Jesus Real

Quem dera o Natal fosse um momento para refletirmos sobre Jesus. O Jesus real, não a caricatura que a religião fez dele!

Primeiro, sobre sua aparência. O Jesus dentro do padrão de beleza europeu, de aparência nórdica e de olhos azuis, contradiz a própria bíblia diz, em Isaías: “Não tinha parecer nem formosura; e, olhando nós para Ele, nenhuma beleza víamos, para que o desejássemos”. Compreensível que Jesus não fosse belo: ele, provavelmente, levava em seu semblante uma mistura de mágoa, tristeza e revolta por tudo que via, vivia e por seu destino.

Segundo, sobre suas práticas. O Jesus das religiões é preconceituoso, mesquinho, vaidoso e materialista - paga dívidas, dá carros, abençoa só os ricos. O Jesus bíblico é totalmente o oposto: ele manda dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus, referindo-se à riquezas. Ele manda não juntar tesouros na terra, onde as traças roem. Ele diz que é mais fácil um camelo passar por uma agulha do que um rico entrar no Céu. Ele expulsa vendilhões do templo. Ele manda que o rico venda tudo o que tem e o siga. Ele reparte o que tem com os pobres. Ele lava os pés dos discípulos.

Terceiro, o Jesus da religião é um moralista incorrigível que condena ao inferno qualquer um que ouse não seguir a moral cristã. O Jesus da bíblia era compreensivo. Ele perdoava prostituta e andava com ela depois. Ele transformava perseguidor em discípulo. Ele levava ladrão ao Céu junto com ele. Ele não fazia distinções quanto à sexualidade, quanto ao gênero, quanto à etnia.

Enfim, meu maior desejo de Natal é que possamos conhecer o verdadeiro Jesus.

FernandoNogueira
Enviado por FernandoNogueira em 24/12/2019
Reeditado em 24/12/2019
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