A flor da mocidade.
Como flor que enfeita o campo nasceu.
Não veio borboletas, nem abelhas ou colibri.
Nem a mão de um ser amado a colheu.
E na essência de uma efêmera florescência.
Seu perfume exalou, sua beleza ofereceu.
Terreal na imanência, surreal na existência.
Como erva nasceu em bela cor floresceu.
Beijou o campo, metamorfoseou o panambi.
E no tempo da mocidade na mão da bela, morreu.
(Molivars).