A péssima audiência da novela Babilônia incomoda demais a Globo.
 
Como nós podemos esclarecer o ibope tão negativo? O boicote proposto pelos intolerantes evangélicos, após o beijo gay das “vovós” no primeiro capítulo, estaria funcionando?
 
Entender o problema dispensa explicações bobas ou exageradas.
 
Assistindo Bruno Mezenga reaparecer na última sexta-feira, concluí que O Rei do Gado, apesar de provar uma segunda reprise, consegue tanto encantar exatamente porque possui encantos.
Eis a fórmula, amigos! Basta destacar um excelente enredo e mostrar uma história que mereça entrar para a História.
 
* Babilônia começou ressaltando vilãs frias, ambiciosas, doentes.
Não demorou, o autor assassinou um personagem negro (a vítima não poderia ser branca?) e, propondo fechar com chave de ouro, despertou enorme discussão apresentando o beijo gay das vovós.
 
Explicam que os beijos gays fazem a relação homossexual ficar natural.
Tornando os beijos gays uma necessidade nas novelas modernas, penso que a própria emissora não vê o tema com naturalidade.
 
Afinal de contas, cadê a cena que emociona?
Por que desistir das tramas inteligentes e envolventes?
Será que não vale a pena cativar através do belo enredo?
 
* Em O Rei do Gado Raul Cortez interpretou Geremias Berdinazzi.
No último capítulo da novela (duas vezes reprisada), Geremias e Bruno (tio e sobrinho) confirmam a amizade.
A cena também é maravilhosa.
 
Optando por enfatizar a violência e almejando chocar, Babilônia jamais pode culpar os boicotes externos nem lastimar o desinteresse popular.
 
Esqueceram a receita que parece muito simples.
Se existe conteúdo as cenas agradam e o povão sempre pede bis.
 
Um abraço!
Ilmar
Enviado por Ilmar em 31/03/2015
Reeditado em 31/03/2015
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