Nos domínios da Morte-em-Vida: Viagem por Kishinev (Cap. XVIII)
Se perguntasse-me o leitor, responderia que recordo-me com bastante carinho de Alina e da noite que passáramos juntos, e espero que sua morte, por mais brutal que houvesse sido, tenha de fato findado suas provações terrenas; por mais que houvesse falhado em tentar resgatá-la daquele ambiente degradante, pelo menos concedi a ela um último momento de amor neste mundo, fazendo com que se sentisse apreciada ao menos uma única vez em sua vida.
Entretanto, por mais louvável que fosse tal pensamento, optei por não repetir o experimento – e quando precisei relacionar-me com prostitutas novamente, por via das dúvidas estipulei-lhes uma “golden rule”: permaneçam em silêncio absoluto pela duração do serviço.
[Continua no Cap. XIX]