O atraso

Sentado na estação há horas esperando, coração descompassado. Recordações ressurgem, olhar constante nos trilhos, seus olhos brilham a cada trem que passa. Pessoas vão e vem, apressadas, trazendo saudades, recheadas de malas. Se levanta algumas vezes, anda pela plataforma, torna a sentar. Cruza e descruza as pernas diversas vezes, denota ansiedade. O relógio não para. As horas passam ou se arrastam, não sabe mais. A noite chega, a lua aponta no céu e o atraso se torna insuportável.

Simoni R de Almeida
Enviado por Simoni R de Almeida em 06/09/2013
Reeditado em 20/09/2013
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