AMAR DEMAIS 22 NOVEL LIVRE 14 ANOS
35
Ja perto das 3 da manhã, as profissionais ali no salão já estão um pouco altas pelas bebidas ali servidas e Lorraine fica mais atenta quanto as atitudes delas e dos clientes.
- Algum problema?
- Não que eu saiba, por acaso tem curso de segurança?
- Não, mais sei muito bem me defender.
- Pois guarde suas técnicas quando lhe forem necessárias as use, não com as meninas e nem com clientes.
- Impressão minha ou você não foi comigo Lo?
- Para inicio não me chame de Lo, me chame de Lorraine e depois, não tenho que gostar ou desgostar de você, com licença.
- Toda. Lorraine sai de perto da mulher que agita seu leque em si e depois o direciona para onde a outra foi, sendo que Lo ja esta em uma mesa a papear com os homens dali.
- É, não vai ser fácil dobrar esse viado.
Uma das funcionárias chega mais perto dela.
- Falando sozinha colega, não é bom sinal, sabia?
- Pois é, tennho esse costume, mais só falo bobeiras.
- Uma de minhas tias também falava assim, acho que hoje ela esta morta.
Pi faz uma oração antes de dormir, Lázaro a olha com muito desejo da cama.
- O que foi?
- Gosto de te olhar, esta sempre muito linda.
- Pare de besteiras e vá dormir.
- Não vamos brincar um pouco, amor?
- Boa noite.
- Sério amor.
- Boa noite.
- Tudo bem, boa noite. Ali ao lado ela sente o homem se virar na cama, ela abre um sorriso e leva uma mão ao corpo dele, não precisa de mais nada para que Lázaro a tome em seus braços e o amor aconteça.
Logo cedo Adrian acorda e vai para o banheiro tendo Enzo junto dele, depois o rapaz sai para a porta da sala com o calçado na mão, Adrian o beija ali perto da porta.
- Bom dia meninos.
- D. Sandra, bom dia.
- Enzo ja chegou tão cedo?
- Bem....
- Olhe meninos eu não sei de nada e ao mesmo tempo sei de tudo ou quase tudo, portanto vivam e deixem viver, agora venham tem café e quero a companhia de vocês.
- Mãe.
- Venham garotos. O clima fica um tanto tenso, tendo Adrian ali a olhar para a mãe e para Enzo, logo Moi vem á mesa.
- Bom dia para todos.
- Bom dia. Moi olha para Enzo.
- Pelo jeito acordou bem cedo, mais ainda não esta na hora de abrir, o que houve, sua mãe saiu cedo de novo e levou a chave?
- Eu não fui para casa, sr.
- Não foi, como assim?
Sandra entra no assunto.
- Moi vem comigo ao quarto quero que me ajude em algumas coisas, por favor amor.
- Sei, estou querendo entender, mais ainda não entendi nada.
Enzo olha com certo medo para Moi que sai da mesa levando sua xícara de café e pão.
Leonilda sai do quarto e entra no banheiro, faz sua higiene e quando sai dá de cara com seu padastro.
- Olá Leo.
- Oi Telmo, não vai trabalhar?
- Vou, mais ainda é bem cedo não acha?
- De sua vida não tenho de achar nada, agora sai da minha frente.
- E ai as coisas diz ai?
- Não há nada de minha vida que lhe interesse.
- Cuidado menina veja bem como fala com seu pai.
- Você não é meu pai, porra, caralho sai da minha frente inferno.
- Ah, vai pare de se fazer de vítima vai.
- Sai da minha frente.
- Tudo bem bravinha, não vai nem dar um abraço no seu papy?
- Vá para o inferno.
- Telmo, o que esta acontecendo aqui?
- Iva, meu amor, você já acordou?
- Lógico, alguém consegue dormir com essa confusão.
- Mãe.
- Vá para o seu quarto Leo, eu quero ter umas palavras com o Telmo, por favor vá.
Leo sai dali para seu quarto deixando Ivanilde ali com Telmo que a olha com certo deboche.
- O que foi minha love?
- Olhe eu não quero mais ouvir ou saber de confusão nessa casa entre vocês dois.
- Tá bom amor.
- É sério Telmo, deixe-a.
- Tá, olhe, eu nunca mais vou conversar nem olhar para sua filha, esta bem amor?
- Eu espero que sim, de coração. Ela recebe um abraço do marido e eles seguem para a cozinha.
- Você faz para mim aquela mandioca frita que só meu amor sabe fazer?
- Pra já.
- Vou tomar um banho e já venho curtir mais meu amor.
- Vai seu bobo. Eles se beijam e ele segue para o banho.
No quarto, Leo abraçada ao travesseiro chora ali tendo suas lágrimas absorvidas pelo lençol.
Priscila deixa Diogo na portaria e retorna para seu apartamento, Kauã e Kauê já preparam o café.
- Humm o cheiro esta muito bom.
- Obrigado mãe. Kauã bebe ligeiro seu café e pega uma fatia de pão saindo.
- Já vai filho?
- Sim, muito trabalho na oficina.
- Tá, que Deus lhe proteja e te ilumine meu filho.
- Obrigado mãe, amém.
- Amém.
18012019.............................