Nova Iguaçu, pulp! - CINCO
Patrícia era uma das poucas frequentadoras do brechó da dona Rosa. Patrícia era uma daquelas jovens que gastava seu dinheiro todo com livros e quando lembrava que deveria cobrir suas vergonhas era tarde demais. Daí recorria ao templo das roupas, como era conhecido o brechó de dona Rosa.
Mário gostava de conversar com a moça, pois podia retirar-lhe algumas ideias detetivescas das várias literaturas que Patrícia lia. E quando Mário voltou da confusão no centro de Nova Iguaçu e do quebra-quebra com os traficantes de aves, resolveu descansar em sua poltrona. Enquanto descansava pode ver a silhueta de Patrícia passando em frente a sua porta e subindo para o brechó de dona Rosa.
Deu um salto da poltrona e subiu as escadas atrás da jovem leitora. Quando chegou à porta do brechó viu Patrícia futucando uma arara de roupas do século passado. Rosa o viu e o cumprimentou. Aproximou-se de Patrícia e perguntou se poderiam trocar umas ideias. Ela confirmou com um sorriso e uma piscada, coisa que ela sempre fazia para o detetive.
Do outro lado da cidade, numa bela mansão da Barra da Tijuca, Aurélio tomava café enquanto lia o jornal. Aurélio era o marido de Lady K e mantinha o matrimônio com a bela dama como uma forma de vingança.
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