AMOR BANDIDO - CAP. 007
CENA 01/ GRUPO KUHN/ SALA PRESIDENCIAL/ INT./ DIA
Continuação imediata do capítulo anterior. Orlando diante de Ônix.
ORLANDO – Eu descobri TUDO Ônix!
Ônix engole em seco.
ÔNIX – (voz um tanto trêmula) Tudo? Tudo o que pai?
Orlando inclina-se para Ônix e declara:
ORLANDO – Eu descobrir o porquê de você ter terminando seu relacionamento com aquele rapaz… O Ômega.
Surpreso:
ÔNIX – (surpreso) Como é que é?!
Suspense.
CENA 02/ UNIVERSIDADE/ EXT/. DIA
Takes Universidade de Direito.
CENA 03/ UNIVERSIDADE/ EXT./ DIA
Aléxya mostra à Samya fotos de Arlan num bar com Ônix.
SAMYA – Como você conseguiu essas fotos?
ALÉXYA – O detetive que contratei pra ficar na cola do Arlan me enviou ontem à noite. Eu ainda não acredito que ele esteja saindo com esse tal de Ônix!
SAMYA – O que você pensa em fazer?
ALÉXYA – No momento nada.
Aléxya aparenta pensativa por instante e logo declara:
ALÉXYA – Eu só preciso saber se o Arlan anda me traindo com alguma mulher. Sim porque esse Ônix, como você havia me falado antes não vale nada e pode está incentivando o Arlan a me trair.
SAMYA – Verdade amiga! O Ônix não vale nada. É muito mulherengo. Por isso a minha amiga, a ex-mulher dele, o largou.
ALÉXYA – Você conhece a ex-mulher dele?
SAMYA – Sim. Conheço. Ela vai sempre lá em casa. Zulmira Alcântara.
ALÉXYA – Ótimo! Será que pode nos apresentar?
SAMYA – Como?
Aléxya sorrir para Samya e levanta uma sobrancelha.
SAMYA – O que está pensando em fazer? Por que quer conhece-la?
Aléxya continua com o sorriso. Suspense.
CENA 04/ GRUPO KUHN/ SALA PRESIDENCIAL/ INT./ DIA
Ônix diante de Orlando:
ÔNIX – Como é que é? Você descobriu o porquê de eu ter terminado meu relacionamento com o crápula do Ômega?
ORLANDO – É isso que estou falando.
ÔNIX – Pai o Ômega é passado… Aliás, como você descobriu?
ORLANDO – Adivinha?!
Ônix dá de ombros.
ÔNIX – Não faço a menor ideia.
O empresário toma a palavra:
ORLANDO – Eu encontrei o seu ex-marido em um Coffee nos Estados Unidos. Bom, pra falar a verdade não fui eu quem o encontrei e sim o próprio Ômega quem me encontrou.
ÔNIX – (grita) Canalha!
ORLANDO – Ele sentou em minha mesa, sem ao menos ter sido convidado, e simplesmente começou a falar os motivos do termino do relacionamento de vocês. Ele disse que/
Ônix levanta irritadíssimo da cadeira bate na mesa e brada com toda sua força:
ÔNIX – Chega! Eu não quero ouvir!
Orlando se cala. Ônix continua:
ÔNIX – Eu não quero ouvir mais nada que esteja relacionado àquele merdinha! Depois de tudo que ele fez, depois de todo o estrago que ele causou em minha vida lá nos Estados Unidos, eu o odeio do fundo de minha alma.
Orlando diz:
ORLANDO – Só achei que você iria ficar feliz em saber que em breve ele estará de volta ao Brasil!
Surpreso:
ÔNIX – Como é que é?!
Orlando fixa Ônix.
ORLANDO – É isso mesmo. Depois que ele me revelou tudo… Antes de ele deixar o Coffee me pediu para te comunicar que o quanto antes estará de volta ao Brasil. Ele até brincou, disse que iria reconquistar o teu amor e fazer da tua vida um inferno!
Irritadíssimo, Ônix brada:
ÔNIX – (grita) Desgraçado!
ORLANDO – Ônix meu filho… Você sempre soube que nunca fui a favor nem mesmo contra dos seus relacionamentos homoafetivo. Eu até entendo o seu lado bissexual. Até incentivo que você seja feliz com uma pessoa, seja lá qual for o sexo da mesma, porém o fato aqui é: Eu não quero que você volte a se relacionar com o Ômega!
