AMAR DEMAIS 21 NOVEL LIVRE 14 ANOS
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Lorraine chega no bar, Iracildo entrega para ela uma dose de certa batida.
- Esta aqui?
- Sim.
- Obrigado.
Ela deixa o copo no balcão e pega outro com wisky.
Andando pelo corredor, ela para frente a uma porta quase nunca aberta, dá uma leve batida e esta abre-se.
- Então é você?
- Olá Lorraine. A mulher sai da poltrona com estampa de zebra e estende a mão para Lo.
- Sou Rosa.
- Prazer, bem, você já sabe o meu, Lorraine.
- Sim, ja fui informada.
- Sei.
- Me desculpe demorar tanto para me apresentar.
- Tem algo que ainda não entendo.
- Pode perguntar.
- Quando eu entrei eu vi aqui na frente um bom carro, dos caros, com motorista e tudo, sei que uma pessoa assim não viria aqui para prestigiar o local, entende?
- Vejo que é uma excelente observadora, sabia que estava investindo bem minha parte.
- Por que uma mulher de posição, por que se vê que a senhora é de um certo luxo, alta classe, iria querer numa sociedade num comércio até então suspeitoso?
- Acredite, querida, não sou tão diferente de você, tive uma infância e juventude bem pertubada e miserável, conheci a certa altura um cara e nisso engravidei, daí em diante as estórias se repetem, conhecemos bem...
- Mesmo assim, ainda é um mistério essa sua sociedade comigo.
- Tá, agora você ja sabe um pouco sobre mim, eu de minha parte sei algumas coisas sobre você afinal não iria jogar no escuro, entende?
- Sim.
- Então, sendo assim ja podemos mudar o rumo do assunto e irmos ao que me interessa e a grande parte da população mundial, os lucros.
- Achei que seu secretário, o sr Iracildo lhe coocasse de par em tudo aqui, principalmente das finanças?
- Sim, mais quero e gosto de ouvir da real fonte, no caso, você.
- Sendo assim, vamos ao escritório?
- sim.
No escritório, Rosa coloca seus óculos e inicia a averiguação dos livros e notas do estabelecimento.
- Pelo que estou vendo você sabe muito bem como administrar este lugar.
- Obrigada.
- Com certeza eu soube muito bem escolher a pessoa certissima para o posto de sócia.
- Acho que também andou fazendo uma varredura.
- Lógico querida, negócios são como um batalha em que temos de estar sempre munidas e preparadas para tudo.
- Vou me lembrar disso.
- Com certeza que vai.
Batem á porta e logo entra ali Leonilda trazendo champanhe e 2 taças.
- Leo.
- Me desculpem Lo, mais eu achei que gostariam de beber algo...
- Com certeza queremos. Diz Rosa sorridente a moça ali e ja se servindo de sua taça oferece a Lo que também pega a sua, fazendo sinal para que Leo saia.
- Com licença.
- Toda.
Assim que Leo sai, Rosa continua com suas análises nos livros.
Adrian termina de jantar ali com Sandra e Moi e Enzo.
- Bem, acho melhor eu ir.
- Não, você vem comigo. Adrian pega Enzo pela mão e o leva para seu quarto, Moi questiona aquilo com Sandra.
- Deixe os garotos, olhe só como o Adrian ficou melhor agora que tem seu amigo.
- Mais será certo eles ficam toda a noite naquele quarto?
- Já disse Moi, deixe eles, são adultosd ou quase pelo Enzo mais ja sabem o que fazem da vida, agora vem, quero sua ajuda aqui com a louça.
- Tá bom, mais mesmo assim, sei lá, não é certo.
- Vem Moi.
- Tô indo.
No quarto, Adrian coloca uma música romãntica e eles ali na cama sentados.
- Já te falaram?
- O quê?
- Que você é o carinha mais gostoso desse bairro?
- Para, desse jeito vou acabar ficando sem graça, tô falando hein.
