amar demais 26 novel livre 14 anos
- A senhora ja acertou tudo sr. Ele olha para trás e ali na frente da porta do restaurante esta Rosa que acena para ele, rodeada por 3 seguranças e 2 rapazes, um ele já conhece é Érico e o outro mais jovem lhe acena também e neste momento ele tem um fio de emoção.
- Será ele?
- Vamos sr?
- Sim. Adrian entra no carro e da janela olha para eles ali na frente do restaurante.
- Por favor me deixe........
- Fique tranquilo, eu o deixarei em sua casa.
- Como sabe o meu endereço, ah sim, entendo.
- O cinto sr.
- Me desculpe, obrigado. Após fechar o cinto de segurança o carro segue o destino.
Pietra olha os filhos ali dormindo, na cozinha prepara um chá e o toma com algumas bolachas, liga a tv e procura por algo entre alguns cestos e porta objetos até que encontra.
- Aqui, sabia que tinha colocado por aqui.
Com o cartão de Lorraine em mãos ela segue para seu quarto.
Adrian sai do quarto e ali na sala em colchões estão Pri e seus filhos.
- Minha nossa, depois de tudo que passamos, agora mais essa, por que a ordem esta se aproximando deles?
- Qual ordem filho, do que e de quem você tem tanto medo, vai me diz?
Ali em pé entre a cozinha e a sala, Sandra olha para ele.
- Mãe.
- Acho que precisamos ter uma conversa.
- Sim, não quero mais ter de esconder nada de vocês.
15022019...............................
40
Sandra ali espreme as mãos sob a mesa de vidro em sua copa, Moi sentado atrás dela a segura pelos ombros como que lhe dando energias.
- Então é isso filho?
- Sim mãe, eu não quero mais mentiras, eu matei pessoas, estive em conflitos, guerras.
- Por que filho, por que não me falou disso, dessas coisas quando falávamos pelo telefone?
- Mãe, o que eu tinha de respiro, os momentos em que me sentia de volta ao mundo era quando estávamos ao telefone, minha mãe não sabe o quanto eu esperava para te ligar.
- Filho.
- Te ouvindo mãe, eu viajava em meio aqueles corpos, mortos, cadáveres, eu sentia o cheiro de sua comida, mãe, isso me fazia tão bem.
Moi derruba lágrimas, Sandra segura as mãos do filho.
Ivanilde termina de fechar seu sutiã sentada á cama, olha para o espelho enquanto passa a mão pelas marcas de sua aventura ardente com seu homem, alguns xupões no corpo inclusive no pescoço, ele ali deitado nú.
- O que foi gata?
- Vou preparar um café novo e algo para comer.
- Você é mais que especial.
- Será mesmo?
- Por que diz isso?
- Acho que nosso caso se coloca na clássica conformidade.
- Ainda não entendo.
- Não precisa, vou lá preparar seu.... Ele a segura pelo braço trazendo para ele.
- Você me ama?
- Agora, depois de tantos anos juntos?
- Sério, se não me ama mais podemos.....
- Terminar, é isso, o que quer dizer na realidade é isso?
- Sei lá sabe, já que estamos tendo nossos momentos de sinceridades é melhor que digamos o que sentimos.
- Eu não vou responder, não quero fazer isso, tudo bem.
- Entendo....
- Agora vai me solte, vou preparar algo para comermos.
- Te gosto.
- Agora começo a sentir uma certa realidade diante a esse fato.
Ele a beija, por algum momento ela o abraça sente em seu peito uma alegria que há tantos não sentia.
- Me perdoe.
- Pelo quê?
- Por não lhe fazer feliz.
- Acho que ambos não conhecemos na verdade o que é essa tal de felicidade.
- Você tem sua filha.
- E você acredita que ela seja feliz?
- Não sei.
- Vai, se levante e em ajude logo na cozinha.
- Como?
- Vem, eu te ensino.
- Assim?
- Olhe, eu não vejo mau algum em emu homem, o meu, estar nú comigo na cozinha, por que?
- Se é assim, por mim esta ótimo. Risos.