ÔNIX – Pai, eu jamais… Nem mesmo sobre efeito de drogas, voltaria a me relacionar com aquele canalha. O que ele fez foi inominável. Eu o odeio do fundo de minha alma.
ORLANDO – Bom, foi apenas um toque.
ÔNIX – Sei… Sei…
CENA 05/ GRUPO KUHN/ RECEPÇÃO/ INT./ DIA
Orlando e Ônix deixam a sala presidencial e aproximam-se de Monique que se encontra na recepção.
ORLANDO – Monique.
MONIQUE – Pois não, Dr. Orlando?
ORLANDO – Vá até a sala do Egídio. Diga-o que gostaria de falar com ele.
MONIQUE – Mas o Dr. Egídio ainda não chegou!
Surpreso:
ORLANDO – Como não? Ele nunca foi de atrasar. Sempre chegou na hora exata pra trabalhar. Será que aconteceu alguma coisa?
Monique dá de ombros.
Ônix toma a palavra:
ÔNIX – Ai papai, vai ver que o Egídio está preso nesse transito horroroso de São Paulo. – diz cinicamente.
ORLANDO – Você tem razão, Ônix. Monique, assim que ele chegar dê o recado.
Monique acena que sim e diz:
MONIQUE – Pode deixar, Dr. Orlando.
Orlando deixa a recepção. Monique a observar Ônix.
ÔNIX – Tá olhando o que inseto? Eu hem!
Ônix deixa a empresa logo em seguida.
CENA 06/ EMPRESA SCARION/ EXTERIOR/ DIA
Takes prédio da empresa Scarion.
CENA 07/ EMPRESA SCARION/ RECEPÇÃO/ INT./ DIA
Ônix resolve fazer uma visita ao Arlan, vai até o trabalho do mesmo e dá de cara com sua secretária.
KAREN – Bom dia, posso ajudar?
Ônix admira o decote da secretária de Arlan o que o excita bastante. O filho de Orlando inclina-se no balcão e diz:
ÔNIX – Poderia matar a sede do meu desejo de pecar? – e logo sorrir cinicamente.
Karen processa o recado, mas faz de contas que não entendeu.
KAREN – Como é que é?
ÔNIX – Sou Ônix Kuhn, meu pai é sócio da Scarion Mil, enfim. Eu vim falar com o seu chefe: Arlan Berganttini.
Ônix encara Karen que não esconde sua excitação.
CENA 08/ EMPRESA SCARION/ SALA ARLAN/ INT./ DIA
Karen entra na sala de Arlan.
KAREN – Dr. Arlan, há um rapaz ali fora e que gostaria de falar com o senhor.
ARLAN – Nome?
KAREN – Ônix Kuhn.
Sentado em sua mesa ele responde:
ÔNIX – Mande-o entrar.
A secretária dá meia volta e deixa a sala. Logo em seguida Ônix entra em cena falando:
ÔNIX – Que secretáriazinha gostosa essa sua hein, “Dr. Arlan”?!
Arlan é frio com Ônix:
ARLAN – (sendo frio) O que veio fazer aqui?
ÔNIX – Nossa! São modos de tratar um amigo? O que aconteceu que te deixou de mau humor? Enfim… Não quero ser bombardeado pelos seus probleminhas pessoais até porque tenho os meus próprios. Mas respondendo sua pergunta, além de fazer uma visitinha ao meu querido amigo, vim saber como andam as coisas. Então já começou a desviar a grana?
ARLAN – Ainda não/
Ônix se exalta:
ÔNIX – Mas eu não acredito! O que você anda fazendo enfurnado nesse escritório com o rabo preso nessa cadeira? Por que não começou com os trabalhos?
ARLAN – Está muito cedo pra pôr o plano em prática Ônix. Tenha paciência/
ÔNIX – Eu e paciência não estamos na mesma frase, Arlan.
O filho de Orlando levanta-se da cadeira. E começa a andar de um lado para o outro.
ÔNIX – Francamente Arlan! Eu não entendo. O que você tanto espera pra começar a colocar a mão na massa? Me responde uma coisa: Você já tem a senha do computador para fazer as translações da grana?
ARLAN – Sim, tenho tudo o que preciso para colocar o plano em ação, mas/
ÔNIX – (grita) Não fala mais nada! Sai daí.
Ônix expulsa Arlan de sua cadeira em frente ao PC e a ocupa de imediato. Começa a mexer freneticamente na máquina.
ARLAN – O que você está fazendo? – diz Arlan curioso.
ÔNIX – O que você deveria ter feito há um bom tempo.
Minutos depois Ônix cria um caixa dois no computador presidencial da empresa de Orlando.
