As eleições municipais batem à porta.
Agora não é possível fugir, os soteropolitanos estão convocados a decidir, votando de forma responsável e consciente, quem deve administrar a capital baiana.
Após o golpe eu considero o discurso acima bastante ilusório, pois, na verdade, nós não escolhemos porcaria alguma.
Um jogo de interesses mesquinhos, obedecendo a uma estrutura fria, egoísta e calculista, decide os destinos políticos do país.
O povo, nessa triste história, atua como um grande palhaço.
* Mas, esquecendo o circo dos horrores e fingindo que nosso voto faz a diferença, seis pessoas querem governar Salvador nos futuros quatro anos.
Rogerio da Luz é uma das opções apresentadas.
Causa agonia ver o rapaz tentando dizer algo durante nove segundos, porém, escutando as entrevistas, fica fácil avaliar a luz das suas idéias.
Alice Portugal protesta contra a cassação de Dilma, segue contando com o apoio do governador, fala que a cidade deve dizer sim para Salvador.
Cláudio Silva está propondo que a população opte por pensar diferente. Apresenta soluções as quais pretendem acalmar todos os problemas, possui, usando as palavras, a varinha mágica fazendo o cidadão sorrir.
Fábio Nogueira, sem decepcionar o radicalismo do PSOL, é o profundo revoltado, aquele que enxerga tudo errado e imagina uma sociedade perfeita caso o povo afaste os ditadores.
Liderando as pesquisas ACM Neto almeja concretizar a reeleição. Tudo indica que vai levar, porém os adversários objetivam frustrar o favorito.
Célia Sacramento era a vice, mas o prefeito escolheu, dessa vez, outra pessoa. Indignada ela lançou a candidatura afirmando que vai buscar favorecer as pessoas pobres e carentes.
Pastor Sargento Isidório diz que agora é a vez do doido.
O cara dança superengraçado, segura um botijão de gás (que promete deixar barato no seu governo), alega pertencer ao gueto, nunca poupa as palavras chulas quando conversa.
* E os vereadores?
Não conheço os atuais candidatos.
Um velho amigo, muito contrário a políticos e à política, me surpreendeu demais entregando um santinho.
Confuso eu disse que não estava entendendo a atitude.
_ Professor, depois eu te explico.
Será que ele redescobriu o espírito de cidadania ou começa a abraçar a velha cartilha a qual acaba colocando farsantes e picaretas no poder?
* Respeitando a conquista de Da Luz, Alice, Cláudio, Fábio, Neto, Célia ou Isidório, desejo que Salvador, cada vez mais, passe a ter diversos motivos justificando o alegre povo correr atrás dos trios elétricos, feliz cantando as toscas músicas lançadas pelas tão ricas estrelas baianas.
Se a mente golpista parar, resta, contente e otimista, esperar.
Um abraço!
Agora não é possível fugir, os soteropolitanos estão convocados a decidir, votando de forma responsável e consciente, quem deve administrar a capital baiana.
Após o golpe eu considero o discurso acima bastante ilusório, pois, na verdade, nós não escolhemos porcaria alguma.
Um jogo de interesses mesquinhos, obedecendo a uma estrutura fria, egoísta e calculista, decide os destinos políticos do país.
O povo, nessa triste história, atua como um grande palhaço.
* Mas, esquecendo o circo dos horrores e fingindo que nosso voto faz a diferença, seis pessoas querem governar Salvador nos futuros quatro anos.
Rogerio da Luz é uma das opções apresentadas.
Causa agonia ver o rapaz tentando dizer algo durante nove segundos, porém, escutando as entrevistas, fica fácil avaliar a luz das suas idéias.
Alice Portugal protesta contra a cassação de Dilma, segue contando com o apoio do governador, fala que a cidade deve dizer sim para Salvador.
Cláudio Silva está propondo que a população opte por pensar diferente. Apresenta soluções as quais pretendem acalmar todos os problemas, possui, usando as palavras, a varinha mágica fazendo o cidadão sorrir.
Fábio Nogueira, sem decepcionar o radicalismo do PSOL, é o profundo revoltado, aquele que enxerga tudo errado e imagina uma sociedade perfeita caso o povo afaste os ditadores.
Liderando as pesquisas ACM Neto almeja concretizar a reeleição. Tudo indica que vai levar, porém os adversários objetivam frustrar o favorito.
Célia Sacramento era a vice, mas o prefeito escolheu, dessa vez, outra pessoa. Indignada ela lançou a candidatura afirmando que vai buscar favorecer as pessoas pobres e carentes.
Pastor Sargento Isidório diz que agora é a vez do doido.
O cara dança superengraçado, segura um botijão de gás (que promete deixar barato no seu governo), alega pertencer ao gueto, nunca poupa as palavras chulas quando conversa.
* E os vereadores?
Não conheço os atuais candidatos.
Um velho amigo, muito contrário a políticos e à política, me surpreendeu demais entregando um santinho.
Confuso eu disse que não estava entendendo a atitude.
_ Professor, depois eu te explico.
Será que ele redescobriu o espírito de cidadania ou começa a abraçar a velha cartilha a qual acaba colocando farsantes e picaretas no poder?
* Respeitando a conquista de Da Luz, Alice, Cláudio, Fábio, Neto, Célia ou Isidório, desejo que Salvador, cada vez mais, passe a ter diversos motivos justificando o alegre povo correr atrás dos trios elétricos, feliz cantando as toscas músicas lançadas pelas tão ricas estrelas baianas.
Se a mente golpista parar, resta, contente e otimista, esperar.
Um abraço!