AMAR DEMAIS 20 NOVEL LIVRE 14 ANOS

Pri gela ao ouvir aquilo, Téo olha fixo nela.

- O que pretende fazer?

- Téo, já faz muito tempo tenho meus filhos.

- Fique tranquila com certeza ela só quer relembrar alguns momentos com vocês.

- Vocês?

- Deve estar bem nervoso seu companheiro lá na estrada, o Dr. Diogo.

- Como sabe?

Téo abre um breve sorriso, o que faz Pri se levantar, ajeitando-se sai dali.

- Obrigado pela visita.

Ela corre pelo corredor até parar frente a Ledina.

- Já vai?

- Sim.

- Obrigado por vir visita-lo.

- Tchau.

- Tchau.

Após passar pelo portão ela disca para Diogo que liga o motor do carro, logo entra no veiculo meio que em pânico.

- O que houve?

- É ela mesma.

- Agora vai ser comigo que aquele velho vai ter de falar.

- Não, nós vamos embora daqui, agora.

- O quê?

- Já ouviu, por favor Diogo, vamos embora, por favor.

- Tudo bem, vamos. Diogo sai dali, um homem a certa distância tira algumas fotos.

As fotos são entregues a Téo, por celular ele manda para a interessada.

Rosa recebe as fotos com algumas mensagens de Téo, logo um rapaz entra ali, abraçando-a.

- O que foi mãe?

- A meu filho, logo você vai conhecer alguém muito especial para ti.

- Quem mãe?

- Logo saberá, meu filho amado.

- Te amo mãe.

- Eu também Vítor, te amo muito meu filho querido.

04012019.............................

33

Pietra termina o preparo do jantar, Kauã a ajuda com os seus filhos, fiscalizando- os no banho.

- Obrigado Kauã.

- Nada.

- Ah, se não fosse você, não sei o que seria de mim.

Logo toca seu celular e ela atende.

- Oi.

- Oi, o que você quer?

- O que houve amor, sou eu.

- Fala logo Lázaro, tenho de dar comida aos meus filhos.

- Nossa pelo jeito esta aos nervos comigo hein.

- Olhe acho que não tem nada de interessante a dizer, portanto tchau.

- Não desligue por favor, amor.

- O que foi?

- Quero dormir com você, posso?

- Para quê?

- Como para quê, oras....

- Tá tudo bem, só vir.

Ligação finalizada, as crinaças já estão terminando sua refeição á mesa, Kauã pega sua mochila se despedindo.

- Onde o sr vai?

- Bem, tenho que ver minha mãe e ainda outros negócios.

- Dessa vez eu deixo, mais veja bem, da próxima quero também sua companhia comigo aqui, tudo bem?

- Tá, tudo bem.

Lázaro entra no banho e minutos depois sai de toalha, abre o armário e escolhe sua roupa, passa perfume, a porta de seu quarto recebe uma leve batida.

- Marisa.

- Oi, me desculpe, aqui estão os documentos, estão prontos é só você assinar.

- Tudo bem, entre.

- Não, prefiro esperar aqui.

- Tá, como queira.

Ele assina e logo traz para ela.

- Pelo jeito você e o Breno estão ficando bem íntimos hein?

- Por favor Lázaro.

- Me desculpe, acho que ainda não consigo lidar com tudo isso.

- Mais deve aprender, afinal foi você quem quis assim.

- Sim eu sei, mais uma vez me desculpe.

- Tudo bem.

Documentos em mãos ela se despede dele e assim a porta é fechada.

- Ah, Marisa, por que teve de ser assim, poderíamos termos sido felizes.

Ele guarda a sua cópia e termina de se arrumar.

Terminado a refeição, Pi leva as louças á pia, quando toca a campainha de sua casa.

- Nossa, esse cara esta mesmo louco sei lá para quê. Ela abre a porta e ali a sua frente.

- Oi, boa noite.

- Boa noite.

- Sou Lorraine, conheci seu marido.

- Você conheceu o Samuel?

- Na verdade temos um certo negócio juntos, bem, eu trabalhava para ele.

- Bem......

- Posso entrar?

- Vai, arrume um lugar ai nesse sofá.

- Tudo bem, obrigado.

Após estar um pouco confortável, Lorraine.

- Já de inicio quero deixar bem claro que eu e seu esposo nunca tivemos nada além do profissional com as vendas, entende?

- Estou tentando entender, mais vai fala ai.

- Trouxe isso para você.

Lorraine entrega para Pietra um envelope neste algumas cédulas.

- É dinheiro?

- Sim , da última venda.

- Olhe moça, não sei se posso ficar com isso.

- Bem, eu tinha de entregar, fiz minha parte.

- Seu trabalho era vender os produtos dele?

- Mais ou menos, eu sou meio que sócia em um bar, ou era, bem, mais eu lido com prostituição.

- Ah, entendo.

- Mais ele nunca esteve no bar, o máximo que ele chegava era até a esquina, ali ele mandava mensagem e eu ia e fazia a troca.

- Troca?

- Sim, o dinheiro por mais produtos.

- Olhe, eu não tenho nada aqui.

- Eu sei, ele me disse que você não se envolvia nisso.

- Vocês conversavam bastante hein?

- Ás vezes e muito pouco.

- Sei.

- O que foi?

- Sabe, acho que nem tão pouco assim, pois até falaram de mim.

- O mulher ciúmenta.

- Me desculpe.

- Te entendo, mais e ai, como estão as coisas?

- Levando, daquele jeito.

- Pois é, quando precisar de algum tipo de ajuda é só me ligar.

Lorraine entrega a ela um pedaço de papel com seu número de celular e fixo escrito.

- Quer tomar um chá?

- Não. obrigada, acho melhor eu ja ir indo.

- Tá.

- Se cuida e não se esqueça, conte comigo.

- Tá certo.

- Tchau.

- Tchau.

Pi fecha a porta e olha para aquele papel ali e pensa em joga-lo mais algo lhe faz guarda-lo em um vaso de vidro perto da tevê.

08012019.....................

paulo fogaça e IONE AZ
Enviado por paulo fogaça em 09/01/2019
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