A flor da mocidade.

Como flor que enfeita o campo nasceu.

Não veio borboletas, nem abelhas ou colibri.

Nem a mão de um ser amado a colheu.

E na essência de uma efêmera florescência.

Seu perfume exalou, sua beleza ofereceu.

Terreal na imanência, surreal na existência.

Como erva nasceu em bela cor floresceu.

Beijou o campo, metamorfoseou o panambi.

E no tempo da mocidade na mão da bela, morreu.

(Molivars).

Molivars
Enviado por Molivars em 23/06/2018
Código do texto: T6372208
Classificação de conteúdo: seguro