AZÁFAMA PRÉ-NATALINA
Quando eu era criança, já acompanhava, e na adolescência, comecei a ajudar nesses trabalhos. Lavar as cortinas e cobertores, limpar os guarda-roupas e armários da cozinha e a limpeza geral da casa, dentro e fora dela, eram tarefas às quais minha família, desde o tempo dos avós, se dedicava nesta época do ano. É uma tradição que eu e outros membros da família ainda cultivam.
Certamente, toda essa limpeza e cuidado tinha e tem a finalidade de deixar o ambiente arrumado para a chegada do Menino Jesus e, também, começar um Novo Ano com tudo em ordem. Faz sentido.
Meus avós e meus pais não mais existem, entretanto, esse hábito está arraigado em mim. Junto com minha diarista, a Nina, começamos os trabalhos no início de dezembro. Às vésperas do Natal estava tudo feito e me deu uma sensação boa de dever cumprido ao ver o resultado.
Outro costume que tenho é o de ornar a casa com guirlandas e outros enfeites natalinos. A árvore de Natal não pode faltar e não faltou nem nos dois anos de isolamento pela Pandemia. Nenhum de nós teve Covid e este ano repetimos o costume familiar, com alguns cuidados, pois o vírus não vai desaparecer. Trabalhamos com disposição e agradecimento por estarmos bem, com saúde e esperança de tempos melhores em 2023. A tradição não foi quebrada. Todo ano o pinheirinho artificial sai do alto do guarda-roupa para ornar a sala, junto com o presépio e as luzes.
O apartamento está limpo e asseado e nossos ansiosos corações, que esperaram pela vinda do Menino Jesus, agora esperam pela chegada do Ano Novo. Que ele nos traga paz, saúde e alegria.