AMAR DEMAIS 21 NOVEL LIVRE 14 ANOS

34

Lorraine chega no bar, Iracildo entrega para ela uma dose de certa batida.

- Esta aqui?

- Sim.

- Obrigado.

Ela deixa o copo no balcão e pega outro com wisky.

Andando pelo corredor, ela para frente a uma porta quase nunca aberta, dá uma leve batida e esta abre-se.

- Então é você?

- Olá Lorraine. A mulher sai da poltrona com estampa de zebra e estende a mão para Lo.

- Sou Rosa.

- Prazer, bem, você já sabe o meu, Lorraine.

- Sim, ja fui informada.

- Sei.

- Me desculpe demorar tanto para me apresentar.

- Tem algo que ainda não entendo.

- Pode perguntar.

- Quando eu entrei eu vi aqui na frente um bom carro, dos caros, com motorista e tudo, sei que uma pessoa assim não viria aqui para prestigiar o local, entende?

- Vejo que é uma excelente observadora, sabia que estava investindo bem minha parte.

- Por que uma mulher de posição, por que se vê que a senhora é de um certo luxo, alta classe, iria querer numa sociedade num comércio até então suspeitoso?

- Acredite, querida, não sou tão diferente de você, tive uma infância e juventude bem pertubada e miserável, conheci a certa altura um cara e nisso engravidei, daí em diante as estórias se repetem, conhecemos bem...

- Mesmo assim, ainda é um mistério essa sua sociedade comigo.

- Tá, agora você ja sabe um pouco sobre mim, eu de minha parte sei algumas coisas sobre você afinal não iria jogar no escuro, entende?

- Sim.

- Então, sendo assim ja podemos mudar o rumo do assunto e irmos ao que me interessa e a grande parte da população mundial, os lucros.

- Achei que seu secretário, o sr Iracildo lhe coocasse de par em tudo aqui, principalmente das finanças?

- Sim, mais quero e gosto de ouvir da real fonte, no caso, você.

- Sendo assim, vamos ao escritório?

- sim.

No escritório, Rosa coloca seus óculos e inicia a averiguação dos livros e notas do estabelecimento.

- Pelo que estou vendo você sabe muito bem como administrar este lugar.

- Obrigada.

- Com certeza eu soube muito bem escolher a pessoa certissima para o posto de sócia.

- Acho que também andou fazendo uma varredura.

- Lógico querida, negócios são como um batalha em que temos de estar sempre munidas e preparadas para tudo.

- Vou me lembrar disso.

- Com certeza que vai.

Batem á porta e logo entra ali Leonilda trazendo champanhe e 2 taças.

- Leo.

- Me desculpem Lo, mais eu achei que gostariam de beber algo...

- Com certeza queremos. Diz Rosa sorridente a moça ali e ja se servindo de sua taça oferece a Lo que também pega a sua, fazendo sinal para que Leo saia.

- Com licença.

- Toda.

Assim que Leo sai, Rosa continua com suas análises nos livros.

Adrian termina de jantar ali com Sandra e Moi e Enzo.

- Bem, acho melhor eu ir.

- Não, você vem comigo. Adrian pega Enzo pela mão e o leva para seu quarto, Moi questiona aquilo com Sandra.

- Deixe os garotos, olhe só como o Adrian ficou melhor agora que tem seu amigo.

- Mais será certo eles ficam toda a noite naquele quarto?

- Já disse Moi, deixe eles, são adultosd ou quase pelo Enzo mais ja sabem o que fazem da vida, agora vem, quero sua ajuda aqui com a louça.

- Tá bom, mais mesmo assim, sei lá, não é certo.

- Vem Moi.

- Tô indo.

No quarto, Adrian coloca uma música romãntica e eles ali na cama sentados.

- Já te falaram?

- O quê?

- Que você é o carinha mais gostoso desse bairro?

- Para, desse jeito vou acabar ficando sem graça, tô falando hein.

- Sabe, eu prefiro mesmo é você sem roupa.

