Branca de Neve: A sucessora
Havia uma rainha , de tanto olhar no espelho, se deslumbrava por ser considerada a mulher mais linda de todo o reino. Era casada com o poderoso rei. Contudo, a belíssima mulher, por vaidade e orgulho de sua magnífica beleza, demonstrava completo narcisismo e ausência de empatia. Após dois anos, sentia a pressão de ter um herdeiro, pois não conseguia engravidar. Entediada, planejou o assassinato do marido para obter o controle do reinado. Numa noite, em seu quarto, conversava com um conselheiro, que a ajudaria a cometer o brutal crime. Por sorte, um dos criados passou pela porta e ouviu a conspiração. Rapidamente, o servo avisou o rei na manhã seguinte. A mulher foi condenada à morte por enforcamento, enquanto o conselheiro traidor foi queimado vivo numa fogueira na praça pública, no centro da capital, por ordem do vingativo monarca. Como recompensa, o criado ganhou riquezas em ouro e prata. O rei convidou sua família ao palácio e conheceu as duas lindas filhas do funcionário: Branca de Neve e Rosa. Ambas eram lindas, tanto em aparência quanto em bondade, superando a beleza da perversa e traidora ex-esposa do rei. Porém, Branca de Neve atraiu o amor profundo do monarca. Meses depois, Branca de Neve casou-se com o rei, tendo um casamento longo e agradável. Quanto à filha mais nova do criado, Rosa, casou-se com o amor de sua vida desde a infância, o general Edgar, que, antes de ocupar o prestigiado ofício militar, era um jovem caçador até sua adolescência, antes de ser alistado no exército real. E o reino viveu tempos de prosperidade e glória infindáveis.