- Sabe, eu prefiro mesmo é você sem roupa.
- Adrian. O rapaz é tomado por beijos e caricias de Adrian, logo eles tiram suas roupas, nisso toca o celular de Adrian.
- Não vai atender?
- Melhor não.
- Vai atende.
- Tudo bem, mais não vá fugir hein.
- Bobo.
Adrian atende e do outro lado Mônica.
- Oi.
- O que foi, ja deveria ter ido.
- Nossa, como sempre com suas revoltinhas.
- Por que ligou?
- As coisas estão mudando.
- O que quer dizer?
- Grandes mudanças estão vindo para vocês.
- Já te disse Mônica, o problema de vocês é comigo, não tem nada haver com minha família, deixem eles em paz.
- E aí, tá curtindo bem seu bofinho?
- Vá para o inferno. Enzo pega o aparelho das mãos de Adrian e o desliga.
- Essa mulher só quer uma coisa, morrer.
- Pare, por favor, amor. Os olhos deles se encontram nesse momento.
- Você me chamou de amor?
- Vai e me beija, logo.
Rosa termina ali com os livros de contas, Lorraine arruma seus cabelos no espelho.
- Tudo perfeito, com certeza não poderia ter encontrado pessoa mais honesta que você.
- Obrigada, mais falando nisso, quero....
- Por favor Lo, só queria que soubesse que jamais desconfiei de você.
- Por mim, tanto faz, já vi que gosta de tudo a seu gosto e maneira, como disse antes uma batalha.
- Bem fui um tanto rebelde contigo amiga.
- Nada, a rua é bem mais rebelde ás vezes e eu sei muito bem disso, entendo até demais.
Rosa ajeita seu cabelo e vestido ali do lado de Lo em frente ao espelho.
- Antes de eu ir quero que conheça uma pessoa.
- Sim.
Rosa faz uma ligação em frente a Lo e logo a porta recebe uma leve batida e entra ali Mônica.
- Bem, Lorraine, esta é Mônica, ela vai ficar por aqui, espero que não seja incômodo?
- Por mim tudo bem.
- Ótimo, sendo assim, obrigada querida e já vou indo minha vida é assim, sempre agitadissima.
Lorraine olha para a mulher ali que sai e agora na sua frente Mônica num vestido longo vermelho, cabelos feito um coque chinês com direito a um leque em sua mão.
- Oi.
- Olá, bem se quiser pode andar por aí, eu vou para o salão afinal ja fiquei muito tempo por aqui.
- Posso te acompanhar?
- Como quiser. Lo não demonstra qualquer animosidade para a colega ali, em sua mente só pensamentos ruins sobre tudo isso.
Nisso toca o celular de Lo, ela o atende.
- Oi.
- Desculpe amiga, só estou te ligando para lhe dizer que qualquer ação que não esteja a seu gosto sobre Mônica é só me ligar, tomarei as devidas no mesmo instante.
- Não precisa se preocupar, afinal o comércio é seu.
- Não amiga, jamais pense isso, somos sócias, não se esqueça.
- Bem que eu gostaria, mais pelo jeito será a única coisa que não consiguirei será esquecer este certo detalhe.
- Ai amiga, por favor não pense mal sobre tudo isso, tudo bem, ligarei para ela e pedirei para que saia daí agora.
- Como ja lhe disse, para mim tanto faz é até bom, ela poderá ajudar a tomar conta de seus livros.
- Não, por favor quero que você continue nesse quesito. Lo desliga sem dar mais atenção a conversa com Rosa.
Mônica pede licença a Lo e vai para o toilet, ali recebe a ligação de Rosa.
- O que foi?
- Não tire os olhos dessa pessoa, sei que logo descobrirá algo que poderei usar a meu favor.
- Tudo bem, como me pediste.
- Sabe que odeio falhas hein Mônica?
- Sim, tchau. Ela desliga lava seu rosto e retoca a make saindo dali.
14012019...................................