Onde Estávamos nos Idos de 1941 ?
Uma dona de casa norte-americana entrevistada por um rádio em 1941, foi categórica. " Nós não temos nada a ver com a Guerra deles. Você acha que eu vou deixar meu filho ir para uma Guerra que não tem nada a ver com gente?" Um judeu, sobrevivente, lembrou: " só sentimos o fato de parte do mundo nos esquecer, enquanto nossos filhos eram cortados ao meio, ainda com vida, por facas afiadas dos alemães. "
E 6 milhões de judeus foram assassinados pelos soldados alemães.
E arrematou - " fomos esquecidos por grande parte do mundo. E nosso medo maior é que tudo volte a se repetir".
Ressuscitação do Inferno
Criminosos de guerra nazistas no Brasil
O caso do ex-oficial nazista Gustav Wagner, dentre outros criminosos de guerra que se abrigaram no Brasil após a Segunda Guerra, enseja a discussão sobre o papel do Brasil na trajetória de alguns desses nazistas, que, na maioria dos casos, viveram o resto de seus dias sem serem incomodados nem pagarem por seus crimes.
Há quem diga até mesmo que proteger nazistas era do interesse da ditadura brasileira, o que é altamente questionável. Como tudo o que diz respeito àquele período - nazismo, regime militar e Guerra Fria -, o destino dos ex-oficiais de Hitler depois da guerra envolve acaloradas discussões, o que demanda um olhar mais sereno e objetivo, especialmente quando se fala de Josef Mengele, o Anjo da Morte de Auschwitz, e de Fritz Stangl, responsável por 900 mil assassinatos em Treblinka, dois dos nazistas que escolheram o Brasil como lar.
( Texto de Marcos Guterman.)
A reportagem do Fantástico ( Rede Globo ) identificou que o principal combustível para a explosão do número de células neonazistas no Brasil vem das redes sociais. Durante meses de investigação em grupos privados de compartilhamento de material extremista, jornalistas flagraram mensagens de ódio, compartilhamento de vídeos exaltando Adolf Hitler e manifestações que agora extrapolaram as redes sociais.
Estranho
"Melhor é Ficar Nos Bastidores "
O pontificado controverso de Pio XII durou 19 anos, de 1939 a 1958. Ele foi eleito poucas semanas depois do início da Segunda Guerra, e sucedeu a Pio XI, Papa que estava escrevendo uma encíclica contra o racismo. Mas Pio XII não deu continuidade a ela e nunca teria feito referência aos judeus em seus discursos.
Para muitos, o Papa se omitiu diante do genocídio.
Andrea Tornielli, diretora editorial da Secretaria de Comunicação do Vaticano, argumenta que Pio XII tentou de todas as formas evitar a guerra e que, depois que a Itália entrou no conflito, se dedicou a atuar nos bastidores.(G1)
O número de mortos, na Segunda Guerra Mundial, de alguns países envolvidos no conflito:
Os países que mais sofreram : mortos na II Guerra. URSS. 17 000 000. Alemanha. 5 500 000. Polônia. 4 000 000. China. 2 200 000. Iugoslávia. 1 600 000. Japão. 1 500 000. França. 535 000. Itália. 450 000.
Quanto aos brasileiros, morreram 450 praças, 13 oficiais e 8 pilotos. Foram aproximadamente 12 mil feridos nos combates.( Almanaque Abril, 1999.)
O TEMPO PASSA, E OS DESCENDENTES ?
Quem está no poder nunca pensa em seus descendentes. O que virá depois que o Poder ou a Maldade se perderem com o tempo? A História diz que os descendentes sofrerão na própria carne o que seus pais ou parentes fizeram. Mas, estes, não pensam nunca, pois acham que terão o mesmo poder dos pais, ou que serão sempre protegidos.
