A beleza da velhice

Quando nova deve ter sido bonita. Com o tempo, um lado talvez indígena parece ter tomado conta. Nunca vi em nenhuma cabeleira tanta brancura derramada, véu de noiva antiga estendido, muita remessa de lírio-d’água. Sorridente e quase muda, escorria ternura de seus olhos ainda espertos.

Alexandre Anastasia
Enviado por Alexandre Anastasia em 05/12/2013
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