ÔNIX – Pronto! Agora sim! – e logo sorrir cinicamente.
ARLAN – O que você fez? – pergunta Arlan com um tom de preocupação.
ÔNIX – Nada demais. Apenas começamos a lucrar! – diz euforicamente.
Arlan estuda a situação por instantes e conclui que caixa dois fora criado.
ARLAN – Não vai me dizer que…
Ônix sorrir cinicamente para Arlan.
ÔNIX – É isso mesmo.
Arlan fica surpreso.
Karen ouve toda conversa.
CENA 09/ SÃO PAULO/ VILA MARIANA/ EXT./ DIA
Take da movimentação da Vila Mariana – SP.
CENA 10/ BAR DO WALCYR/ INT./ DIA
Reginária chega ao bar do Walcyr para mais um dia de trabalho.
WALCYR – (grita) Reginária!
REGINÁRIA – Reginária sou eu. Linda, poderosa e exclusiva!
Irritado, o dono do bar dá broncas na piriguete.
WALCYR – (irritado) Reginária…Uma cliente me procurou hoje cedo e me falou que a senhorita foi muito mal educada!
Reginária se irrita e em alto e bom tom fala:
REGINÁRIA – Mas era só que me faltava mermo hem. Começar meu dia com reclamação vinda do senhor. Olha, é incrível como pobre sofre! Sabe o que é seu Walcyr, é que essas suas clientes são muito pão mofado, tá entendendo?
WALCYR – Não eu não entendo não! Eu só quero que a senhora trate todos os clientes do meu bar com dignidade.
REGINÁRIA – Seu Walcyr, e quem é o senhor pra falar de dignidade? O senhor que me paga uma merreca e vem me falar de dignidade?!
WALCYR – Merreca! Eu te pago uma merreca?!
Reginária acena que sim.
WALCYR – (irritado) Meu Deus eu mereço! Eu mereço!
Walcyr deixa o local.
De repente uma cliente de “grande porte” aproxima-se de Reginária.
CLIENTE – Oi. Eu queria/
REGINÁRIA – Querer não é poder!
A cliente irritada:
CLIENTE – (grita) Mas você é muito má educada hem. Cadê o dono desse bar?
REGINÁRIA – (grita) Acabou de sair, meu amor! Corre ali fora que tu pega ele. É bom que tu faz exercício e perde essa banha, né não?
Reginária sai e deixa a cliente ainda mais irritada.
CENA 11/ UNIVERSIDADE/ EXTERIOR/ DIA
Takes Universidade de Direito.
CORTA PARA:
Sozinho, Ivo, filho de dona Yeda, estuda tranquilamente quando é se dá conta que há alguém por trás. Ele se vira e dá de cara com seu professor, o Pollo, que estava a observar o rapaz.
IVO – Pollo!
O professor sorrir para Ivo que é retribuído. Pollo aproxima-se de Ivo.
POLLO – Posso sentar?
IVO – Claro!
Pollo senta-se.
POLLO – Estudando?
IVO – Pois é… Dando uma revisada no conteúdo de ontem.
POLLO – Faz bem.
Há um longo silêncio e troca de olhares entre os dois.
POLLO – Sabe Ivo, me mudei a pouco tem aqui pra São Paulo e a única pessoa que realmente conheço é você. E estive pensando: Agente poderia sair uma noite dessas.
IVO – (surpreso) Sair?
POLLO – Mas claro! Você é atualmente o único amigo que tenho. Foi a primeira pessoa que conheci. E digamos assim, que tenho mais intimidade.
O filho de dona Yeda sorrir.
POLLO – Então… Aceita meu convite?
Acompanhado de um lindo sorriso, Ivo responde:
IVO – Claro. Por mim tudo bem!
Pollo sorrir após ouvi o sim do estudante.
POLLO – Então… O que acha da gente sair hoje à noite? Se você não tiver um outro compromisso, é claro.
IVO – Não tudo bem… Por mim tudo bem.
POLLO – Ótimo!
O sinal toca e Ivo tem que voltar pra sala de aula.
IVO – Bom… Eu tenho que ir.
POLLO – Tudo bem! Vemo-nos hoje à noite, então!
Os dois se despedem com um aperto de mão.
CENA 12/ EMPRESA SCARION/ SALA ARLAN/ INT./ TARDE
Ônix diante de Arlan.
ÔNIX – Bem… Já resolvi o que tinha pra resolver aqui. Agora tenho que voltar para o meu escritório. Preciso preparar toda papelada para a compra da minha futura ilha.