Mas eles pagam um preço muito alto, sejam nas escolas, faculdades ou mesmo escondidos em cidades pequenas. Até hoje a caçada dos descendentes continua no mundo inteiro
Um pacto definiu que todos os familiares vivos de Adolf Hitler não iriam ter filhos, com o objetivo de evitar que futuras gerações carreguem o fardo de ser descendente do líder nazista da Alemanha. Ele foi o principal responsável pela morte de mais de 20 milhões de pessoas - entre elas 6 milhões de judeus - na Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A história foi confirmada pelo jornalista britânico David Gardner, segundo informou o jornal israelense The Times of Israel. Gardner localizou, nos anos 90, os descendentes de Hitler e escreveu um livro intitulado “O Último dos Hitlers: A História do Sobrinho Britânico de Adolf Hitler e o Incrível Pacto para Certificar-se de Que Seus Genes Morrerão."
“Eles não assinaram um pacto, o que fizeram foi conversarem entre si. Falaram sobre o fardo que tiveram no passado de suas vidas e decidiram que nenhum deles se casaria, nenhum deles teria filhos. . E isso é ... um pacto que eles mantiveram até hoje."
Um dos que sobraram é o americano Alexander Stuart-Houston, sobrinho-neto do ditador. Alexander, de 68 anos, é filho de William Patrick Stuart-Houston (antes William Patrick Hitler) e neto de Alois Hitler Jr., o pai de Adolf e de William, este com a segunda mulher.
Ao jornal alemão Bild, no início deste mês, Alexander contou que o peso da família é tamanho que um dos últimos membros vivos teve seu noivado desfeito com uma moça judia, após ela saber a origem familiar dele.
Vivendo em uma família tumultuada, com o pai, Alois (pai de Hitler) e a madrasta, Alois Hitler Jr. deixou o lar, foi preso naquele caos, e depois que saiu da Alemanha, conheceu a irlandesa Bridget Dowling, na Irlanda. William Patrick Stuart-Houston é filho de ambos.
Após morar em Liverpool (onde nasceu em 1911) William tentou a vida, aos 20 anos, em Berlim, mas, sem apoio de Hitler, que passou algumas temporadas em sua casa em Liverpool (nos anos 1912 e 1913, fugindo do alistamento militar, foi morar nos Estados Unidos.
William se instalou com a família, em 1946, mudando o sobrenome para Hiller, em Long Island, Nova York. Tempos depois, mudou o sobrenome para Stuart-Houston, possivelmente para se desvincular de qualquer semelhança com o sobrenome familiar e dar um caráter anglo-americano à família.
Ele teve quatro filhos: Alexander, Brian, Louis e Howard. O único que planejou ter filhos foi Howard que, no entanto, morreu em um acidente de carro em 1989. Os três irmãos vivos moram em Patchoque, pequena cidade na costa sul de Long Island (NY), onde nasceram.
Levam uma vida tranquila mas sem nenhuma expectativas de vida ou futuro.
Vivem moralmente acuados e evitam ir às ruas. As crianças vivem com medo das escolas. Em qualquer sinal que possam ser descobertos, mudam logo de cidade.
Segundo Alexander informou ao jornal, os irmãos até pensaram em publicar um livro autobiográfico, relatando a vida dos últimos descendentes do ditador. No entanto, ele conta que logo mudaram de ideia. E, com receio, eles tem medo de explicar a sua vergonha, quando o assunto é a questão de descendência familiar.
Durante dez anos, o Partido Nazista no Brasil — nome dado à seção do partido nazista alemão no país — operou de forma legal e disseminou ideais totalitários e antissemitas por meio de jornais, eventos e até em escolas da comunidade alemã no Brasil. Para alguns historiadores, trata-se do maior partido nazista fora da Alemanha durante o Terceiro Reich (1933-1945).(R7)
E o Brasil ?
Documentos secretos nazistas revelados em 2012 por autoridades alemãs indicaram que cerca de 9 mil militares e colaboradores do Terceiro Reich fugiram para a América do Sul após a guerra.
