AMAR DEMAIS 17 NOVEL LIVRE 14 ANOS
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O carro para frente a um hotel barato, ela paga ao motorista ja descendo do veiculo, logo a frente da porta do hotel avista Làzaro com um ramalhete de flores.
- O que foi de tão importante?
- Como assim, não queria me ver?
- Sim, mas, tem algo esquisito, estranhei sua ligação.
- Só te liguei para confirmar o e-mail que você me mandou.
- Eu?
- Sim, oras Pi, o que você mandou de madrugada e hoje pela manhã.
- Làzaro, eu não te mandei e-mail algum.
- O que esta acontecendo?
- Alguém quer nos ferrar.
- Será a Marisa?
- Não duvido, porém pode ser seu filho.
- Jean, não, jamais, ele pode ser grosseiro, rispido, porém jamais jogaria tão baixo assim.
- Lázaro, eu sou a intrusa, não se ersqueça eles não querem perder, eles me odeiam.
- Será?
- Bem, vou indo.
- Para onde?
- Minha casa, oras.
- Ah vai, vamos paroveitar que estamos aqui, vai.
- Lázaro.
- Vai gatinha.
- Ainda não esqueci de tudo que me fez.
- Pi, tenho família, tem de me entender e outra você tem seu marido e filhos, não se esqueça.
- Tá.
- Olha, temos de levar nosso amor nesse ritmo, sempre.
- Eu sei, mais eu te amo, meu gato.
- Pietra.
- Tá bom, chato, estou indo.
- Vem comigo.
- Esta louco Lázaro.
- Por você, sempre. Ela acaba por aceitar e ambos entram no hotel, alguém ao longe tira fotos.
Samuel termina de ajudar so filhos no banho e segue para a cozinha ao preparo de um mingau para eles, sempre de olho no relógio do seu celular, estranhando a demora de sua mulher em chegar do serviço, ele liga para Moi que lhes diz que ela ja saira e o bar ja se encontra fechado.
- Onde essa maluca se enfiou?
- O que foi pai?
- Nada, vamos logo, o mingau esta ficando pronto.
- Oba. As crianças pulam de alegria, momentos depois seu celular dá sinal de mensagem e ele confere, " sua mulher esta com outro, logo terá o endereço".
Momentos depois ele recebe o endereço e algumas fotos do casal entrando no hotel.
- Pai.
- O que foi?
- O mingau.
- Espere um pouco. Samuel liga para a babá, porém não a acha, na ânsia de saber a verdade ele decide por levar os filhos a casa de Moi.
- Samuel, o que faz aqui, a Pietra já chegou, aconteceu algo?
- D. Sandra, Moi, posso deixar meu filhos aqui com vocês, preciso resolver algo, buscar alguém?
- Quem Samuel?
- Por favor d. Sandra.
- Tudo bem.
- Obrigado. Ele deixa os filhos e segue a passos largos, na esquina entra em um táxi.
- Para onde sr?
- Neste endereço, por favor.
- Sim.
O carro trafega na velocidade permitida mais Samuel acha lento demais e discute algumas vezes com o motorista até que param frente ao hotel.
- Obrigado. Ele paga ao taxista e sai do veiculo entrando no hotel, na recepção um rapaz loiro de seus 19 anos o atende.
- Quarto sr?
- Preciso que me diga, em que quarto eles entraram? Samuel lhe mostra a foto na tela do celular.
- Não posso dizer algo deste tipo sr.
- Qual é o quarto?
- Sr. Logo o recepcionista é suspenso ali alguns cms do chão, preso ao colarinho pela mão de Samuel.
- Qual o numero?
- Vinte e três sr.
- Você vem comigo.
O rapaz tenta soltar-se dele mais sem sucesso, até chegarem a porta de onde Samuel ouve gemidos e risadas, Samuel arrebenta a porta num golpe só, entrando ali na cama Pietra e Lázaro.
- Samuel.
- Então é isso Pi, você não me respeita e nem aos seus filhos.
- Pare com isso, você sempre soube disso.
- Sim, mais agora esse teatro vulgar acaba. Samuel saca de uma pistola e o rapaz do hotel consegue fugir dele aos gritos, ao chegar na recepção ele pega o telefone para ligar para a policia porém alguém entra nesse instante e atira nele com silenciador.
No quarto, Lázaro e Samuel entram em luta corporal, até que a arma cai ao chão, Pi corre para pega-la, quando consegue ela é golpeada pelas costas na nuca, caindo desmaiada.