Lorraine termina a maquiagem, ajeita o penteado, toca o seu celular.
- Oi, sim, pode deixar, vai ser lá então, tudo bem.
Acaba de desligar e segue ao banheiro, após o uso, lava as mãos, na cozinha prepara um omelete com molho de tomate.
- Nossa esta ficando muito bom. Toca sua campainha.
- Já vou. Ela segue para a porta e abre.
- Oi.
- Pietra.
- Me desculpe vir aqui sem te avisar.
- Como soube daqui?
- Fui ao bar.
- Mais esta fechado, agora.
- Tive sorte de encontrar um senhor lá na porta...
- Ah sim, o Iracildo.
- Bem, sinto que não deveria ter vindo portanto acho que devo.......
- Entre.
- Não vou atrapalhar você?
- Depois me resolvo com aquele canalha, mais fique á vontade, entre logo, por favor.
- Com licença.
Pietra termina o chá, olhando para os quadros e pôsteres de artistas e bailarinos espalhados pelas paredes daquele kitchenet.
- E então?
- Me desculpe....
- Já podemos pular isso, o que te fez vir aqui?
- Preciso de dinheiro.
- Como?
- Estive pensando, Lorraine, por acaso sabe de toda a organização que fornecia para Samuel?
- Mais o que te fez mudar o rumo para este negócio?
- Meus filhos, já estão sentindo a falta de grana.
- Bem olhe eu nunca soube muito, mais........
- Por favor, o mínimo que se lembre, me ajude.
- O que sabe sobre a morte dele?
- O quê?
- Te perguntei, o que sabe sobre a morte dele?
- Não muito, só o que falam...
- Sei.
Lorraine sai do sofá vai até o quarto e retorna com um caderno pequeno.
- Bem aqui tem uns nomes de alguns clientes que eu sempre soube, comprava de mim e de outros, talvez eles saibam mais........
- Vai me ajudar?
- Olhe já estou te ajudando, estou te entregando isso, o que mais......
- Por favor, vamos fazer o seguinte, 50% para cada.
- O quê, quer realmente iniciar-se nisso?
- Sim, eu preciso.
- Vá no bar lá pelas 23 horas.
- Eu irei. Pietra sai dali tendo cumprimentado em despedidas Lo que fecha a porta.
- Oi, sim, adivinha quem acabou de sair daqui, acho que seu peixe mordeu a isca bam antes do que você queria.
- Segue o plano.
- Sim.
Lo desliga o telefone e vai para o banho depois escova a peruca diante ao espelho, ali sem make e cabelos raspados, a real face se desvela.
Pietra segue para o ponto de ônibus entra em um mercado e passado alguns minutos sai com 2 sacolas em mãos, do outro lado da rua, Marta vê ela.
- Ué, o que deu nela, andando por aqui.
Marta segue para seu destino, Pietra logo entra no circular, na frente da porta do kit, Marta bate.
- O que foi?
- Qual é viado, parece que esta fugindo.
- Ah, é você?
- Estava esperando quem, Lorraine?
- Entra logo.
- O que foi?
- Eu que te pergunto, o que faz aqui?
- Se esqueceu, meu cabelo bicha.
- Não sei se vai ficar bom.
- Eu já paguei.
- Tudo bem. Lorraine vai para o quarto e banheiro e logo retorna com os produtos e eletros.
- Acredita que estava vindo e encontrei ali saindo do mercado a Pietra.
- Sim, ela esteve aqui.
- Fazendo?
- Quer saber muito hein ráh.
- É vindo de você, com certeza ela vai querer entrar no oficio.
- E se for?
- Acho é pouco, afinal com aquela panca toda agora tá toda ferrada em contas.
- Contas?
- Pois é, o Samuel foi e ela ficou com carnês das prestações.
- Mais ela é viúva?
- Querida, dívida não vê isso não.
- Vai, coloque essa blusinha velha para que eu possa lhe aplicar o produto.
- Vê lá hein bicha, quero ficar deslumbrante no bailão amanhã.
- Vai ficar, sempre ficou. Risos.
26022019.................................