AMANDA VII - DISCURSO XV - PARTE 1

I – DISCURSO

Quando Teo e Marco voltaram para casa, os dois viram as várias crianças brincando juntas no jardim da casa de Antônio. Teo parou com o carro diante da garagem e ia abrir a porta, para sair dele, mas Marco o fez ficar, segurando seu braço.

- Espera…

- O que foi?

- Você imaginava que ia ver isso um dia?

- O quê?

- Essa cena... Os dois filhos do Aldo brincando com meus dois filhos, minha irmã e o seu filho no jardim da casa do meu pai? Nossos filhos brincando juntos...

Teo ficou olhando para o quadro que ele mostrava e balançou a cabeça, concordando. Nunca tinha imaginado aquilo. Marco continuou:

- Pra quem viveu uma vida tão solitária até os dezessete anos, essa é a coisa mais linda que eu podia ver... e podia morrer depois disso...

Teo olhou rapidamente para ele e ia falar alguma coisa, mas Lupe viu o carro parado diante da casa e gritou:

- O papai e o tio Teo voltaram!

Os dois saíram do carro e todas as crianças saíram correndo e se aproximaram deles. Júlio César, com quase doze anos e Juliana, com onze, feitos naquele mês, filhos de Aldo e Débora, se aproximaram de Marco e o cumprimentaram. Júlio recebeu o beijo do padrinho e Marco segurou a mão de Juliana beijando seu rosto e quis saber:

- Oi, cadê o pai de vocês?

- Lá dentro, conversando com o tio Antônio, disse Juliana.

- Você não para mais de crescer, garota? - ele perguntou.

Juliana apenas sorriu timidamente.

Amanda aproximou-se deles e perguntou, preocupada:

- Aonde vocês foram?

- A gente foi dar uma volta, Marco disse, pegando sua mão.

Ele aproveitou que Teo já estava dando atenção a Arthur e a Cleo que tinha ido também pedir explicações ao marido e entrou com ela na casa pela porta da lavanderia, onde naquele momento não tinha tanta gente.

- Está tudo bem mesmo? - Amanda perguntou. – Por que vocês saíram sem dizer nada pra ninguém? Todo mundo ficou...

- Está tudo bem. A gente foi só até clube. Eu contei tudo pro Teo e tinha que ser num lugar longe daqui. Ele disse que o Edu ligou pra ele e contou sobre a crise que eu tive lá na agência e... começou a fazer um monte de perguntas... Eu tive que contar.

- Você não acha que foi melhor? Ele é seu melhor amigo, meu amor, ela disse, passando a mão por seu rosto.

- Eu não queria ninguém me olhando diferente por causa disso e ele ficou muito mexido. Espero que reaja melhor quando se acostumar com a ideia. Ele vai reagir. Confio no Teo.

Ele a abraçou e beijou seu rosto. Marco colocou a mão sobre a barriga dela e perguntou:

- Você está bem? Desculpa preocupar você.

Laila saiu pela porta da cozinha e exclamou:

- Ah, vocês estão aí! Marco, você resolveu brincar de esconde-esconde conosco? Como você sai assim sem dizer nada pra gente aonde vai?

- Desculpa, mãe. Eu e o Teo resolvemos discutir umas pendências de trabalho e a gente não queria falar disso aqui, pra não chatear vocês.

- Mas que pendências de trabalho você tem com o Teo?

- A conta que a gente assinou com o Itaú. Ele é um gerente da agência de Santo Amaro, esqueceu? Nós estamos fazendo o comercial da poupança programada deles e ele vai ajudar a amansar o superintendente.

- Ah, bom! Mas não podia deixar isso pra amanhã? Hoje é um dia especial. Você não veio aqui pra trabalhar, Marco.

- Desculpa, ele falou, sorrindo e pegando a mão dela.

- A Amanda me contou a novidade, filho. Parabéns pelo bebê. Estou muito feliz, meu anjo.

Ela beijou o filho no rosto.

DISCURSO

PARTE I

Esperança e Fé nesse Ano que se inicia!

Vamos fazer o que é certo e bom pra nós e para o próximo.

OBRIGADA E BOM DIA!

Velucy
Enviado por Velucy em 13/01/2019
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