A DONA DO PEDAÇO
Nair Lúcia de Britto
Maria da Paz (Juliana Paes) personagem principal de “A Dona do Pedaço”, de autoria de Walcyr Carrasco foi o maior encanto da novela da TV Globo.
Um coração generoso, cheio de amor, essa mulher determinada e batalhadora nunca se deixou vencer diante da adversidade e, com bom humor, enfrentou todas as dificuldades. Foi uma inspiração abençoada para as mulheres brasileiras que estão lutando por um lugar ao sol em meio a crise pela qual o Brasil está passando.
É ela, a grande Maria da Paz, a salvadora da Pátria, que atenuou as cenas aterrorizantes como a do último capítulo; que o público, ansioso por um final feliz, teve o desprazer e o constrangimento de assistir.
Walcyr Carrasco é um talentoso dramaturgo que já escreveu várias novelas de sucesso, mas está percorrendo um terreno movediço e, a meu ver, desastroso que é trazer a violência dos fatídicos filmes de ação para as novelas. Uma estratégia que desperta a atenção, mas que não trás benefício algum para telespectador que já sofre com a violência da vida real.
Precisamos de personagens como a da Maria da Paz, que sejam edificantes e estimulem a honestidade, a fraternidade e a paz. Claro que não há trama sem mostrar o lado malvado da história; mas isso poderia ser colocado de forma mais sutil.
A novela teve seus pontos positivos como o talento indiscutível de todo elenco. Ao mesmo tempo, enfatiza que a população, que faz parte da diversidade e sofre com o preconceito, é formada de pessoas comuns que só aspiram seu espaço na Sociedade e ter a justa igualdade de direitos.
Que o psicopata, numa escala grave, caracterizado pela atriz Agatha Moreira (Jô), é o verdadeiro perigo que a Sociedade precisa realmente temer. Ele (o piscicopata) pode estar em qualquer lugar, travestido de bom cidadão; mas que, em benefício próprio, é capaz de causar as mais dolorosas tragédias na vida de pessoas inocentes.
Nair Lúcia de Britto
Maria da Paz (Juliana Paes) personagem principal de “A Dona do Pedaço”, de autoria de Walcyr Carrasco foi o maior encanto da novela da TV Globo.
Um coração generoso, cheio de amor, essa mulher determinada e batalhadora nunca se deixou vencer diante da adversidade e, com bom humor, enfrentou todas as dificuldades. Foi uma inspiração abençoada para as mulheres brasileiras que estão lutando por um lugar ao sol em meio a crise pela qual o Brasil está passando.
É ela, a grande Maria da Paz, a salvadora da Pátria, que atenuou as cenas aterrorizantes como a do último capítulo; que o público, ansioso por um final feliz, teve o desprazer e o constrangimento de assistir.
Walcyr Carrasco é um talentoso dramaturgo que já escreveu várias novelas de sucesso, mas está percorrendo um terreno movediço e, a meu ver, desastroso que é trazer a violência dos fatídicos filmes de ação para as novelas. Uma estratégia que desperta a atenção, mas que não trás benefício algum para telespectador que já sofre com a violência da vida real.
Precisamos de personagens como a da Maria da Paz, que sejam edificantes e estimulem a honestidade, a fraternidade e a paz. Claro que não há trama sem mostrar o lado malvado da história; mas isso poderia ser colocado de forma mais sutil.
A novela teve seus pontos positivos como o talento indiscutível de todo elenco. Ao mesmo tempo, enfatiza que a população, que faz parte da diversidade e sofre com o preconceito, é formada de pessoas comuns que só aspiram seu espaço na Sociedade e ter a justa igualdade de direitos.
Que o psicopata, numa escala grave, caracterizado pela atriz Agatha Moreira (Jô), é o verdadeiro perigo que a Sociedade precisa realmente temer. Ele (o piscicopata) pode estar em qualquer lugar, travestido de bom cidadão; mas que, em benefício próprio, é capaz de causar as mais dolorosas tragédias na vida de pessoas inocentes.