Como as ondas do mar

(…)

enquanto ouvia ela dizer que iria embora,

ele olhou para a costa, do outro lado da ilha, e viu as ondas acariciando suavemente as rochas,

na verdade ele preferia que ela ficasse; que alguma coisa da força dela, como também o rosto e o olhar banhado de luar e as coxas e os cabelos perfumados de mar,

que fizeram ele pensar, poético, que ela deveria ser livre (como as ondas do mar) de ir e ,como uma predestinação, voltar.

Era algo que ele pressentia forte.

(...)

Miriam Da Costa - Miry