RP - MARIA CECÍLIA - PARTE 13

MARIA CECÍLIA

PARTE XIII

Ao chegar à cabana de Salomão, Cláudio explica toda a situação para Lucila e o avô. Ela lamenta que Cláudio tenha que ir tão cedo, pois vai ficar longe dele de novo.

- Nós acabamos de nos encontrar e vamos nos afastar de novo, filho...

- Eu vou estar sempre vindo aqui. Sempre que puder. Mas obrigado... por tudo.

Ela o abraça.

- Eu é que tenho que agradecer. Diga à senhora Johnson que eu não vou me esquecer dela nunca. E que eu estou bem... e feliz.

- Eu digo.

- E quero que você se cuide. Faça o tratamento direitinho. Você tem que ficar bom. Vou rezar por você, filho.

Cláudio lhe dá um beijo no rosto. Aproxima-se de Salomão e lhe beija a mão.

- Me abençoa?

- Deus te abençoe. Tenha fé. Tudo vai ficar bem.

Salomão beija sua testa demoradamente. Mônica também se despede dos dois e eles voltam para a casa grande.

Ao chegarem perto da capela de Nossa Senhora do Rosário, ele para. Mônica olha para ele.

- O que foi? - ela pergunta.

- Vamos entrar ali um pouco?

Ela sorri e concorda. Os dois entram, fazem uma breve oração e ficam diante da imagem de Nossa Senhora. Depois de um curto silêncio, Cláudio pega a caixa de veludo e se volta para ela, segurando sua mão.

- Eu já devia ter feito isso há mais tempo...

- O quê?

Cláudio abre a caixa e expõe o anel, que ela admira boquiaberta.

- Nossa! Que coisa linda...

- Você gosta?

- Muito, mas...

Cláudio olha em seus olhos e diz:

- Não faz muita diferença agora, mas... não sei se a gente vai poder passar por lugar melhor pra eu fazer isso. Você ainda quer se casar comigo, Mônica Telles?

Ela sorri e responde, emocionada:

- Quero... Nós duas queremos...

Ele pega o anel e segura sua mão esquerda. Mônica fica olhando para ele e uma lágrima rola por seu rosto. Ele também tem os olhos molhados e coloca o anel em seu dedo, beijando-o em seguida.

- Desculpa não poder ser de outro jeito. Ele serviu pra unir um casal que foi muito feliz por muitos anos. Era da Karen... Espero que sirva para oficializar nosso casamento também. Eu te amo... na alegria e na tristeza... na saúde e na doença... por todos os dias da nossa vida.

Mônica repete.

- Eu também te amo... na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, por todos os dias da nossa vida.

Eles trocam um beijo longo e apaixonado. Ele a abraça e fica alguns segundos abraçado a ela. Mônica chora muito, ainda abraçada a ele.

Quando ela se refaz, eles saem da capela e voltam para a fazenda.

Quando entra na sala da casa grande, Elis entra correndo atrás deles e Cláudio a pega no colo no meio da corrida. Ele se assusta com o estado das roupas da irmã, sujas como ele quase nunca tinha visto.

- Ei, garota! Onde você pensa que vai correndo assim?

- Eu estava brincando... ela diz ofegante.

- Onde? No estábulo, com as vacas? Olha suas roupas, menina...

- Eu estava brincando com o Neve.

- Neve? Quem é o Neve, Elis?

- O meu potrinho que meu pai me deu...

- Ah, ele já tem um nome? – ele diz sorrindo. - Que bom. Estava brincando com ele no estábulo, sozinha?

- Não. O Robério e o Chico estavam comigo, ela diz, parecendo muito aflita. – A mãe do Neve... deu um coice no Chico.

- O quê?!

- Ele está caído lá no estábulo. O Robério pediu pra eu chamar o papai.

Diana vem da cozinha e Cláudio coloca a menina no chão, pedindo:

- Diana, corre e chama o papai.

- Onde ele está?

- Não sei, deve estar em algum lugar no pasto com o Lopes. Corre!

Em seguida, ele mesmo corre até o estábulo para ver o que aconteceu. Mônica vai procurar Magda para avisá-la também.

RETORNO AO PARAÍSO – MARIA CECÍLIA

PARTE 13

OBRIGADA POR SONHAR COMIGO!

BOM DIA!

DEUS NOS ABENÇOE A TODOS NÓS!