Compra de um amor - Decimo sétimo capítulo
-Pode ser direto doutor, quais são as chances de minha esposa?
-O estado inspira cuidados, vamos aguardar e ver como ela reage.
Na casa de Zélia...
-Então Ricardo, estou esperando sua resposta, ainda quer se casar comigo?
-Claro que sim meu amor, não tenho nenhuma dúvida.
-É que você está muito estranho, parece que não confia mais em mim.
-Desculpa minha linda, estou muito atordoado, minha mãe sofreu um acidente grave.
-Nossa! E como ela está?
-Na UTI.
-E como foi este acidente?
-Ainda não sabemos, só ela poderá explicar.
-Tenha fé meu amor! Ela vai ficar bem.
-Incrível como não podemos prever o futuro, em circunstâncias normais, em poucas horas estaríamos casados.
-Se quiser, podemos adiar.
-Mas Gabi...
-Ricardo, sua irmã telefonou muito nervosa e pediu que você vá logo para casa.
-Ela não falou o que aconteceu dona Zélia?
-Não meu filho, só pediu para você voltar.
-Deve ser alguma coisa com a minha mãe, tomara que não tenha acontecido o pior.
-Vá meu amor, a saúde de sua mãe é prioridade.
-Tá bom meu amor, depois conversamos.
Na casa de Rogério...
-Então pai, como ela está?
-Sua mãe não está nada bem Monica.
-Será que vai sair desta pai?
-Temos que rezar para que sim minha filha.
De volta a casa de Zélia...
-Então Gabi? você e o Ricardo se entenderam?
-Mais ou menos dona Zélia.
-E o casamento como fica?
-Não sei, agora com esse acidente com a mãe dele, não sei mais nada.
-Mais faltam poucas horas, se não vão casar, precisam avisar na igreja.
-Vou esperar ele telefonar, então faço isso.
De volta a casa de Rogério...
-Ricardo, que demora para voltar para casa!
-O que houve Monica?
-A mãe entrou em coma.
-E o que o médico disse?
-Que é grave e que é preciso esperar para ver como ela reage.
-Sempre dizem apenas isso.
-Estou com medo mano, acho que vamos perder nossa mãe.
-Não vamos não, ela vai ficar bem você vai ver.
-Que Deus nos ouça!
-E o pai?
-Descansando, ele está arrasado.
-Imagino, a mãe tem seus defeitos, mas é sua companheira a mais de vinte e cinco anos.
- E então? conversou com a Gabi?
-Sim.
-E quais foram as justificativas para seu desaparecimento?
-Ela disse que saiu para caminhar e refletir sobre nós.
-Acreditou nela?
-Confesso que foi difícil, mas como você mesma disse, a amo e tenho que confiar.
-Você comentou sobre a impressão de que a viu naquele lugar?
-Não, mesmo assim ela suspeitou de algo e perguntou se realmente quero casar.
-E o que respondeu?
-Que não tenho dúvidas que sim.
-E você vai se casar? mesmo com a nossa mãe em coma?
Alguns dias depois...
-Alô! A sim, obrigada por avisar.
No hospital...
-Mãe, vim assim que telefonaram avisando que havia acordado.
-Monica, o que faz aqui? E o seu pai e seu irmão?
-Eles não puderam vir, mas eu estou aqui.
-Quero ver o meu filho, estou muito feliz por ele não ter se casado com aquela indigente.
Enquanto isso em um hotel no litoral de Santa Catarina...
-Senhora!
-Pois não.
-Faz parte da política do hotel presentear os recém casados com uma cesta, com champanhe, flores e essas canecas personalizadas como souvenir.
No próximo capítulo...
Marina volta mais intransigente do que nunca.