RP - ATÉ QUE A MORTE NOS SEPARE - PARTE 4

ATÉ QUE A MORTE NOS SEPARE

PARTE IV

O casal sai do hotel e volta para a fazenda. Quando chegam lá, muitos dos convidados já foram embora. Quando entram na sala, apenas Wagner, Leonardo e Magda esperam pelos dois. Maria Cecília está no moisés ao lado de Magda, mas está acordada.

- Finalmente! - diz Wagner, levantando. – Eu estava quase indo embora sem me despedir.

- A gente demorou tanto assim? - Cláudio pergunta.

- Muito pouco até pra quem não namorava há tanto tempo, mas tem gente aqui já reclamando de fome.

Mônica se aproxima rapidamente da filha.

- Oi, meu amor! Está com fome, anjo?

- Nem tanto, ela acabou de acordar, diz Magda.

- Deu trabalho pra senhora?

- Não, nenhum. Ficou de mão em mão a tarde inteira e quando sentia fome, a gente ou mais particularmente a senhora Johnson dava uma mamadeira pra ela e ela dormia de novo. Mas o leite acabou e estava quase vendo a hora de ela começar a chorar reclamando.

Cláudio se senta do lado do pai.

- Onde você estavam? - pergunta Leonardo para ele.

- Pai, larga de ser indiscreto! - bronqueia Wagner, antes que ele responda.

- O Jairo foi embora meio chateado sem poder se despedir da filha.

- Foi mesmo? - Mônica pergunta, tirando a filha do moisés, preocupada.

- Não foi bem assim, diz Magda. – Ele só estava preocupado com a menina, mas deixou um recado pra você. Ele quer te ver amanhã no hospital.

- Tem certeza de que ele não saiu chateado?

- Não, Mônica, responde Wagner. – O vovô doutor já interiorizou que o casalzinho aí tem que ter privacidade de vez em quando e que ninguém é de ferro.

Ele pisca para Cláudio que sente o olhar reprovador de Leonardo sobre ele, mas se recusa a olhar o pai nos olhos. Apenas sorri em agradecimento para Wagner e olha para a filha.

Wagner se aproxima da sobrinha já agarrada ao seio da mãe e lhe segura sua mãozinha gorda. A menina olha para ele de canto de olho e ensaia um sorriso quando ele toca sua barriga, mas o sorriso não consegue ser inteiro porque ela está muito ocupada, mamando.

- Não é, minha princesa? Coisa gostosa do dindo! Tenho vontade de levar pra mim. Pena que na faculdade não tem creche, ele brinca.

- Você tem que ir mesmo? - Cláudio pergunta.

- Tenho. Tenho prova amanhã cedo e preciso dormir.

Ele olha e toca do dedo de Mônica, pousado sobre corpo da filha, onde está brilhando a aliança e pergunta a ela:

- Gostou?

Ela sorri e responde baixinho.

- Amei... Obrigada... Te amo...

- Não deixa ele ouvir isso, brinca Wagner. - Nosso caso já deu muito trabalho no passado e acho que ele ainda não se recuperou.

Mônica ri e os dois olham para Cláudio que ouviu o que ele disse e se levanta, disfarçando.

- Vou te levar até lá fora.

- Não precisa, maninho.

- Precisa sim. Quero ter certeza se você foi embora mesmo e parou de paquerar minha mulher.

Wagner ri alto, volta-se para Mônica e beija sua testa, beija a sobrinha, Magda e vai beijar também a testa do pai.

- Quando você volta?

- Já está com saudade de mim? Que progresso!

Leonardo não responde e continua sério.

- Eu não consigo fazer ele rir, Wagner lamenta. – Eu ligo, avisando. Tchau, pai. Te amo.

RETORNO AO PARAÍSO – ATÉ QUE A MORTE NOS SEPARE

PARTE 4

OBRIGADA! BOM DIA!

DEUS ABENÇOE A TODOS NÓS!

Velucy
Enviado por Velucy em 24/07/2018
Reeditado em 25/07/2018
Código do texto: T6398505
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