Se está rua e se o seu amor fosse meu.
Das cantigas de roda do tempo de criança,
Uma se faz viva no meu tempo presente.
Não sou dono da rua, só o sentir inda dança.
Ainda não tenho brilhante para rua ladrilhar.
Só este peito apaixonado e eterno infante,
Alegremente ainda espera alguém passar.
E no bosque florido do meu sentimento,
As vezes sopra o vento gélido da solidão.
Não é um anjo é você no meu pensamento.
Com seu lindo sorriso a encantar meu coração.
E este meu coração guarda com ele um alento,
De que me queiras bem, como no fim da canção.
(Molivars).