Paixão Proibida

Rio,22/01/14

TERCEIRA PARTE

Dona Esmeralda era uma senhora compreensiva com as coisas do mundo. Apesar de ser católica não via nada de errado quando outra religião podia ajudar em casos como o de sua filha. Para ela tudo era natural e não gostava de discutir essas coisas. Cada um era livre para exercer sua escolha em nome da fé que bem lhe conviesse. E se fosse pela felicidade da filha, por que, não.

Lorena tinha os cabelos tão longos quanto os de Luísa Carla. Era magra e alta. De bonita aparência para a morena que era. Falava com o pai da moça o estritamente necessário e dona Esmeralda tentava reverter isso, fazendo almoços de domingo para uni-los, que ele dava desculpas para não ir. Dessa vez era seu aniversário e ia exigir a presença de Fabiana que certamente, atendia por outro nome dentro do convento. Dona Esmeralda não hesitou em ir á igreja, falar com padre Maximiliano:

_ Bom dia padre, como vai?

_ Bem e a senhora Dona Esmeralda. Faz tempo não visita a casa do senhor. _ havia ternura em sua voz.

_ Tenho andado muito cheia de problemas. Minha caçula quer engravidar em seu doze anos de casamento, e o marido quer separar, porque não aceita a idéia da ausência de um filho. A casa é grande, que meu esposo deixou para eles.

_ Lorena, procurou a ajuda médica para averiguar isso senhora?

_ Sim, padre e foi no terreiro também.

_ Num terreiro, dona Esmeralda? _ Ficou pasmo.

_ Não me diga que o senhor também, é preconceituoso a ponto de achar que os serviços do terreiro de macumba é obra da coisa ruim, se pode trazer, a felicidade de minha filha.

_ Não posso ser a favor da prática do ocultismo para se trazer uma criança ao mundo, isso é considerado heresia. Um pecado mortal, o que pretende fazer.

_ Pois então. _ Citou com firmeza:_ Que eu seja a maior pecadora do mundo. E que me atirem a primeira pedra. Se for pela felicidade de minha filha, irei até o inferno, se preciso for.

_ A senhora não deve falar esses nomes na casa do senhor.

_ Eu não vim falar de Lorena. Vim para saber como faço para ver minha filha, Fabiana?

_ Esse, não é mais o nome dela, senhora.

_ Lá dentro pode ser qualquer outro, mas, eu a batizei com o nome de Fabiana Dos Santos Castilho e quero tê-la, no almoço do meu aniversário, na próxima quinzena.

_ Farei o que for preciso. Pode aguardar.

- Assim espero.

Durante o café da manhã Sergio se manteve em silêncio ainda remoendo a brincadeira de mau gosto dos amigos de Luísa Carla, que resultou na discussão séria entre ele e Patrícia.

Seu Irineu lhe cobrava uma decisão cabível para o impasse qual vivia com a filha dos Campos Belo:

_ Porque você saiu da festa repentinamente? _ Pegou o jornal vendo a notícia de um acidente na Dutra.

Acidente bloqueia Presidente Dutra em Resende (RJ).

Sergio não queria falar sobre o assunto. Patrícia estava torrando seu saco e de uma hora para outra poria tudo a perder:

_ Papai a Patrícia é impossível de se lidar. Tem ciúmes até da minha sombra.

_ Visse isso antes. Agora, o que não é justo, é você não marcar logo a data desse casamento

_ Quem arranjou isso foram vocês. E se quer saber eu não a amo mais. Nunca a amei.

- Olha aqui. – O agarrou pelo braço o sacudindo violentamente: _ Nem se atreva a fazer uma afronta dessas com os Campos Belo que muitas vezes, nos livraram de situações financeiras calamitosas.

_ Somente por conta disso o senhor quer que eu me una a Patrícia, papai. Não lhe importa o que sinto, nem o que sofrerei com essa união.

_ Vai se casar com a Patrícia e pronto.

_ Eu amo a Luísa Carla. E já a pedi em casamento, mas o pai dela não aceitou por causa desta droga de compromisso que vocês me arrumaram.

_ Vai então, e recomece do zero colocando jornal debaixo do braço, porque depois que a Patrícia souber disso todas as portas estará fechado para você.

Patrícia desceu as escadas de sua casa correndo feito estabanado e quase ia cair não fosse seu pai ampará-la:

_ Olha aí sua doida, aonde vai parar com essa atitude insana, filha?

