Em Busca Do Novo!
O que fazer quando tudo te parece igual,
Sem a beleza do novo e o encanto da descoberta,
Sem aquela leveza que te leve à explorar?
Quando tudo parece tão comum, habitual,
Sem o encanto do diferente, sem um sinal de alerta
Que te leve à sensação de se apaixonar?
Quero mistério, sem que seja desigual
E que, eu possa dormir com a porta do quarto aberta
Que ele bata e me diga que quer entrar
Preciso de algo diferente pois, afinal
Quero mudanças mas, quero a precaução da hora certa
Para que eu possa então, me despertar!
Dorinha Araújo
Interação do amigo poeta
Fernando A Freire
Descrevemos o caminhar permanente das águas -
doçura feminina que rola saltitante em forma de
bailarina, à procura do seu par no salgar do mar.
Vê-se que não é esse encontro das águas o fim de um espetáculo natural.
Juntam-se, misturam-se e se experimentam,
como se desconfiassem de algum sabor novo no outro.
Por fim, se reproduzem em forma de nuvens que,
Se despejam nos campos, noutros lagos e buscam outros rios.
Fica assim caracterizado o desafio do recomeço de tudo,
sempre, agora implícito no teu texto: "Em busca do novo".
Buscar novos caminhos é, na verdade, algo mais palpitante.
Obrigada Fernando pelo carinho da presença e, pelos belos versos com os quais, me presenteastes!
Bjo
Dorinha Araújo