AMAR DEMAIS 5 NOVEL LIVRE 14 ANOS
- Sabe ás vezes acho que aquele tal advogado nem era um advogado assim, de verdade, entende.
- Pode até ser, Diogo é capaz de tudo.
- Nossa, mais negar o sustento dos filhos.
- Vai, me ajuda aqui na cozinha.
- Eu não, sai fora, vim aqui é para curtir tomar umas, ver meus netos.
- Sei, veio é beber né mãe?
- Vai logo traz mais uma que essa desceu rasgando de bom, agora traz aquela que você ia tomar mais tarde.
- Mãe, não entendo por que a senhora não muda, o Moi é tão bom para ti.
- Talvez seja isso, sempre temos de desconfiar dos muito bons, entende.
- Ah, vai, tome o que quiser, ja é grande e vacinada.
- Ai sim, falou minha caçula linda.
- Sou tua única caçula, se esqueceu?
- Eita cerveja doce pra caramba, ai eu gosto muitoooooo.
- Bem, mudando de pato a ganso, por que vocês não mudam para o apartamento do Adrian, afinal ele comprou pra vocês?
- Que bom que me lembrou senão ia sem te dizer.
- O quê mãe?
- Seu irmão chega o mês que vem.
- Sério, quando soube?
- Ele ligou semana passada, o Moi atendeu e depois quando eu cheguei ele me disse.
- E só agora a senhora me diz, mãe.
- Oras eu estou te dizendo.
- Nossa tenho que começar a lista para uma boas vindas.
- Oba, festinha e cerveja, tô dentro.
- Isso eu ja sabia, falou em festa, taí a dona do frezzer. Sandra ri descaradamente.
- Tô dentro princesa da mãe.
- Mãe.
- Minha filha ja te criei, ajudei a criar os seus, agora quero mais é festar, querida.
- Vai, até parece, nos criou sim, mais nunca largou da bebida.
- Fazer o quê, ela me persegue, linda.
- E a Pi, mãe?
- Esta as voltas com Samuel.
- Finalmente decidiu por ele.
- Estão juntos daquele jeito, sabe não entendo esse jovens de hoje.
- Olhe só quem diz. Risos.
- Aquela menina é bem louquinha.
- Até parece alguém que eu conheço.
- Tá, agora vou preparar, melhor terminar o preparo do almoço.
- Vai, eu vou ficar aqui sentadinha, apreciando a melhor coisa da vida, minha geladaaaaa.
Sandra fica ali a beber, pri termina o almoço já de olho no relógio, a tarde tem serviço na clinica, ficará até o fim do expediente.
- Você vai me esperar para irmos, mãe?
- Claro, hoje estou livre, se apresse, quero tomar uma naquela lanchonete perto do seu serviço.
- Sabia que não ia de graça.
- Você que paga hein.
- Tudo bem.
8
Pietra estende as roupas no varal, deixa ali e segue para a cozinha onde confere o andamento do almoço, som ligado alto, Samuel entra na sala em macacão sujo de graxa e abaixa o volume, ali no sofá o celular dela toca.
- Pi.
- O que foi?
- Seu celular.
Ela pega o aparelho com aquele olhar distante para o marido, atende na frente dele e logo desliga.
- Quem era?
- Sei lá, não se identificou.
- Já vamos saber, me dá essa bosta.
- Chega Samuel, você não manda em mim.
- Sou teu marido.
- No papel, querido, papel, na vida há muito que não és. Samuel lhe dá um tapa, ela revida porém ele segura a mão dela.
- Cafajeste, ordinário, peste, agora sim quero o divórcio.
- Para quê, ir atrás daquele empresário?
- E se for, o que você tem com isso.
- Pi, preste atenção, não sou aquilo que você queria, mais cara, não te falta nada.
- Me falta sim, me falta minha liberdade.
- Liberdade, uma mulher com 4 filhos.
- Se é isso, pode ficar com eles.
- Presta atenção no que esta dizendo.
- Cansei, chega. Ela começa a gritar e quebrar as coisas ali, até que Samuel a agarra e a leva para o quarto, ali ele rasga suas roupas e a joga na cama, ainda em gritos eles transam.
