RP - NASCE UM ANJO... - PARTE 16

NASCE UM ANJO...

PARTE XVI

Cláudio abre os olhos e olha para Mônica, se levantando o mais rápido que pode. Ele vai se sentar na frente dela no outro lado da cama.

- Por que você não me acordou?

- Você estava dormindo tão gostoso. Fiquei com pena.

- Faz tempo?

- Três minutinhos. Ela está faminta.

Cláudio fica olhando para a menina mamar, extasiado.

- Dói?

- Um pouquinho, mas é uma dor suportável. Com o tempo, eu me acostumo.

Cláudio passa os dedos pelo rosto da menina.

- Ela é tão linda. Perfeita... Tem o seu nariz.

Mônica fica olhando para o rosto dele.

- Seu rosto está mais coradinho.

- A felicidade faz isso.

- Você está bem? – ela passa a mão livre em seu rosto. – Você está quente...

Ele confirma apenas balançando a cabeça. Sabe o motivo da pergunta. Ficam em silêncio apenas assistindo a filha mamar e Cláudio sorri.

- O que foi? - ela pergunta.

- Há alguns meses eu estava assistindo o filho do Lopes sugando o seio da Carolina e imaginei quando eu ia ver a minha filha fazer isso. E ela está aqui...

Ele acaricia os cabelos da menina.

- Ela é tão cabeluda...

- Você gosta disso?

- Gosto. Minhas irmãs sempre tiveram cabelos compridos porque a Magda nunca cortou. Meu pai não deixa. A Diana só apara os dela de vez em quando...

- Eu tive os meus compridos até os meus quinze anos, depois cortei quando vim trabalhar com meu pai, pra não atrapalhar no trabalho no hospital. Depois nunca mais deixei crescer. Eu sempre os tive bem curtinhos. E você se apaixonou por mim mesmo assim.

Ele olha para ela e fica sério.

- Não me apaixonei por você por fora... Eu não enxergava você só por fora. Eu sempre te achei linda do jeito que você é.

Mônica sorri e Cláudio a beija.

- Eu só vou cortar os cabelos da Maria Cecília quando ela me pedir. Está bem assim?

- Está ótimo.

Maria Cecília move os bracinhos e coloca a mãozinha sobre seio da mãe como se quisesse segurá-lo, mamando com mais força.

- Meu Deus, parece que faz nove meses que você não mama, meu amor! - Mônica fala para a filha, sentindo a pressão das gengivas da menina em sua pele.

Cláudio sorri.

- Acho que tem só duas horas, mas é mais ou menos isso. Por que você não troca o seio? Assim esse pode descansar.

- Acho que vou fazer isso mesmo... se ela soltar desse...

Mônica tenta tirar a menina do seio e consegue, fazendo-a resmungar e ameaçar começar a chorar.

- Calma, garota...

Ela vira o bebê na direção do seio esquerdo e ela reinicia o processo com ainda mais vontade. Cláudio e Mônica riem.

- Segundo round... Cláudio diz.

- Por que você não desce um pouco? Seu pai deve estar querendo te ver pra dar os parabéns, falar com você...

- Eu vou... Será que seu pai já chegou?

- Pode ser. Eu pedi pra dona Magda ligar pro Santa Mônica e avisá-lo, logo que a bolsa estourou. Vá até lá falar com os dois.

Ele segura a mão da filha e a beija, levantando-se. Beija Mônica, vai colocar os sapatos e sai do quarto. Na porta, vê Diana e Elis sentadas no chão do lado de fora. As duas se levantam quando o vêem sair.

- O que vocês estão fazendo aqui? - ele pergunta.

- A gente queria ver a Maria Cecília, diz Diana. – Pode agora? Vocês estavam dormindo.

- Pode, mas ela está mamando, agora. Não vão atrapalhar o almoço dela.

Diana se abraça ao irmão, com carinho.

- Estou tão feliz, Cla, que ela chegou. Parabéns, viu?

- Obrigado, meu anjo. Eu também estou.

Ele abre a porta e pede:

- Tem duas tias ansiosas pra ver a sobrinha aqui. Elas podem entrar agora, amor?

- Claro! - diz Mônica sorrindo, já com a filha sobre a cama sendo trocada.

Diana e Elis entram e ficam encantadas, apoiadas na cama, olhando a sobrinha trocar de roupa.

RETORNO AO PARAÍSO – NASCE UM ANJO...

PARTE 16

OBRIGADA! BOA TARDE!

DEUS ABENÇOE A TODOS!

Velucy
Enviado por Velucy em 17/07/2018
Código do texto: T6392599
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