_ Papai, olha o que me mandaram.

A foto de Sergio e Luisa Carla aos beijos foi parar nas mãos dela. Ficou vermelha de raiva:

_ Filha, quem é essa moça?

_ A guria da pousada que se exibe para todos que a freqüenta. _ Gritou histérica:

_ Calma filha, você precisa ter equilíbrio a cima de tudo. _ aconselhava-a Seu Eurico tentando não perder a calma:

_ Como quer que eu fique calma se estou vendo o meu noivo me trocar por uma garotinha que tem idade para ser filha dele?

_ Patrícia, desse jeito não irá a lugar nenhum. _ Disse Dona Estefânia a controlando sem sucesso:

_ Me larga mãe, esse canália vai escutar poucas e boas a vai! _ Bateu a porta entrando em seu carro e saindo de forma imprudente.

_ Meu Deus, Eurico, olha isso no trânsito! Saiu que nem doidivanas.

_ O Sérgio está louco é? Puxa vida, esse rapaz perdeu a noção do tempo e do ridículo.

_ Há muito tempo percebo que ele só está brincando com o sentimento de nossa filha. _ Alertou ela: _ Agora mesmo vou à casa dos Albuquerque e farei uma queixa sobre isso.

_ Você não vai a lugar nenhum. _ Impediu-a:

_ Querido, esse rapaz vai acabar causando uma morte.

_ Eu deixei que as coisas acontecessem desse jeito para que a Patrícia se dessa conta sozinha que há tempos ele a embroma. Pelo visto, ela vai insistir nisso, então ela que resolva sozinha.

Dona Estefânia sabia que de certo modo ele tinha razão, mas não podia deixar a filha sozinha nessa enrascada. Patrícia era voluntariosa e no mínimo seria capaz de mandar matar a moça se ela mesma não viesse a fazer isso.

Era preciso reunir as duas famílias e resolver esse drama de uma vez, antes que o pior acontecesse. E quando a moça chegou à pousada, estacionando o carro raspando-o no asfalto, todos olharam. Luísa Carla voltava com as meninas e a tia Lorena que resolveu almoçar na pousada. E quando saiu do carro agarrou-a pelos cabelos gritando:

_ Então é você a enxerida que quer me tirar meu noivo sua larapia. _ Deu-lhe um forte tapa na cara devolvido com puxões de cabelos rolaram no chão. Lorena e o motorista de |Luísa Carla tentando separá-las

_ Para com isso! _ Lorena agarrou Patrícia com toda força enquanto Cláudio, o motorista suspendeu Luísa Carla em seu colo. Seu Evilásio correu lá fora e os portugueses riam da briga entre as moças, e até torciam com trocados, quem ganharia.

Marluce e Gabi havia lhe dado um chute e socado suas costas para defender a amiga da agressão.

_ Isso é covardia! _ Gritou ela fora de si.

_ Covardia é você invadir a pousada e encher os outros de tapas, sem dar o direito de se defender. _ Disse Gabi

_ Quem foi o engraçadinho que me mandou isso, que vou esfregar na cara de quem mandou.

_ Ah você não sabia que seu noivo curtia a Luca. _ Incitou Marluce de aparência nissei, por ter nascido em Taubaté e se criou em visconde de Mauá

TERCEIRA PARTE

Dona Esmeralda era uma senhora compreensiva com as coisas do mundo. Apesar de ser católica não via nada de errado quando outra religião podia ajudar em casos como o de sua filha. Para ela tudo era natural e não gostava de discutir essas coisas. Cada um era livre para exercer sua escolha em nome da fé que bem lhe conviesse. E se fosse pela felicidade da filha, por que, não.

Lorena tinha os cabelos tão longos quanto os de Luísa Carla. Era magra e alta. De bonita aparência para a morena que era. Falava com o pai da moça o estritamente necessário e dona Esmeralda tentava reverter isso, fazendo almoços de domingo para uni-los, que ele dava desculpas para não ir. Dessa vez era seu aniversário e ia exigir a presença de Fabiana que certamente, atendia por outro nome dentro do convento. Dona Esmeralda não hesitou em ir á igreja, falar com padre Maximiliano:

_ Bom dia padre, como vai?

_ Bem e a senhora Dona Esmeralda. Faz tempo não visita a casa do senhor. _ havia ternura em sua voz.