- Adrian. O rapaz é tomado por beijos e caricias de Adrian, logo eles tiram suas roupas, nisso toca o celular de Adrian.

- Não vai atender?

- Melhor não.

- Vai atende.

- Tudo bem, mais não vá fugir hein.

- Bobo.

Adrian atende e do outro lado Mônica.

- Oi.

- O que foi, ja deveria ter ido.

- Nossa, como sempre com suas revoltinhas.

- Por que ligou?

- As coisas estão mudando.

- O que quer dizer?

- Grandes mudanças estão vindo para vocês.

- Já te disse Mônica, o problema de vocês é comigo, não tem nada haver com minha família, deixem eles em paz.

- E aí, tá curtindo bem seu bofinho?

- Vá para o inferno. Enzo pega o aparelho das mãos de Adrian e o desliga.

- Essa mulher só quer uma coisa, morrer.

- Pare, por favor, amor. Os olhos deles se encontram nesse momento.

- Você me chamou de amor?

- Vai e me beija, logo.

Rosa termina ali com os livros de contas, Lorraine arruma seus cabelos no espelho.

- Tudo perfeito, com certeza não poderia ter encontrado pessoa mais honesta que você.

- Obrigada, mais falando nisso, quero....

- Por favor Lo, só queria que soubesse que jamais desconfiei de você.

- Por mim, tanto faz, já vi que gosta de tudo a seu gosto e maneira, como disse antes uma batalha.

- Bem fui um tanto rebelde contigo amiga.

- Nada, a rua é bem mais rebelde ás vezes e eu sei muito bem disso, entendo até demais.

Rosa ajeita seu cabelo e vestido ali do lado de Lo em frente ao espelho.

- Antes de eu ir quero que conheça uma pessoa.

- Sim.

Rosa faz uma ligação em frente a Lo e logo a porta recebe uma leve batida e entra ali Mônica.

- Bem, Lorraine, esta é Mônica, ela vai ficar por aqui, espero que não seja incômodo?

- Por mim tudo bem.

- Ótimo, sendo assim, obrigada querida e já vou indo minha vida é assim, sempre agitadissima.

Lorraine olha para a mulher ali que sai e agora na sua frente Mônica num vestido longo vermelho, cabelos feito um coque chinês com direito a um leque em sua mão.

- Oi.

- Olá, bem se quiser pode andar por aí, eu vou para o salão afinal ja fiquei muito tempo por aqui.

- Posso te acompanhar?

- Como quiser. Lo não demonstra qualquer animosidade para a colega ali, em sua mente só pensamentos ruins sobre tudo isso.

Nisso toca o celular de Lo, ela o atende.

- Oi.

- Desculpe amiga, só estou te ligando para lhe dizer que qualquer ação que não esteja a seu gosto sobre Mônica é só me ligar, tomarei as devidas no mesmo instante.

- Não precisa se preocupar, afinal o comércio é seu.

- Não amiga, jamais pense isso, somos sócias, não se esqueça.

- Bem que eu gostaria, mais pelo jeito será a única coisa que não consiguirei será esquecer este certo detalhe.

- Ai amiga, por favor não pense mal sobre tudo isso, tudo bem, ligarei para ela e pedirei para que saia daí agora.

- Como ja lhe disse, para mim tanto faz é até bom, ela poderá ajudar a tomar conta de seus livros.

- Não, por favor quero que você continue nesse quesito. Lo desliga sem dar mais atenção a conversa com Rosa.

Mônica pede licença a Lo e vai para o toilet, ali recebe a ligação de Rosa.

- O que foi?

- Não tire os olhos dessa pessoa, sei que logo descobrirá algo que poderei usar a meu favor.

- Tudo bem, como me pediste.

- Sabe que odeio falhas hein Mônica?

- Sim, tchau. Ela desliga lava seu rosto e retoca a make saindo dali.

14012019...................................

paulo fogaça e IONE AZ
Enviado por paulo fogaça em 19/01/2019
Código do texto: T6554842
Classificação de conteúdo: seguro