Meia hora depois ali nús na cama, ela acaricia com a ponta dos dedos o corpo dele.
- A gente tem que procurar uma ajuda.
- Em quê?
- É sério mano, isso não é normal, cara, você esta com marcas no rosto.
- E daí você que fez, não vou te denunciar, esqueceu.
- Para mano isso tá muito louco.
- Por falar, e ai trouxe a grana?
- Deixei debaixo da almofada no sofá.
Pietra sai da cama correndo, pega a grana e volta, deita ali e abre a cômoda de onde tira um maço de cigarro acende um para eles.
- Vai almoçar?
- Claro, se esqueceu trabalho.
- Não, meu amor, só que este trabalho não dá tanta grana assim.
- Vai logo, se veste, assim que os meninos chegarem e almoçarem você vai na agência e deposite.
- Tá louco, hoje no banco, jamais, vou naquela lotérica.
- Presta atenção, você esta depositando muito ali.
- Deixa comigo, amore, o velho dali é bem legalzinho comigo.
- O que foi agora, vai atacar o velhote também?
- Bem que ele tá no capricho.
- Me respeite. Samuel sai da cama, pega a toalha seguindo para o banho, sai e almoça enrolado a toalha.
Logo chegam os garotos na van escolar.
- Obrigado seu Tito.
Pietra pega as mochilas e lancheiras e entra com os filhos, chama a atenção de Samuel que corre para o quarto se trocar sob os risos dos garotos.
Minutos depois ali na mesa todos almoçam.
- Não esquece amor.
- Tá legal.
Assim que ele sai, ela liga para uma colega que vem tomar conta dos filhos, ali vestida em calça, blusinha, faz a make, sapato de salto médio e se despede deles.
- A mãe já volta tá.
- Volta logo mãe.
- Sim meus queridos.
Marta olha fixo em Pi.
- Por favor não chegue tão tarde quando da ultima vez.
- Fazer o quê querida os crush me querem.
- Vai logo, Pi, tô falando sério, uma hora seu esposo vem e não te acha, daí ja viu.
- Ai você faz aquele combinado com ele.
- Deus me livre.
- O que foi, para Marta, ja notei há tempos seu olhar para ele.
- Me respeite hein. Pietra sorri e joga beijos ela.
- Fui.
- Vai.
No ponto de ônibus ela tira da bolsa seu vidro de perfume, borrifa no corpo e torna a guarda-lo, sob os olhares reprovadores de algumas senhoras ali.
- O que foi mau amadas.
Para o ônibus ela entra, 3 pontos depois desce no centro comercial, vai na lotérica e faz os depósitos e segue pelo calçadão a olhar as vitrines até entrar num Atacado onde faz uma compra, paga com cheque e na saída um carro de aplicativo a aguarda.
- Naquele endereço moço, por favor.
- Pode deixar, será entregue.
- Isso eu tenho certeza afinal, não é legal brincar com Samuka.
- Jamais senhora.
- Obrigado colega, tá pago?
- Sim.
- Então só seguir, tchau.
O carro sai e ela ali no celular no aplicativo de mensagem para Marta sobre a compra a ser entregue, logo faz uma ligação.
- Ja estou pronta.
- Estou indo.
Vinte minutos depois para ali um carro preto e ela entra.
- Oi.
- Nossa você esta um tesão.
- Como sempre com suas brincadeiras.
- Tá gata demais.
- Meu marido fala o mesmo.
- Vamos esquecer dele, por favor.
- Adorei gato. Pietra se joga em cima de Lázaro, empresário no ramo de revenda de auto de luxo.
- Nossa e esse perfume.
- Pasei só para ti.
- Gostosa.
- Vai, vamos logo. O homem dá partida no carro seguindo para o motel.
Na suíte mais cara, com direito a cascata de champanhe, ela faz um strip para ele, que enlouquece com cada peça que ela tira e joga nele, nua ela faz diversas dançinhas ali, finalizando em funk em cima dele.
20102018.............................