Carta ao Papai Noel

Querido Papai Noel!

Sei que já sou grandinha para acreditar em ti, mas quero que saiba que creio mesmo assim.

Nunca ti vi pessoalmente, mas sei que você existe.

Quando era criança eu não acreditava em ti, me perdo por isso, eu me achava grande para crê no que não via e se não via, claro, não existia. Agora que cresci eu creio em ti, pois de várias formas eu te vejo.

Naquela época eu te procurava e sonhava em ir ao Pólo Norte só para te vê. Fantasiava que um dia voaria nas suas renas e me perguntava como era possível tantos presentes serem entregues num só dia. – Hoje eu sei como. O senhor põe seu espírito de bondade em várias pessoas, para que elas o ajudem nesse dia a ajudar a quem precisa e nos pais para que comprem os presentes dos seus filhos.

Sempre fui muito levada, achava que por isso o senhor nunca me trazia os presentes pessoalmente, até que um dia me achei crescida e descobri o que achei ser a verdade, e nela o senhor era só fantasia. Mas afinal o que é a vida se não uma grande fantasia? Quem garante que o que eu acho que é real não é só imaginação minha? Eu creio que o Papai Noel existe, mas não da forma como mamãe me dizia, mas de alguma forma mágica e inexplicável, em algum lugar, ou dentro de várias pessoas.

O senhor existe no coração de quem tem esperança e bondade, dentro de cada um que ajuda o seu próximo. Uma pena que muitos só ajudem no natal inspirado pelo seu espírito de bondade.

Quero que saiba que vejo seus olhos nos olhos dos bons e justos. No sorriso que é dado para o que sofre passando-lhe esperança, conforto e carinho.

Vejo-o no que ao menos no natal leva comida aos que passam fome, ou cobertor aos que tem frio. – Pena que só fazem no natal. Devia ser natal todo dia e assim se ajudariam mais gente.

Quero que saiba que amo o natal, não vejo côo festa pagã, ou qualquer tipo de coisa parecida, mas sim, como o dia em que as pessoas ficam mais sensíveis e se importam com seu próximo.

Amo os enfeites de natal, amo as músicas, a paz do natal, a esperança de saber que ainda existem pessoas boas no mundo e crê que talvez tenhamos solução. Amo o espírito de natal.

Por último quero te agradecer por todos os presentes que todas as crianças carentes recebem nesse dia. Sabia que muitas esperam ansiosas por esse dia?

Não sei se vai lê minha carta, são muitas para o senhor lê, mas se lê saiba que nunca vou crescer o suficiente para deixar de crê na magia do natal. E – Não conte isso a ninguém – Ainda sonho em ir ao Pólo norte.