Ônix sorrir cinicamente.
ARLAN – Como? E o Egídio?
O filho de Orlando responde friamente:
ÔNIX – O Egídio não existe mais. Ele não está mais entre nós. O Egídio virou cinzas. – e logo se abre um sorriso no rosto do filho de Orlando.
Arlan fica chocado com a revelação.
ARLAN – Ônix, você… Você matou o Egídio?
De repete, os dois são surpreendidos por Magnus que entra em cena pela porta.
ARLAN – (surpreso) Magnus?!
MAGNUS – Desculpa Arlan, não sabia que tinha visitas.
O empresário reconhece Ônix e diz:
MAGNUS – Nós nos já conhecemos?
ÔNIX – Sim. Eu sou filho do seu amigo, o Orlando Kuhn.
Os dois se cumprimentam com um aperto de mão.
MAGNUS – Sim, é verdade! Ônix…
ÔNIX – Isso! Ônix Kuhn.
MAGNUS – Arlan, por que não me disse que conhecia o filho de Orlando?
O noivo de Aléxya dá de ombros.
Ônix olha seu relógio de pulso e diz:
ÔNIX – Bem… Já fiz o que tinha que fazer. Agora tenho que ir. Se me permitem.
Ônix se despede de Arlan com um abraço e um aperto de mão.
ÔNIX – Tenham um ótimo dia. – e logo deixa a sala.
Magnus diante de Arlan:
MAGNUS – Então meu rapaz, preparado para pra viajar.
ARLAN – Mais ou menos.
MAGNUS – Preocupado com a viagem Arlan?
ARLAN – Não Magnus. Com a viagem não e sim com essa tal reunião que nos aguarda. Até agora você não me disse nada relacionado… Do que se trata essa reunião?
MAGNUS – Quando chegar no momento certo você saberá. Mas não se preocupe não é nada demais.
Momento de silêncio.
ARLAN – Tudo bem então.
MAGNUS – Bom, agora tenho que voltar pra casa pra poder assim preparar minha mala. Nos encontraremos no aeroporto. Não se atrase.
ARLAN – Não se preocupe. Não irei m atrasar.
Os dois se despendem com um aperto de mão.
CENA 13/ GRUPO KUHN/ RECEPÇÃO/ INT./ FIM DE TARDE
Monique digita freneticamente em seu computador. Eis que é surpreendia por Orlando.
ORLANDO – Monique.
MONIQUE – Pois não, Dr. Orlando?
ORLANDO – Então… Notícias do Egídio?
MONIQUE – Até dado momento não Dr. Orlando.
ORLANDO – Ele entrou em contato? Alguma coisa?
MONIQUE – Nada.
ORLANDO – (preocupado) O que será que aconteceu com o Egídio, meu Deus do céu? Ele nunca foi de faltar um dia qualquer de trabalho.
MONIQUE – O senhor tentou ligar pro celular dele?
ORLANDO – Só dá caixa postal. Alguma coisa deve ter acontecido. O que você acha que deve ter acontecido com ele?
A secretária dá de ombros.
MONIQUE – Não faço a mínima ideia.
Orlando fica ali pensativo.
Ônix entra logo em seguida e percebe que seu pai está preocupado:
ÔNIX – O que foi papai, aconteceu alguma coisa?
ORLANDO – O Egídio meu filho!
ÕNIX – O que tem o Egídio, pai?
Orlando arremata:
ORLANDO – O Egídio desapareceu!
Ele se faz de surpreso e diz:
ÔNIX – Nossa! Desapareceu?! Mas como?!
ORLANDO – Ele não apareceu no trabalho até agora!
ÔNIX – Vai ver que o Egídio estava sobrecarregado e decidiu por conta própria tirar um dia de folga. Quem sabe uma semana, um mês, um ano, uma eternidade…
Orlando retruca:
ORLANDO – O Egídio nunca foi de faltar, muito menos de tirar folga. Ele sempre foi responsável quando ao trabalho.
Orlando fica cada vez mais preocupado com o desaparecimento do colega de trabalho.
ÔNIX – (sendo cínico) Meu Zeus, onde será que o Egídio está numa horas dessas, coitado? E o senhor pai, o que pensa em fazer?
Orlando declara:
ORLANDO – Irei contratar um detetive pra investigar o sumiço do Egídio!
CORTA RAPIDAMENTE PARA:
CENA 14/ MANSÃO KUHN/ SALA/ INT./ NOITE
Orlando diante de dois detetives.