_ Tenho andado muito cheia de problemas. Minha caçula quer engravidar em seu doze anos de casamento, e o marido quer separar, porque não aceita a idéia da ausência de um filho. A casa é grande, que meu esposo deixou para eles.

_ Lorena, procurou a ajuda médica para averiguar isso senhora?

_ Sim, padre e foi no terreiro também.

_ Num terreiro, dona Esmeralda? _ Ficou pasmo.

_ Não me diga que o senhor também, é preconceituoso a ponto de achar que os serviços do terreiro de macumba é obra da coisa ruim, se pode trazer, a felicidade de minha filha.

_ Não posso ser a favor da prática do ocultismo para se trazer uma criança ao mundo, isso é considerado heresia. Um pecado mortal, o que pretende fazer.

_ Pois então. _ Citou com firmeza:_ Que eu seja a maior pecadora do mundo. E que me atirem a primeira pedra. Se for pela felicidade de minha filha, irei até o inferno, se preciso for.

_ A senhora não deve falar esses nomes na casa do senhor.

_ Eu não vim falar de Lorena. Vim para saber como faço para ver minha filha, Fabiana?

_ Esse, não é mais o nome dela, senhora.

_ Lá dentro pode ser qualquer outro, mas, eu a batizei com o nome de Fabiana Dos Santos Castilho e quero tê-la, no almoço do meu aniversário, na próxima quinzena.

_ Farei o que for preciso. Pode aguardar.

- Assim espero.

Durante o café da manhã Sergio se manteve em silêncio ainda remoendo a brincadeira de mau gosto dos amigos de Luísa Carla, que resultou na discussão séria entre ele e Patrícia.

Seu Irineu lhe cobrava uma decisão cabível para o impasse qual vivia com a filha dos Campos Belo:

_ Porque você saiu da festa repentinamente? _ Pegou o jornal vendo a notícia de um acidente na Dutra.

Acidente bloqueia Presidente Dutra em Resende (RJ).

Sergio não queria falar sobre o assunto. Patrícia estava torrando seu saco e de uma hora para outra poria tudo a perder:

_ Papai a Patrícia é impossível de se lidar. Tem ciúmes até da minha sombra.

_ Visse isso antes. Agora, o que não é justo, é você não marcar logo a data desse casamento

_ Quem arranjou isso foram vocês. E se quer saber eu não a amo mais. Nunca a amei.

- Olha aqui. – O agarrou pelo braço o sacudindo violentamente: _ Nem se atreva a fazer uma afronta dessas com os Campos Belo que muitas vezes, nos livraram de situações financeiras calamitosas.

_ Somente por conta disso o senhor quer que eu me una a Patrícia, papai. Não lhe importa o que sinto, nem o que sofrerei com essa união.

_ Vai se casar com a Patrícia e pronto.

_ Eu amo a Luísa Carla. E já a pedi em casamento, mas o pai dela não aceitou por causa desta droga de compromisso que vocês me arrumaram.

_ Vai então, e recomece do zero colocando jornal debaixo do braço, porque depois que a Patrícia souber disso todas as portas estará fechado para você.

Patrícia desceu as escadas de sua casa correndo feito estabanado e quase ia cair não fosse seu pai ampará-la:

_ Olha aí sua doida, aonde vai parar com essa atitude insana, filha?

_ Papai, olha o que me mandaram.

A foto de Sergio e Luisa Carla aos beijos foi parar nas mãos dela. Ficou vermelha de raiva:

_ Filha, quem é essa moça?

_ A guria da pousada que se exibe para todos que a freqüenta. _ Gritou histérica:

_ Calma filha, você precisa ter equilíbrio a cima de tudo. _ aconselhava-a Seu Eurico tentando não perder a calma:

_ Como quer que eu fique calma se estou vendo o meu noivo me trocar por uma garotinha que tem idade para ser filha dele?

_ Patrícia, desse jeito não irá a lugar nenhum. _ Disse Dona Estefânia a controlando sem sucesso:

_ Me larga mãe, esse canália vai escutar poucas e boas a vai! _ Bateu a porta entrando em seu carro e saindo de forma imprudente.

_ Meu Deus, Eurico, olha isso no trânsito! Saiu que nem doidivanas.

_ O Sérgio está louco é? Puxa vida, esse rapaz perdeu a noção do tempo e do ridículo.