Um tiro é ouvido por todos ali, hóspedes saem dali em pânico e logo a policia é chamada ali chegando prontamente.
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Pietra corre sem destino, ela saira antes da policia chegar, não ficara ali com o cadáver do seu marido.
Samuel sofrera um tiro certeiro no peito.
- O que eu fiz, o quê?
Seu celular toca, Moi lhe pergunta sobre Samuel, ela entra em pânico ao ouvir aquilo.
- Eu, eu não fiz nada, não fui eu.
- O quê, esta nervosa, vocês se encontraram, aconteceu algo?
- Não. Ela desliga e entra em um táxi.
Logo Sandra recebe uma ligação, é da delegacia, as noticias não são boas.
- O que foi Sandra?
- O Samuel.
- O que tem ele?
- O Samuel esta morto.
- O quê?
As crianças escutam aquilo e a cara deles se torna um rio de lágrimas.
Já quase 8 da manhã quando Pietra vai ao IMl reconhecer o corpo.
- Sim, é ele. O funcionário a pede para que saia, assim sendo feita, é iniciado o pprocedimento de liberação do corpo para a família.
Ali sentada no banco ela fica agitada, assustada, Moi senta ao lado dela.
- O que houve filha?
- Moi, por que, o que vou fazer agora sem ele, e meus filhos?
- Fique calma, agora mais do que nunca seus filhos precisam demais de ti, de sua força de sua instabilidade emocional, fique firme minha filha.
- Eu sei, mais....
- Agora você é principal responsável por eles, por favor, tem que se forte.
- Vou tentar, você tem toda razão Moi. Pietra cai ali no choro tendo o alivio e conforto no colo de Moi, Sandra se aproxima e afaga os cabelos de Pi.
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O enterro é repleto de fortes emoções, Pietra por várias vezes teve deser amparada por Moi e outros ali, seus filhos ali com ela também cairam em extremo sofrer pela perca do pai, o cemitério estava cheio de amigos e curiosos, até que um homem de seus 35 anos se aproxima dela.
- D. Pietra.
- Sim.
- Sou da investigação, delegacia 4.
Moi se aproxima deles ali.
- Por favor sr, respeite esse momento, todos estão sofrendo e ela acabara de perder o pai dos filhos, o amor da vida dela.
- Eu entendo sr....
- Moisés.
- Sr. Moisés, eu lamento muito porém é o nosso trabalho.
- Por favor.
- Aqui esta meu numero, por favor, D. Pietra, assim que puder, me ligue ou vá até a quarta depê, por favor.
- Sim.
O policial se despede e sai dali, após o enterro, Pietra sai junto de seus filhos e Priscila que a abraça e elas saem emocionadas.
Ao longe fotos são tiradas e um carro sai de frente a entrada do cemitério.
Marisa sai do banho em um roupão branco, seu celular dá sinal de mensagem na cama, ela o pega e ali, fotos do enterro de Samuel.
- Olha só infeliz, o que eu tive de fazer para que saiba que não estou disposta a perder e nem tampouco sou de sua laia, cretina, vagabunda.
Lázaro entra ali já se despindo segue nú para seu banho.
- Como foi seu dia?
- Não me encha, por favor.
- O que foi Lázaro?
- Acha que não sei, esta por trás da morte daquele homem.
- Quem, o macho de sua amante?
- Dessa vez você foi longe demais.
- Vá para o inferno. Lázaro vai até a mulher a encostando contra a parede o pescoço dela em suas mãos.
- Chegamos a esse ponto, Lázaro, vai mesmo cobrar a moeda dela?
- Chega. O homem vocífera com ela ali, Marisa sai do quarto e ele vai atrás discutindo em gritos ensurdecedores, até que.
- O que foi pai, mãe, ficaram loucos, para que tantos gritos e essa discurssão, vocês dois nunca fizeram isso, o que esta acontecendo com vocês?
- Jean.
- Por favor, não sei o que aconteceu, mais vocês podem deixar os funcionários e os vizinhos fora de suas questões de casal.
- Filho.
- Mãe.
Lázaro toma frente a situação ali.
- Eu é que te peço, Jean nos deixe por favor.
- Mais pai?
- Vai, por favor.
- Tudo bem, estou indo a empresa.
- Tá certo, depois eu irei.
- Tchau.
- Tchau. Agora ali, cara a cara Marisa e Lázaro.