mil e setecentos e cinquenta. Não ficou muito satisfeito, mas... isso não o abalaria por muito tempo. Ele tinha coisas mais importantes em que pensar.

Seus compromissos com a imprensa estavam terminando. Deu uma entrevista a Lisa Robinson, velha amiga, e apareceria num especial de rádio chamado “ELTON JOHN, O HOMEM E SUA MÚSICA”, que duraria vinte minutos.

No dia 05 de setembro, fez um show em Bruxelas, na Bélgica.

A entrevista dada a Dan Formento em sua casa foi publicada em setembro também, mês de mais um lançamento: “Princess” / “The Retreat”. O hit “Princess” foi carinhosamente dedicado a Diana, a Princesa de Gales, de quem já era amigo também.

Em seus compactos, Elton propositalmente ou não, mantinha os dois parceiros à vista do público. Lado 1 de Bernie, Lado 2 de Gary ou vice-versa. A gratidão e amizade de Elton a Gary Osborne por todo seu apoio não acabaria nunca. Os momentos difíceis não seriam facilmente esquecidos, como também não seriam esquecidas as pessoas que lhe deram apoio. Elton era amigo da família de Gary também.

E dos momentos mais importantes e decisivos de sua carreira, Elton estava prestes a atravessar outro desafio: tentar receber de seu antigo produtor, Dick James, dono da Dick James Music Organization, ou This Music agora, sob o comando de seu filho Stephen James, certa quantia em dinheiro que, segundo seus advogados, lhe era devida há muitos anos, por direitos autorais de canções gravados por ele no final da década de sessenta, quanto ainda fazia parte do Bluesology, e início da de setenta, depois de estourar no famoso clube Troubadour, em Los Angeles, Califórnia, em 1970.

Há tempos seus advogados vinham captando as irregularidades existentes durante o período de tempo em que Elton e Bernie foram produzidos por Dick James e Elton resolveu ir às últimas consequências para tentar reaver seus direitos. Agora, com mais experiência empresarial e estando consciente de que foi praticamente explorado por Dick, ele procurou conversação com o produtor do qual ainda era amigo, apesar das controvérsias comerciais.

Antes, teve uma longa conversa com um de seus advogados, Frank Presland, com John Reid, seu empresário desde então e com o parceiro Bernie Taupin, nos escritórios de sua gravadora Rocket Records, em Londres.

- É obvio que você ganha a causa se formos até o fim, falou Reid. – Houve má fé dele o tempo todo e eu mesmo sentia isso quando comecei a trabalhar lá em 70. Ele ludibriou vocês dois todo o tempo.

- Vai com calma, John, falou Elton, sentado atrás da mesa, com o rosto apoiado nas mãos cruzadas.

- Mas é a verdade, não é? – perguntou Frank.

- Ficamos amigos depois que o contrato acabou, disse Elton.

- Não tem nada a ver, Elton, continuou Frank. – Se ele é seu amigo agora ou não, não interessa. Ele te deve uma soma incrível em dinheiro, pelas contas que eu e John fizemos. Deve a vocês dois! Ele tratou vocês como moleques até o último dia de contrato e continua usufruindo dos seus direitos autorais, escondido atrás dessa amizade que diz ter por você. Ele está ganhando dinheiro às suas custas ainda!

- Eu sei disso, Frank! Eu sei... Mas vamos procurar agir com calma. Ele é um homem de empresas como eu, não é um marginal!

- Não... declarado, falou John em voz baixa, mas que todos na sala ouviram.

Elton olhou feio para ele. Bernie, até ali em silêncio, sentado numa poltrona, do lado direito de Elton, disfarçou um sorriso.

XI – DIAMOND JIMS - PARTE 1

OBRIGADA, SENHOR, POR TUDO!

HOJE É DIA DE NATAL!

FELIZ NATAL E LEMBRE-SE...

ESSA FESTA É DO CRISTO,

NATAL SEM “JESUS CRISTO” NÃO É NATAL!

ENSINE ISSO ÀS SUAS CRIANÇAS

QUE O MENINO QUE NASCEU ILUMINE NOSSAS VIDAS

Velucy
Enviado por Velucy em 25/12/2019
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