Q.B. - EU AINDA ESTOU DE PÉ - PARTE 6

IX - EU AINDA ESTOU DE PÉ

See the changes here on every street

(Veja as mudanças aqui em cada rua)

As time goes marching to a different beat

(Enquanto o tempo vai marchando para uma batida diferente)

Moving on into the restless age

(Se movendo dentro de uma idade impaciente)

As the kids today find their feet

(Conforme os garotos hoje encontram seu caminho)

“Where have all the good times gonne?” – Álbum Jump Up! - 1982

Bernie achou interessante a narrativa sobre o Lord Choc Ice e pediu:

- Toca pra eu ouvir?

Elton respirou fundo e foi para o sintetizador.

- Claro que ela anda não vai sair como eu quero porque ainda não foi mixada, mas é mais ou menos... isso.

Ele demonstrou a mesma música que havia mostrado a Nigel, Dee e Davey no início do ano em sua casa, em Windsor. Ao final, Bernie falou:

- Que... loucura! Isso é doideira sua.

- Gostou?

- Você não vai colocá-la no álbum, vai?

- Não gostou?

- Não é isso, e que não parece com todo o resto.

- Não parece mesmo, o álbum todo já tem um nome: Toni Russo.

- Eu não disse nada, falou Bernie, sorrindo sem graça.

- Não vou colocar, pode ficar sossegado. Vai ser lado B de “I’m still standing” ou “Religion”, ou algo assim. Vai ser só um compacto. Mas quando eu mostrei pra esses três, a coisa pegou: virei Lord Choc Ice.

- É um nome até simpático! Nome de herói de saga, disse Bernie. - Como fizemos em “Don’t go breaking...” usando Ann Orson e Carte Blanche, você joga a bomba nas mãos do Lord, coloque-o como compositor e instrumentista e vamos ver a reação do pessoal. Achei bárbaro! Dê um pouco de Elton John tecladista para eles, bolas! Você não explora muito esse seu lado. Eu adorei o instrumental do The Fox, “Carla – Etude – Fanfare”.

- Eu amo “Out of the blues”, disse Nigel, saudoso.

- Outros tempos, disse Elton. - Agora é tempo de “I guess that’s why they call it the blues”... É tempo de Toni Russo!

E Elton deu a introdução da canção no teclado.

- Vai dedicar o álbum a ela? - Davey perguntou.

- Se me deixarem... Bernie disse, sorrindo.

- Não precisa nem pedir. Agora, cambada, vamos tratar de dormir. Todo mundo com o reloginho pra despertar às seis, ouviram?

-“Six o’clock alarm”... Davey começou a cantar “Too low for zero”, uma das faixas novas do álbum.

Nigel, Dee e Elton o acompanharam e continuaram cantando enquanto saíam do estúdio. Foram a pé até o hotel.

Na manhã seguinte, o AIR Studios fazia nascer mais um trabalho de Elton John. Ele foi apresentado, num dos intervalos, a Renate Blauel, a técnica de som que trabalhava, no momento, na sede inglesa do estúdio. Não teve muita chance de conversar com a moça, mas percebeu que ela não era uma garota muito comum, principalmente pelo tipo de trabalho que fazia. Surgiu, de início, certo respeito não revelado, por parte dele, mas, como sempre admirou pessoas com competência profissional e talento, gostou de Renate.

Durante as gravações, que duraram cinco dias, ele fez questão de observar cada detalhe, tanto dos instrumentos que usava, como do próprio estúdio. Sabia da experiência do produtor Chris Thomas e de Bill Price e observava que eles conversavam com Renate de igual para igual. A moça não parecia deixar a desejar a nenhum engenheiro de som, apesar de sua aparência jovial e descontraída, e conversava com a firmeza de um profissional experiente.

Ao final de todo trabalho, Elton fez questão de repassar todo o tape com a banda e toda a equipe, antes que ele fosse para a mixagem em Londres.

EU AINDA ESTOU DE PÉ - PARTE 6

SER CONSCIENTES DO QUE NOS TROUXE AQUI...

É ISSO QUE NOS MOVE E NOS MANTÉM EM PÉ!

BOM DIA E QUE DEUS ILUMINE NOSSAS VIDAS

OBRIGADA!

Velucy
Enviado por Velucy em 09/11/2019
Reeditado em 10/11/2019
Código do texto: T6790534
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