_ Há muito tempo percebo que ele só está brincando com o sentimento de nossa filha. _ Alertou ela: _ Agora mesmo vou à casa dos Albuquerque e farei uma queixa sobre isso.

_ Você não vai a lugar nenhum. _ Impediu-a:

_ Querido, esse rapaz vai acabar causando uma morte.

_ Eu deixei que as coisas acontecessem desse jeito para que a Patrícia se dessa conta sozinha que há tempos ele a embroma. Pelo visto, ela vai insistir nisso, então ela que resolva sozinha.

Dona Estefânia sabia que de certo modo ele tinha razão, mas não podia deixar a filha sozinha nessa enrascada. Patrícia era voluntariosa e no mínimo seria capaz de mandar matar a moça se ela mesma não viesse a fazer isso.

Era preciso reunir as duas famílias e resolver esse drama de uma vez, antes que o pior acontecesse. E quando a moça chegou à pousada, estacionando o carro raspando-o no asfalto, todos olharam. Luísa Carla voltava com as meninas e a tia Lorena que resolveu almoçar na pousada. E quando saiu do carro agarrou-a pelos cabelos gritando:

_ Então é você a enxerida que quer me tirar meu noivo sua larapia. _ Deu-lhe um forte tapa na cara devolvido com puxões de cabelos rolaram no chão. Lorena e o motorista de |Luísa Carla tentando separá-las

_ Para com isso! _ Lorena agarrou Patrícia com toda força enquanto Cláudio, o motorista suspendeu Luísa Carla em seu colo. Seu Evilásio correu lá fora e os portugueses riam da briga entre as moças, e até torciam com trocados, quem ganharia.

Marluce e Gabi havia lhe dado um chute e socado suas costas para defender a amiga da agressão.

_ Isso é covardia! _ Gritou ela fora de si.

_ Covardia é você invadir a pousada e encher os outros de tapas, sem dar o direito de se defender. _ Disse Gabi

_ Quem foi o engraçadinho que me mandou isso, que vou esfregar na cara de quem mandou.

_ Ah você não sabia que seu noivo curtia a Luca. _ Incitou Marluce de aparência nissei, por ter nascido em Taubaté e se criou em visconde de Mauá

TERCEIRA PARTE

Dona Esmeralda era uma senhora compreensiva com as coisas do mundo. Apesar de ser católica não via nada de errado quando outra religião podia ajudar em casos como o de sua filha. Para ela tudo era natural e não gostava de discutir essas coisas. Cada um era livre para exercer sua escolha em nome da fé que bem lhe conviesse. E se fosse pela felicidade da filha, por que, não.

Lorena tinha os cabelos tão longos quanto os de Luísa Carla. Era magra e alta. De bonita aparência para a morena que era. Falava com o pai da moça o estritamente necessário e dona Esmeralda tentava reverter isso, fazendo almoços de domingo para uni-los, que ele dava desculpas para não ir. Dessa vez era seu aniversário e ia exigir a presença de Fabiana que certamente, atendia por outro nome dentro do convento. Dona Esmeralda não hesitou em ir á igreja, falar com padre Maximiliano:

_ Bom dia padre, como vai?

_ Bem e a senhora Dona Esmeralda. Faz tempo não visita a casa do senhor. _ havia ternura em sua voz.

_ Tenho andado muito cheia de problemas. Minha caçula quer engravidar em seu doze anos de casamento, e o marido quer separar, porque não aceita a idéia da ausência de um filho. A casa é grande, que meu esposo deixou para eles.

_ Lorena, procurou a ajuda médica para averiguar isso senhora?

_ Sim, padre e foi no terreiro também.

_ Num terreiro, dona Esmeralda? _ Ficou pasmo.

_ Não me diga que o senhor também, é preconceituoso a ponto de achar que os serviços do terreiro de macumba é obra da coisa ruim, se pode trazer, a felicidade de minha filha.

_ Não posso ser a favor da prática do ocultismo para se trazer uma criança ao mundo, isso é considerado heresia. Um pecado mortal, o que pretende fazer.

_ Pois então. _ Citou com firmeza:_ Que eu seja a maior pecadora do mundo. E que me atirem a primeira pedra. Se for pela felicidade de minha filha, irei até o inferno, se preciso for.

_ A senhora não deve falar esses nomes na casa do senhor.

_ Eu não vim falar de Lorena. Vim para saber como faço para ver minha filha, Fabiana?

