simplesmente natal.

As músicas anunciam o período de festas.

Os pedidos batem a porta, ignorando os bolsos vazios.

Os presentes nas lojas aguardam para serem levados para casa.

as crianças anseiam pela hora em que poderão rasgar os pobres

embrulhos, tão bonitinhos.

O vermelho impera na noite, enquanto as luzinhas incansáveis piscam alegremente enfeitando as árvores, que felizes por estarem fora de suas caixas ficam pomposas para que todos lhes olhem.

Os mercados lotam, as compras para a ceia enchem os carrinhos que vão para casa satisfeitos.

A espectativa é boa, gostosa e reconfortante, pois nada melhor do que amigos, familia, pessoas que amamos reunidos para um farto jantar. Abraços e beijos daqueles que estão satisfeitos, choradeira daqueles que precisavam chorar, faladeira daqueles que estão alegres, mas que não cabem em si de tanta felicidade.

É hora de renovação, tal qual deve ser feita internamente. Hora de orar e agradecer por mais uma vez poder estar ali, sorrindo, sofrendo, vivendo tudo o que a vida puder lhe dar, sejam experiências boas ou ruins, ainda assim, experiências valiosas.

Mais um natal, mais um ano e a vida vai seguindo a passos largos e firmes. Embaixo dos piscas-piscas a nostalgia de lembranças guardadas, a sensação de deja vú, aquele apertozinho no peito pela ansiedade. Enfim, natal nada mais é do que as lembranças sendo revividas, o passado no presente, a esperança de um futuro, a comida na mesa, os presentes na árvore, a vontade de fazer algo... simplesmente natal.

Faye moncryef
Enviado por Faye moncryef em 06/12/2010
Código do texto: T2656168
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