Sétima noturna.
Não conseguia, definitivamente. A garganta, também, estava seca. Era o jeito. Pelo menos poderia se distrair, fugir daquela imersão de nada da cama. Foi à cozinha, pegou o copo e pôs água, ouvindo, do trajeto, desde seus passos, o som metálico, e a água abraçando o novo lar. Ao beber, era como se todo o seu corpo congelasse. O líquido fervia em frio por dentro. Sentiu um despertar.