_ Esse, não é mais o nome dela, senhora.

_ Lá dentro pode ser qualquer outro, mas, eu a batizei com o nome de Fabiana Dos Santos Castilho e quero tê-la, no almoço do meu aniversário, na próxima quinzena.

_ Farei o que for preciso. Pode aguardar.

- Assim espero.

Durante o café da manhã Sergio se manteve em silêncio ainda remoendo a brincadeira de mau gosto dos amigos de Luísa Carla, que resultou na discussão séria entre ele e Patrícia.

Seu Irineu lhe cobrava uma decisão cabível para o impasse qual vivia com a filha dos Campos Belo:

_ Porque você saiu da festa repentinamente? _ Pegou o jornal vendo a notícia de um acidente na Dutra.

Acidente bloqueia Presidente Dutra em Resende (RJ).

Sergio não queria falar sobre o assunto. Patrícia estava torrando seu saco e de uma hora para outra poria tudo a perder:

_ Papai a Patrícia é impossível de se lidar. Tem ciúmes até da minha sombra.

_ Visse isso antes. Agora, o que não é justo, é você não marcar logo a data desse casamento

_ Quem arranjou isso foram vocês. E se quer saber eu não a amo mais. Nunca a amei.

- Olha aqui. – O agarrou pelo braço o sacudindo violentamente: _ Nem se atreva a fazer uma afronta dessas com os Campos Belo que muitas vezes, nos livraram de situações financeiras calamitosas.

_ Somente por conta disso o senhor quer que eu me una a Patrícia, papai. Não lhe importa o que sinto, nem o que sofrerei com essa união.

_ Vai se casar com a Patrícia e pronto.

_ Eu amo a Luísa Carla. E já a pedi em casamento, mas o pai dela não aceitou por causa desta droga de compromisso que vocês me arrumaram.

_ Vai então, e recomece do zero colocando jornal debaixo do braço, porque depois que a Patrícia souber disso todas as portas estará fechado para você.

Patrícia desceu as escadas de sua casa correndo feito estabanado e quase ia cair não fosse seu pai ampará-la:

_ Olha aí sua doida, aonde vai parar com essa atitude insana, filha?

_ Papai, olha o que me mandaram.

A foto de Sergio e Luisa Carla aos beijos foi parar nas mãos dela. Ficou vermelha de raiva:

_ Filha, quem é essa moça?

_ A guria da pousada que se exibe para todos que a freqüenta. _ Gritou histérica:

_ Calma filha, você precisa ter equilíbrio a cima de tudo. _ aconselhava-a Seu Eurico tentando não perder a calma:

_ Como quer que eu fique calma se estou vendo o meu noivo me trocar por uma garotinha que tem idade para ser filha dele?

_ Patrícia, desse jeito não irá a lugar nenhum. _ Disse Dona Estefânia a controlando sem sucesso:

_ Me larga mãe, esse canália vai escutar poucas e boas a vai! _ Bateu a porta entrando em seu carro e saindo de forma imprudente.

_ Meu Deus, Eurico, olha isso no trânsito! Saiu que nem doidivanas.

_ O Sérgio está louco é? Puxa vida, esse rapaz perdeu a noção do tempo e do ridículo.

_ Há muito tempo percebo que ele só está brincando com o sentimento de nossa filha. _ Alertou ela: _ Agora mesmo vou à casa dos Albuquerque e farei uma queixa sobre isso.

_ Você não vai a lugar nenhum. _ Impediu-a:

_ Querido, esse rapaz vai acabar causando uma morte.

_ Eu deixei que as coisas acontecessem desse jeito para que a Patrícia se dessa conta sozinha que há tempos ele a embroma. Pelo visto, ela vai insistir nisso, então ela que resolva sozinha.

Dona Estefânia sabia que de certo modo ele tinha razão, mas não podia deixar a filha sozinha nessa enrascada. Patrícia era voluntariosa e no mínimo seria capaz de mandar matar a moça se ela mesma não viesse a fazer isso.