Destes, cerca de 5 mil ficaram na Argentina, apelidada de "Cabo da Última Esperança" pelo famoso "caçador de nazistas" Simon Wiesenthal.
O Brasil acolheu de 1,5 mil a 2 mil criminosos de guerra), e o Chile (que recebeu entre 500 e mil). (BBCNews)
Seixos de Amor
São desejos meus, extrovertidos,
que formam casulos de desamparos,
e ordenam a imediata retirada
dos meus avessos e parecidos.
Formo par de descalsos,
é meu entrevero na guerra particular,
entre a flor que adorna
e a rosa que alço!
De vez sou assim:
cégulo e armênio,
sem causa própria.
Pois não!Só ardem em mim!
Sou vista grossa mas não
entorto.
Sou parte da paisagem
mas não choro!
Cadê você?
Perdida de novo
dento do espírito calvo?
Largada dos bons deuses
que a toda hora se renovam?
Se partiu, foi de graça,
ninguém pediu.
Alma universal vive agruras
de um tempo que já revivi.
Borda em mim seu espaço.
Não custa costurar o perdão:
ele tem duas alças,
um cálice de vinho,
e uma ombreira
de vidas,
que já morreram,
mas no meu corpo de aço,
renascem vindo e indo.
É a agonia dos seixos de março!
Me deixa cambaleante
de sentidos.
Sou pouco, mas fraquejo,
ao saber que perdi, arrependido,
um único beijo dado por amor.
-Ai Arquejo!
Afinal ela é filha da selva,
que fica lá no fim do mundo,
ou rasa e pálida relva
que nem tem flor
de amor ?
Último da Fila Amando Mae West
E quanto mais tempo passa, mais poço e fundo ele fica.
Uma coisa leva à outra. A mesa leva à toalha, e à ânsia e no sótão. Bate três, sem coelho e sem cão. Chegam John e Scott e soltam pólvora.
Adormecem no colo de Ava, Débora, Brigite e Ava. Ah! Pipocas trás o primo desdentado. Um sonho azul, meio belga. Robin e Marian de bruços catam uvas. Mae West , de branco se sufoca nos braços de abraços.
Não é sonho . E todos dizem : "avante John, duela", trás meu sonho de volta.
Sai do barro às seis em ponto, com oito músicos de cada lado,um mecânico, um pão, uma botelha de vinho. Ela, vestida de pano, me levou, sem graça, sem duvidar. Perto do seu abismo me serviu torta de leite e mingau de trigo e mandioca.
Era meu tempo.
Mas no brejo, descalço, fiz ela rainha de todos os sermões e dona de todos os pecados. Se sobrou, foi em vão.
E estas lembranças do tempo de barro, de calças curtas já estão na soleira da porta. Pedem para entrar. São rascunhos de memória curta. E ela na cadeira de cedro, vestida de rosa me pediu pra sair.
E da porta, passa a carrocinha e leva tudo.
De mim só restam lembranças de pés de barro. Ninguém mais entra, ninguém mais sai.O filme queimou, a máquina parou, as luzes se acenderam.
E assim foi mais um domingo, a matinê que a gente não esquece, sonhando brando com Marilyn ou torcendo pela pólvora infalível de John. E Mae West nos dá um último beijo que vale para o mocinho e para nosso sonho.
" Uma coisa leva a outra e, de repente, as pessoas envelhecem, e ai você é esquecido. E ai, você começa a esquecer ..." (Filósofo Jean Patrick )
Feliz Por Tentar
Desfaço compromisso,
arreio o pensar
na paisagem,
ou no próximo
que pede passagem;
desmnto minhas coisas
em praça pública;
rebuliço as crianças
com minhas quinquilharias.
Sou feliz por tentar.
Sou absorto e de rentidão.
Não faço por menos,
mas quando não
há milagres
tenho que
me retirar.
Sou compasso de flores,
jardins desfeitos pelo rústico
vento norte.
Mas ainda sou um pouco
de ser.
