Morreu o menino, Jesus!
Inestimáveis horas ocas do ocaso
Morre o menino e toda pureza, o esgoto volta a borbulhar delicadezas infames na roupagem descolada, exalando o amor do novo tempo, amor desértico de investidas, amor de rua e cães, amor de natureza morta, da maçã despencada na cabeça sem eureka ou surpresas, amores vãos, verdadeiras lacunas entre pessoas dançantes em conexões íntimas do mais nada a oferecer. Morre a santidade de um único amor, a vida se materializa intensa nas telas coloridas, enquanto atrás do pincel à pena do pavão benfazeja bem- te -vi em preto e branco.