Era preciso reunir as duas famílias e resolver esse drama de uma vez, antes que o pior acontecesse. E quando a moça chegou à pousada, estacionando o carro raspando-o no asfalto, todos olharam. Luísa Carla voltava com as meninas e a tia Lorena que resolveu almoçar na pousada. E quando saiu do carro agarrou-a pelos cabelos gritando:

_ Então é você a enxerida que quer me tirar meu noivo sua larapia. _ Deu-lhe um forte tapa na cara devolvido com puxões de cabelos rolaram no chão. Lorena e o motorista de |Luísa Carla tentando separá-las

_ Para com isso! _ Lorena agarrou Patrícia com toda força enquanto Cláudio, o motorista suspendeu Luísa Carla em seu colo. Seu Evilásio correu lá fora e os portugueses riam da briga entre as moças, e até torciam com trocados, quem ganharia.

Marluce e Gabi havia lhe dado um chute e socado suas costas para defender a amiga da agressão.

_ Isso é covardia! _ Gritou ela fora de si.

_ Covardia é você invadir a pousada e encher os outros de tapas, sem dar o direito de se defender. _ Disse Gabi

_ Quem foi o engraçadinho que me mandou isso, que vou esfregar na cara de quem mandou.

_ Ah você não sabia que seu noivo curtia a Luca. _ Incitou Marluce de aparência nissei, por ter nascido em Taubaté e se criou em visconde de Mauá

TERCEIRA PARTE

Dona Esmeralda era uma senhora compreensiva com as coisas do mundo. Apesar de ser católica não via nada de errado quando outra religião podia ajudar em casos como o de sua filha. Para ela tudo era natural e não gostava de discutir essas coisas. Cada um era livre para exercer sua escolha em nome da fé que bem lhe conviesse. E se fosse pela felicidade da filha, por que, não.

Lorena tinha os cabelos tão longos quanto os de Luísa Carla. Era magra e alta. De bonita aparência para a morena que era. Falava com o pai da moça o estritamente necessário e dona Esmeralda tentava reverter isso, fazendo almoços de domingo para uni-los, que ele dava desculpas para não ir. Dessa vez era seu aniversário e ia exigir a presença de Fabiana que certamente, atendia por outro nome dentro do convento. Dona Esmeralda não hesitou em ir á igreja, falar com padre Maximiliano:

_ Bom dia padre, como vai?

_ Bem e a senhora Dona Esmeralda. Faz tempo não visita a casa do senhor. _ havia ternura em sua voz.

_ Tenho andado muito cheia de problemas. Minha caçula quer engravidar em seu doze anos de casamento, e o marido quer separar, porque não aceita a idéia da ausência de um filho. A casa é grande, que meu esposo deixou para eles.

_ Lorena, procurou a ajuda médica para averiguar isso senhora?

_ Sim, padre e foi no terreiro também.

_ Num terreiro, dona Esmeralda? _ Ficou pasmo.

_ Não me diga que o senhor também, é preconceituoso a ponto de achar que os serviços do terreiro de macumba é obra da coisa ruim, se pode trazer, a felicidade de minha filha.

_ Não posso ser a favor da prática do ocultismo para se trazer uma criança ao mundo, isso é considerado heresia. Um pecado mortal, o que pretende fazer.

_ Pois então. _ Citou com firmeza:_ Que eu seja a maior pecadora do mundo. E que me atirem a primeira pedra. Se for pela felicidade de minha filha, irei até o inferno, se preciso for.

_ A senhora não deve falar esses nomes na casa do senhor.

_ Eu não vim falar de Lorena. Vim para saber como faço para ver minha filha, Fabiana?

_ Esse, não é mais o nome dela, senhora.

_ Lá dentro pode ser qualquer outro, mas, eu a batizei com o nome de Fabiana Dos Santos Castilho e quero tê-la, no almoço do meu aniversário, na próxima quinzena.

_ Farei o que for preciso. Pode aguardar.

- Assim espero.

Durante o café da manhã Sergio se manteve em silêncio ainda remoendo a brincadeira de mau gosto dos amigos de Luísa Carla, que resultou na discussão séria entre ele e Patrícia.

Seu Irineu lhe cobrava uma decisão cabível para o impasse qual vivia com a filha dos Campos Belo:

_ Porque você saiu da festa repentinamente? _ Pegou o jornal vendo a notícia de um acidente na Dutra.

Acidente bloqueia Presidente Dutra em Resende (RJ).

Sergio não queria falar sobre o assunto. Patrícia estava torrando seu saco e de uma hora para outra poria tudo a perder:

_ Papai a Patrícia é impossível de se lidar. Tem ciúmes até da minha sombra.