Tão difícil - só um louco!
Então, num soslaio de
esperança,
me arrumo de prumo
com vasto lastro de perfumes
e vou a procura dela.
Escondida am alguma
parte do corpo dela
fica o passado
- tão distante -,
camuflada de espíritos
das coisas do mundo.
E sei que não vou encontrar:
na minha vida só me
deparei com rastros, e
apanágios coloridos
de morte.
E, assim mesmo,
fico feliz por tentar,
mas sabendo que nunca vou encontrar.
Tudo Sem Início e Fim
Tudo como se fosse novo:
a palha, o rústico, a forma.
Tudo como se fosse de uma vez
só:
o breu, o cáustico, a solda.
Lampeja: você se envolve e
quando acorda
não percebe
a perca de seu vôo.
Você planeja sua vida em
ritmo de aluguel.
rende mais sal do que
o pleno açúcar.
Depois, não vá rastejar:
o chão é bruto,
não tem ângulo,
você é a forma
sem conteúdo!
Dá de lá, pega daqui,
tudo numa rifa infernal,
onde as coisas do coração
ficam especiais,
lentas e sombreras.
Se você quer ser você
já não pode, porque o
vazio já tomou
seu lugar.
E se você é o anfitrião da dor,
menos mal.
A fruta não sola a terra,
o sol não vinga sua força,
a sombra reina soberana:
em sua última peça.
Tratado do sol e do nó,
arguto sistema de nós dois.
Quando você partiu
nos deixou, só
e abriu uma avenida de vazio.
Mas se a vida vale alguma coisa,
mais vale sem você.
Fica tudo vazio,
sem bordas,
chameado de
falsa sinceridade:
é troco enganado,
é voz engasgada,
é muro de pedra.
Assim, pra te alcançar outra
vez,
só mesmo da outra vez,
quando o mundo cansar
de dar voltas,
e parar de repente.
Ai será a volta
do reino canelado
na minha vida
já tão amargurada!
A solda arde,
o sol queima,
a saudade é faina e dor
e o amor entrou ríspido
por uma porta
e saiu por outra.
(Poesia dedicada à Ticiana)
Dançando nas Estrelas
É tão difícil escrever para você como é tão difícil escrever igual a você.
Se não é letra de música, é ensaio de amor.
Vibrante e colorida você só ganha dentro de uma forte luz por anseios e rarefeitas faltas que sobram em qualquer ser humano - o escuro no claro.
Mas isso não descontenta. Você nasceu poetisa, meio extraterrestre, contendo em seus lábios um jorro de palavras nascentes que confortam e atiçam a imaginação do mais pobre dos incautos.E assustam os que não se limaram nos arcos do amor.
É tão fácil entendê-la como é plenamento possível suportá-la até o limite que a magia do amor alcança.Sempre atiça e vivaz.Você é suportável até o limite do mais profundo e denso céu.
Essas palavras são suas, escritas por um velho carpinteiro de palavras que jamais lhe alcançam, pois, além de ávida-mulher de três estrelas é também tão perdoável e conquistável como a mais augusta das madrinhas que pousam a cabeça de seu homem e sussura junto às estrela:"Esta é minha vida".
O que você é o seu esplendor é que você que cria e dá vida, torneia, amacia, aproxima, acalenta, seduz e impõe uma única condição: que aquele que te afaga jamais saia de seu lugar para a entrada de outro personagem - não tão afago.
O que você não entende é que você é a própria geradora da luz, a fornecedora de forças a sedutora loquaz de palavras tão gentis que até a leve bruma da noite você consegue torná-la de pleno sol e calor.
O que há de tão especial em você que do céu jorram palavras de bênçãos?
Tão grande mulher que de palavras faz sua guerra, mas de coração planteia amores que jamais são divididos.
O que há de tão especial em seu esplendor? Talvez você não saiba, mas os dotados pelos deuses criam maravilhas só em olhar, só em pensar. Com a pena e a tinta você reduz a mais omisa miséria, ao seu esplendor, ao mais profundo amor.
