Natal para todos
O Natal de 2013 me preocupou,
Que boba eu sou,
Como nos anos anteriores ele simplesmente chegou,
E como sempre esperanças, ele a “todos” doou.
Ele é advento, tempo de preparação,
Como tal está trazendo sempre a realização,
Nas pequenas coisas feitas.
O Natal realiza o mistério das pequenas coisas feitas.
É uma inquietude incompreensível,
Uma visão corriqueira.
Um descobrir em bobagens.
Ou um encontro inesperado.
O Natal realiza o mistério de pequenas coisas feitas.
É uma ação rotineira, como a limpeza dos armários,
Assim como telefonemas sempre mais escutados.
É uma limpeza de rua com os vizinhos executada.
Depois dela o lanche farto de produtos, todos doados.
São sentimentos, vivências e ações,
De outros modos vividos.
Não é o ter, mas o ser sem qualquer contrapartida.
São encontros, outros nomes na experiência acrescidos.
Valéria, Estefani, Bruno, David,
Vicente, Geraldo, Damiana,
Merinha, Tina, Adriana e Maria...
À noite ápice ainda não chegou, mas é preciso celebrar,
Com nossos preparativos para o Menino espera.
Pois, em pequenas coisas Ele chega, sem as grandes desprezar.
E, em cada encontro simplório Ele pode ali está,
É, desse jeito é melhor estar sempre a vigiar.
Nesse clima de cuidado e de sempre vigiar,
Aí está o Natal e todo seu significado.
Dessa forma no advento, muitas árvores vamos armar,
Quando a noite ápice chega, aos pés dela, muitos risos vamos dar,
Mesmo, que algumas lágrimas, tivermos que, também, chorar.
Chorar não é proibido, nem infelicidade é,
Pois faz parte do nosso mesmo vivenciar.
Quem tem saudades de falta chore, por que não poder chorar?
É a tristeza mundana a, também, nos abraçar
Quem tem saudade de completude chore e ria também.
É a variedade de sentimentos, que não podemos desprezar.
Pois aquilo que foi e deixou saudades, para nós não foi perdido,
Apenas, está entre nós, de outro modo, compreendido.