John Rochester

...

No saloon havia meia dúzia de cowboys bastante cansados. Uma mosca azul marcava o compasso dos copos nas mesas. Dois ou três pistoleiros aguardavam silenciosos em pontos distintos que a vítima caísse na armadilha. O bartender limpava eternamente seu medidor de whisky. O som de esporas sibilando avisou a chegada de alguém. As portas do bar se abriram para o homem.

"Duas doses", pediu sem rodeio. Rapidamente consumiu o álcool dourado. Pagou com moeda de níquel e se virou devagar em direção à saida. Os olhos por baixo da aba do chapéu se moviam lateralmente ao ritmo dos passos.

Antes de deixar o local, com as mãos ao lado do corpo, levemente arqueadas próximas aos revólveres, disse:

"John Rochester é meu nome, avisem o xerife que estou na cidade."