ORLANDO – Simone, por favor, providencie o café.
SIMONE – Sim senhor.
Simone deixa a sala.
Ônix toma a palavra:
ÔNIX – Papai, não precisa abrir uma lata de caviar. Pelo jeito esses dois aí têm alergia a luxo.
ORLANDO – Ônix, por favor. – diz repreendendo o filho.
Os dois detetives entreolham.
ÔNIX – É brincadeirinha, gente!
Orlando inclina-se para o detetive e pergunta:
ORLANDO – Então, quais são as novidades?
O detetive responde e diz:
STÊNIO – Chegamos a um beco sem saída. Nas últimas horas vasculhamos o apartamento do Dr. Egídio, o seu escritório, porém nenhuma pista foi encontrada sobre o seu desaparecimento.
ORLANDO – O senhor está desistindo de achar o Egídio?
O detetive volta a responder:
STÊNIO – Não, desistindo não. Enquanto o inquérito estiver aberto, surgirem novas provas, a investigação continuará. O que vou fazer não é usual, mas o meu amigo aqui – referindo-se ao detetive sentado ao lado – também é investigador.
ÂNGELLO – Ângello Dias, às ordens.
Stênio continua:
STÊNIO – O Ângello é investigador particular. E eu sugiro que o senhor, Dr. Orlando, contrate os serviços dele.
Orlando declara:
ORLANDO – Já está contratado. Não meça despesas.
ÂNGELLO – Obrigado Dr. Orlando.
ORLANDO – Já sabe o que vai fazer?
Ângello responde:
ÂNGELLO – Eu trabalho com a hipótese de que a vítima tenha sido sequestrada e quem sabe assassinada. Alguém interessada em queima de arquivo.
Ônix teme ao ouvir tais palavras e diz:
ÔNIX – Mas que tipo de pessoa você acha que poderia fazer uma monstruosidade dessas?! Sequestrar e assassinar o Egídio!
Ângello responde:
ÂNGELLO – É cedo pra dizer. Com certeza alguém que queria o Egídio fora do seu caminho. Alguém que não foi identificado e que eu pretendo descobrir quem era.
Ônix fica cada vez mais tenso e começa a transpirar bastante. O investigador continua:
ÂNGELLO – Uma pergunta: Alguém próximo que poderia ter interesse em desaparecer com a vítima? Até mesmo algum parente, algum colega de trabalho?
Orlando e Ônix (completamente tenso) dão de ombros e acenam que não.
Suspense.
CENA 15/ MANSÃO SCARION/ SUÍTE ALÉXYA/ INT./ NOITE
Após longo dia de trabalho, Arlan volta à mansão e prepara sua mala para viagem de negócios ao Rio juntamente com Magnus.
ALÉXYA – Eu não posso acreditar que você vai me deixar aqui plantada essa eternidade!
ARLAN – Meu amor, serão apenas dois dias. Não será uma eternidade.
Arlan beija Aléxya e logo volta a encher sua mala de roupas.
ALÉXYA – Você poderia me levar junto.
ARLAN – Eu já disse que não, meu amor. Não será uma viagem a passeio, e sim à negócios.
ALÉXYA – (chateada) Está certo viu.
Arlan puxa Aléxya pelo braço e a beija.
ARLAN – Promete me ligar de hora em hora?
ALÉXYA – Prometo… Mas eu só ligo se você me trazer alguma lembrança do Rio de Janeiro.
ARLAN – Eu prometo. Agora deixa continuar arrumando minhas malas. Caso contrário seu pai resolve me deixar e acabar embarcando sozinho naquele avião.
ALÉXYA – Certo meu lindo.
ARLAN – Amor, quantas cuecas você acha que devo levar?
ALÉXYA – Não sei, leva umas sete, oito. Serão apenas dois dias.
ARLAN – Está certo.
Arlan vai até a gaveta do closet e acaba encontrando as fotos escondidas dele e de Ônix no bar no Walcyr.
Surpreso o rapaz pergunta:
ARLAN – (surpreso) Mas que fotos são essas?!
Arlan mira Aléxya que tenta roubar das mãos do noivo as fotografias.
ALÉXYA – (grita) Me dá isso aqui!
Sem sucesso.
Ele grita:
ARLAN – (grita) Onde você conseguiu essas fotos?!
Silêncio.
Ele insiste:
ARLAN – (grita ainda mais alto) Responde caramba! Onde você conseguiu essas fotos?!
A imagem congela em Aléxya fica apreensiva.
FIM DO CAPÍTULO