ENTÃO É NATAL?

Em um passado remoto eclodiu um acontecimento especial: nasceu a Luz, a verdadeira Luz que foi penetrando nos corações e em cada feixe aceito; o conhecimento da paz, do respeito, da caridade, da benevolência do perdão, enfim, de todas as ações contidas no amor.

Desconhece-se dia e mês exato em que tal fato aconteceu, mas um imperador convertido à Nova Luz, por querer trazer o povo para se revestir de Intensa Claridade, resolveu acolher também as celebrações pagãs e como não tinha uma data específica para festejar o nascer da Luz, ofereceu o dia e mês do seu próprio nascimento.

Há forte crença de que realmente aquela Luz raiou de forma divinal. Há ceticismos contrários a tais crenças. Mas, se a Luz é verdadeira ou não, o que importa? Por que não permitir a crença em Alguém que veio somente para fazer o bem, para mostrar ao mundo um modelo digno de convivência? Por que enfraquecer as entregas ao Bem Maior se estas facilitam as vivências num mundo tão conturbado e destituído de paz, onde muitos se entregam a vícios que não só prejudicam suas próprias caminhadas como a de muitos inocentes que não compactuam com essas preferências?