Guerreiro de Renda Velha
O medo avança diante da noite. Eu, sofrido e pávido, me escondo entre as poucas luzes que me restam. As lembranças vão e vem. Latitudes de amor!
Os sonhos me sacodem toda a noite como se fossem embrulho desenganado de Natal.
Mas o medo - ah! este existe e, por trás, dele, uma eternidade de perguntas, cujas respostas não alcancei.E se as tenho, tenho lá medo de sufragá-la à minha vista - parte do coração!
Se me escondo, me acham; se me acham trazem em bolsas flapos e solidão. Se sou fruta-doce, sou comida de reis falidos.Mesa posta. Princesas fastiadas de calor e desventuras me afastam de sua beleza!É quando a solidão bate à porta e não faz mais perguntas!
Uma festa no sozinho acizentado é uma parte dela.
O que ficou, ficou para atrás. Mas o que vem pela frente é tudo o que ficou atrás. De repente, ele vai chegando.Igual a uma estrela nascer.
O que está presente são lembranças, fáceis de lembrar,trocar e até perder. Fáceis e rútilas para chorar.Difíceis de entender!A uma criança correr e sonhar.
Não faço por menos,sou forte, mancebo de dois séculos; sou guerreiro de duas flechas. Uma para saudar os nobres, outra para guardar o caminho da eternidade.
Se sou guerreiro, minha tenda velha ficou. E se vivo sozinho é porque me acautelo de milagres; as entradas estão esgotadas para as coisas santas e as portas estão cerradas.
Se ofereço, me negam. Se me compram, compram aos pedaços e meio.Vou vago caminhante a procura de cachoeiras maravilhosas e pássaros encantados.
Ah! a fadiga!Já estou interditado e premente de esperas. Sou rápido e fugaz.
Atendo todo mundo! Mas na hora de chorar vou para um canto de mais sombras. - minha companheira sem nome!
(Poesia dedicada à Ticiana)
Nascida Pra Ser Flor
Flor de ramos,
que brilha, que dança
ao vento,
for de estação,
que reluz alva
beleza,
que resplande ao céu,
castiços colorido:
polen nascida para ser flor.
Flor de maio,
agiganta sua luz
à luz do sol,
o faz de feituras,
de rosas sem brumas,
cuidada pelo homem
amada pelas mulheres.
Flor que é flor,
que de mim faz a arte,
que pincela a alma
de várias paixões e
um só desejo.
Que de novo
te faça vida!
Recolhe o talvez
e caminha para o
meu céu
agora vazio sem
sua luz.
Azuléia dos prantos,
cumpre o desejo,
pois
ninguém é amor
pra sempre !
(Poesia dedicada à Ticiana )
Vivendo em Atlanta
Três passos
e nenhum adiante.
Formas de andar pela vida
sem se atropelar
em memórias
ou escadarias
sem glória.
Forma de andar
sem olhar para trás,
não ver os escusos
e as abóbodas de luzes
que foram um arco
gigantesco na memória
de três passos e nenhuma argola.
É meio inglório, senhor,
se quer que o diga,
é inglório não ter mais
nada na vida do que andar
pra trás na fúria da memória:
ingrata e alada!
Não há tempo a
perder mas existe ainda
algum tempo por lá.
Não há dias a desmerecer
se lá existem ainda
o carinho e o entenecer.
Falo de homem para
homem, pra quem quiser
lá escutar:
essa vida é de três rodas,
três mocinhos e mil bandidos
que assolam a memória da gente.
Pra viver bem, viva meio sozinho,
sem pérgulas ou ornamentos,
pois você se perde
e pra achar é difícil:
é cheio de nódoas
e coroas de Bonfim.
Se quero morrer?
Mais ou menos!
Se quero viver ? Muito mais do que menos !
(Poesia dedicada à Ticiana )