_ Visse isso antes. Agora, o que não é justo, é você não marcar logo a data desse casamento

_ Quem arranjou isso foram vocês. E se quer saber eu não a amo mais. Nunca a amei.

- Olha aqui. – O agarrou pelo braço o sacudindo violentamente: _ Nem se atreva a fazer uma afronta dessas com os Campos Belo que muitas vezes, nos livraram de situações financeiras calamitosas.

_ Somente por conta disso o senhor quer que eu me una a Patrícia, papai. Não lhe importa o que sinto, nem o que sofrerei com essa união.

_ Vai se casar com a Patrícia e pronto.

_ Eu amo a Luísa Carla. E já a pedi em casamento, mas o pai dela não aceitou por causa desta droga de compromisso que vocês me arrumaram.

_ Vai então, e recomece do zero colocando jornal debaixo do braço, porque depois que a Patrícia souber disso todas as portas estará fechado para você.

Patrícia desceu as escadas de sua casa correndo feito estabanado e quase ia cair não fosse seu pai ampará-la:

_ Olha aí sua doida, aonde vai parar com essa atitude insana, filha?

_ Papai, olha o que me mandaram.

A foto de Sergio e Luisa Carla aos beijos foi parar nas mãos dela. Ficou vermelha de raiva:

_ Filha, quem é essa moça?

_ A guria da pousada que se exibe para todos que a freqüenta. _ Gritou histérica:

_ Calma filha, você precisa ter equilíbrio a cima de tudo. _ aconselhava-a Seu Eurico tentando não perder a calma:

_ Como quer que eu fique calma se estou vendo o meu noivo me trocar por uma garotinha que tem idade para ser filha dele?

_ Patrícia, desse jeito não irá a lugar nenhum. _ Disse Dona Estefânia a controlando sem sucesso:

_ Me larga mãe, esse canália vai escutar poucas e boas a vai! _ Bateu a porta entrando em seu carro e saindo de forma imprudente.

_ Meu Deus, Eurico, olha isso no trânsito! Saiu que nem doidivanas.

_ O Sérgio está louco é? Puxa vida, esse rapaz perdeu a noção do tempo e do ridículo.

_ Há muito tempo percebo que ele só está brincando com o sentimento de nossa filha. _ Alertou ela: _ Agora mesmo vou à casa dos Albuquerque e farei uma queixa sobre isso.

_ Você não vai a lugar nenhum. _ Impediu-a:

_ Querido, esse rapaz vai acabar causando uma morte.

_ Eu deixei que as coisas acontecessem desse jeito para que a Patrícia se dessa conta sozinha que há tempos ele a embroma. Pelo visto, ela vai insistir nisso, então ela que resolva sozinha.

Dona Estefânia sabia que de certo modo ele tinha razão, mas não podia deixar a filha sozinha nessa enrascada. Patrícia era voluntariosa e no mínimo seria capaz de mandar matar a moça se ela mesma não viesse a fazer isso.

Era preciso reunir as duas famílias e resolver esse drama de uma vez, antes que o pior acontecesse. E quando a moça chegou à pousada, estacionando o carro raspando-o no asfalto, todos olharam. Luísa Carla voltava com as meninas e a tia Lorena que resolveu almoçar na pousada. E quando saiu do carro agarrou-a pelos cabelos gritando:

_ Então é você a enxerida que quer me tirar meu noivo sua larapia. _ Deu-lhe um forte tapa na cara devolvido com puxões de cabelos rolaram no chão. Lorena e o motorista de |Luísa Carla tentando separá-las

_ Para com isso! _ Lorena agarrou Patrícia com toda força enquanto Cláudio, o motorista suspendeu Luísa Carla em seu colo. Seu Evilásio correu lá fora e os portugueses riam da briga entre as moças, e até torciam com trocados, quem ganharia.

Marluce e Gabi havia lhe dado um chute e socado suas costas para defender a amiga da agressão.

_ Isso é covardia! _ Gritou ela fora de si.

_ Covardia é você invadir a pousada e encher os outros de tapas, sem dar o direito de se defender. _ Disse Gabi

_ Quem foi o engraçadinho que me mandou isso, que vou esfregar na cara de quem mandou.

_ Ah você não sabia que seu noivo curtia a Luca. _ Incitou Marluce de aparência nissei, por ter nascido em Taubaté e se criou em visconde de Mauá

Dinah Costa
Enviado por Dinah Costa em 22/02/2014
Código do texto: T4701522
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